Agência Estado: Com temperamento forte e fama de "durona", a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ensaia novo passo na coreografia para 2010. Na versão "Dilminha paz e amor", a candidata do PT ao Palácio do Planalto vai adotar agenda mais popular nos fins de semana, a partir deste mês, e já está treinando o "lulês", como ficou conhecida a linguagem coloquial usada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus discursos.
"Dilminha" - A estratégia criada sob medida para produzir uma espécie de simbiose entre Lula e Dilma nos palanques já virou motivo de brincadeira no grupo de conselheiros da ministra, que se reúne semanalmente para traçar diretrizes políticas. Bem-humorados, eles chegaram a bolar um slogan rimado, que dá o tom da propaganda a ser feita pelo presidente nos comícios de 2010: "vote na Dilminha, a sua candidata e a minha." Lula a chama mesmo de "Dilminha", mas foi o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, quem primeiro adotou o apelido na Esplanada. "Não fala assim comigo que eu gamo, Dilminha", dizia ele, em público, toda vez que a chefe da Casa Civil ameaçava lhe dar uma bronca federal.
Dilma substituiu o tradicional "senhores e senhoras" por "companheiros e companheiras", esforça-se por traduzir os números do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o cotidiano da população e vira e mexe recorre ao bordão que os brasileiros não se cansam de ouvir na boca do presidente, como "nunca antes neste país". Na tentativa de se aproximar do público feminino, a ministra também aprendeu a bater na tecla do preconceito contra a mulher e abusa da retórica sobre o "aconchego do lar" quando apresenta o programa Minha Casa, Minha Vida, que usará como plataforma de campanha. A "família" é personagem constante nos discursos de Lula, mas até mesmos petistas observam que Dilma não tem a mesma espontaneidade ao falar da vida real.
"Dilminha" - A estratégia criada sob medida para produzir uma espécie de simbiose entre Lula e Dilma nos palanques já virou motivo de brincadeira no grupo de conselheiros da ministra, que se reúne semanalmente para traçar diretrizes políticas. Bem-humorados, eles chegaram a bolar um slogan rimado, que dá o tom da propaganda a ser feita pelo presidente nos comícios de 2010: "vote na Dilminha, a sua candidata e a minha." Lula a chama mesmo de "Dilminha", mas foi o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, quem primeiro adotou o apelido na Esplanada. "Não fala assim comigo que eu gamo, Dilminha", dizia ele, em público, toda vez que a chefe da Casa Civil ameaçava lhe dar uma bronca federal.
Dilma substituiu o tradicional "senhores e senhoras" por "companheiros e companheiras", esforça-se por traduzir os números do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o cotidiano da população e vira e mexe recorre ao bordão que os brasileiros não se cansam de ouvir na boca do presidente, como "nunca antes neste país". Na tentativa de se aproximar do público feminino, a ministra também aprendeu a bater na tecla do preconceito contra a mulher e abusa da retórica sobre o "aconchego do lar" quando apresenta o programa Minha Casa, Minha Vida, que usará como plataforma de campanha. A "família" é personagem constante nos discursos de Lula, mas até mesmos petistas observam que Dilma não tem a mesma espontaneidade ao falar da vida real.
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