terça-feira, 10 de novembro de 2009

Para Dilma, governo Lula 'dá de 400 a zero no anterior'

Agencia Estado - RIO - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu ares de campanha nesta tarde, ao ser madrinha do lançamento de um navio do estaleiro STX, que servirá de apoio à OGX, empresa de petróleo e gás fundada pelo empresário Eike Batista. "Nosso governo dá de 400 a zero no anterior", disse Dilma, logo após defender em palanque a continuidade do governo Lula.
A ministra mencionou a recente polêmica gerada pelas críticas de políticos tucanos ao atual governo. "Entendo o nervosismo. Depois que falam tudo o que querem, dizem ''agora não vamos polemizar''. Tudo o que quero é comparar. Tomamos gosto pela coisa", disse Dilma, apontando algumas situações em que, para ela, o governo atual se saiu "muito melhor" do que o anterior. "Diante da crise, por exemplo, o governo anterior aumentou tributos e juros, reduziu investimentos e deprimiu o País. Nós, pelo contrário, reduzimos IPI e juros, e aumentamos investimentos, gerando empregos", afirmou.
Comparações
Dilma ainda falou sobre a questão social, que seria "um marco deste governo". "Comparar o Bolsa-Família, que atende a 11 milhões de pessoas, com o vale gás do governo anterior é patético", disse, citando ainda que foram gerados quase um milhão de empregos, e que a indústria naval renasceu neste governo. "Antes, o setor estava em processo de estagnação. Não só estamos gerando demanda dos estaleiros existentes como de novos, que estão sendo construídos", disse. A ministra esteve no palanque ao lado do governador Sérgio Cabral, que a destacou como comandante numa época em que o Rio está de "alto astral". Também no palanque, o empresário Eike Batista elogiou Dilma. "Esta embarcação tendo Dilma como madrinha vai ter muita sorte". Em rápido discurso, Eike Batista salientou que a OGX vai fazer encomendas no País, gerando mais empregos e qualificando à mão de obra.

7 comentários:

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

A Sra Dilma esta elogiando o Governo anterior, não tem parametro para o Governo anterior, ele so privatizou.
CAMPANHA
Os blogs devem fazer uma campanha para FHC-368, responder por seu Desgoverno entreguista.
CADEIA JA PARA FHC-

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

Olhe neste link o quadro comparativo,
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/o-quadro-do-fbi/
A Dilma esta elogiando o Governo anterio do FHC-368, 368 é o numero da conta que Daniel Dantas abriu em paraiso fiscal.

Pedro Bueno disse...

Quem fica muito indignado com as falas da Ministra é Carlos Alberto Piotto. Haja inveja! Ele é âncora por duas horas e o que se tem de recalques com Lula e a Ministra é coisa do outro mundo. Seus convidados para opinar sobre certos assuntos do governo. São todos cartas marcadas e ainda pensa que todos os ouvintes são idiotas que não percebem isso.

Anônimo disse...

Serra cai e a Dilma cresce, só isto é o suficiente para deixar os tucanos atordoados, e agora que a Dilma começou a bater neles é que vão ficar doidos, pois já estão até brigando dentro do próprio partido, como é o caso do Serra e Aécio.
Vamos ganhar fácil desses Psdbestas.

Anônimo disse...

Meu artigo lá no www.penetralia-penetralia.blogspot.com em resposta ao Para onde vamos:


quarta-feira, 11 de novembro de 2009
FHC: Um liberal impopular
Leio o artigo de FHC no Estadão e comento aqui. Já li vários livros dele. Diferente de discos antigos de Caetano, livros antigos de FHC não são lidos com prazer: é um tudo um linguajar soporífero, irritante, ora acadêmico, ora bacharelesco. Não é estudado mais na área de Ciências Humanas. A campanha de Geraldo Alckmin não contou com sua pessoinha impopular: conselho de marqueteiros...

Já esse artigo ("Autoritarismo Popular") não é sociologia propriamente; é um panfleto de agitação e propaganda a favor de seu partido, o PSDB. Lula não pode escrever artigos assim; os que ele escrevia no Zero Hora me pareciam ser escritos com ajuda de um ghost writer.

FHC fica, então, numa posição de superioridade. O artigo enfeixa inúmeras críticas e palpites, sempre dizendo como "deveria ser", sempre professoral. FHC foi o professor de Lula, e não Brizola. No entanto, o artigo não tem uma teoria geral sobre o governo Lula tal como FHC apresentara em 2002, dizendo que seria parcialmente a volta do "nacional-estatismo", conceito que ele usou e abusou nos anos 70. Ele não acusa Lula de nacional-estatismo, talvez porque tema maus fluidos geiselistas. Para ele, o imperialismo é um tigre de papel: piratas, só na Somália.

Anônimo disse...

Nas queixas dele, genéricas, me espanta a queixa a respeito das compras de aviões para o exército. Todo mundo que eu encontro e que é do exército queixa-se do armamento sucateado, ultrapassado, dos riscos grandes, etc. FHC irritou-se especialmente com isso, por questões freudianas, quem sabe: o pai dele era o general Lêonidas e era ligado a Getúlio Vargas. Esse artigo gorduroso só pode ser entendido à luz de informações de bastidores encontráveis na web: a IV frota americana voltou à ativa, por isso a compra de armamentos no Brasil, fora as bases e a tensão entre Colômbia, Equador e Venezuela, que já valeu a invasão do Equador; isso pode perfeitamente ocorrer na nossa fronteira, por que não?

O autoritarismo, em si, estaria ligado à excessiva proximidade entre governo e Vale do Rio do Doce, governo e MST, e por aí vai. Ele elenca vários exemplos sem nexo.
Quando fala em Dilma, sempre sem citar seu nome, aí é que se sente a alma tinhosa, invejosa e venenosa desse artigo: Dilma é chamada de "claudicante". Só faltou chamar de "câncer no palanque". Impopular, FHC odeia a ideia de ter de negociar com o PT uma nova derrota. FHC teve apoio da máquina em 94, em 98, em seu governo também ocorreu promiscuidade entre o público e privado, corrupção, etc. Vide Daniel Dantas e Eduardo Azeredo. Esse é um artigo que se perde em um narcisismo de pequenas diferenças. FFHH tem uma obsessão com o dedo faltante de Lula. Ele fez campanha com cinco dedos e agora chamou a indicação de Dilma de "dedaço".

FFHH quer uma competição fálica com Lula, quem sabe na suposição de que, assim como não tem um dedo, Lula talvez não tenha pênis...

Existe uma questão de estilo dele que me irrita sobremaneira. Fora imaginar, ao ler esse texto, ele falando essas coisas com aquela boca mole, "de gamela", como dizem seus adversários. Ele usa aspas a torto e a direito: "entreguista", "privatizadas", como se isso não existisse.

A maior preocupação, obsessão mesmo, nesse artigo, é a possível reversão das privatizações via fundos de pensão, sindicatos e governo, a reestatização; no fundo, ele não se preocupa tanto com a sucessão e sim com seu "legado", sua "herança maldita", que é uma possibilidade que, felizmente, surge no horizonte, vide governo Obama.

O pior é quando chega o final do artigo e essa qualificação neoboba de "subperonismo". Perón foi um estadista destacado entre os únicos dessa estirpe da América Latina e ombreia com Bolívar, Vargas, Fidel Castro e outros. Historicamente será sempre mais importante do que Fernando Henrique Cardoso, que desaparecerá e comerá poeira da História. Se Lula é subperonista, Cristina Kirchner, então, é super-peronista, hiper-peronista, Nestor Kirchner, super-hiper-peronista?

Isso me faz lembrar a frase que finaliza a tese dele em 1964, que contava com o pai do Xyco Buark na banca: subcapitalismo ou socialismo?

Subcapitalismo, né, FHC, subcapitalismo...

E o pior é ele cobrar prévias no PT, sendo que no PSDB elas também não existem e a indicação é, também, através do bico de alguns tucanos da cúpula.

Fica a cobrança: FHC, aqui em Minas queremos prévias no PSDB entre Aécio e Serra!

Anônimo disse...

Dou Dilma, como fui Lula. Se a cobrança é por pessoas portadoras de diploma universitário, tão tá bão. Dilma, passe a "Serra" no picolé de...(de quê mesmo?)Ah, de limão...