quarta-feira, 4 de novembro de 2009

ALMAS GÊMEAS

O PSDB está querendo a cabeça do marqueteiro do Serra, Luiz Gonzáles. Ele tem sido o marqueteiro de Serra, do Kassab e do Alckmin nos últimos anos. Nessa empreitada, é sócio de Gilnei Rampazzo, marido da jornalista Eliane Catanhêde, da Folha de São Paulo. Pelo desespero dos tucanos e do seu rabo, o DEM, as pesquisas feitas às escondidas pelos partidos não devem estar boas para o Serra, ao contrário do que propaga o dono do IBOPE. Eles não enxergam que o problema não é só marqueteiro, que é ruim: o candidato é péssimo. Desde 2002 FHC tenta emplacar Serra na presidência da República. Segundo o PSDB, Luiz González não entende do resto do Brasil, só conhece bem SP. Mas quem deveria conhecer a fundo os problemas do Brasil, de norte a sul do país, não seria o eterno candidato Serra? Como ele quer governar um país como o Brasil, com sua imensa diversidade regional, se mal e porcamente conhece São Paulo? "Numa campanha majoritária, o marqueteiro não é tudo, mas é quase tudo. Não podemos errar", disse o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), aconselhando uma escolha meticulosa. Deveriam escolher melhor o candidato. Se o candidato é ruim, como Serra, ainda tendo que arrastar FHC, seu mentor, para o palanque, não há marqueteiro que dê jeito. FHC é o guru mala do PSDB: quando ele abre a bocarra o candidato perde votos. Como Alckmin, no segundo turno de 2006. Alckmin perdeu muitos votos no segundo turno graças à presença de FHC no palanque, na propaganda eleitoral. Até o boçal-mór Roberto Freire, do PPS, amigão de FHC, pediu que Serra se afaste de FHC na campanha eleitoral. Serra foi ministro de FHC no planejamento e na saúde, é do partido do qual FHC é presidente de honra, o PSDB. Serra é pupilo de FHC, como separar essas almas gêmeas?
Jussara Seixas


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