Elio Gaspari, da Folha de São Paulo
Por DiAfonso*
O jornalista Elio Gaspari defendeu em sua coluna que a melhoria nas condições de vida do população brasileira - ou do "andar de baixo" como costuma chamar o povo - não se deveu, exclusivamente, ao Presidente LULA e ao PT, mas a FHC e ao PSDB também. Segundo tenta demonstrar Gaspari, o êxito na inclusão das camadas mais pobres da população é resultante na aplicação de políticas públicas tanto da era FHC (1995-2002) quanto do governo LULA. Os louros desta magnífica conquista, desse modo, devem ser repartidos. Baseado no estudo comparativo do professor Cláudio Salm, o jornalista da Folha de São Paulo afirma que "Desde 1996 a linha da melhoria da vida do andar de baixo é contínua, sem inflexão petista", isto é, LULA e o PT continuam a executar, sem desvio, o programa de governo de FHC. O citado estudo, no qual se apoia Elio Gaspari, leva em consideração os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE) de 1996, 2002 e 2009.
Há dois fatores interessantes nisso tudo: o primeiro, que Elio Gaspari não cita em sua coluna, é a afinidade partidária do professor Claudio Salm (veja postagem abaixo); o segundo é em que site as afirmações de Elio Gaspari foram parar (veja link abaixo). Claro que este segundo fator pode até ser desconsiderado, mas o primeiro, não.
O REPRESENTANTE DE SERRA (EM 2002)
Por Reinaldo (o outro)
Os tucanos ficaram assanhados com uma "análise imparcial" do Professor Claudio Salm sobre quem fez o quê pelos pobres do Brasil... Antes de verificar o resto, quis verificar quem era o tal Salm e de onde vinha...
Descobri em 10 minutos:
26-09-2002 10:58:15 - Mais de 150 pessoas participam de encontro com representantes dos presidenciáveis na UFSC
A UFSC recebeu nesta quarta-feira, no Auditório da Reitoria, três representantes dos candidatos à Presidência da República que vieram conversar com a comunidade universitária sobre as principais propostas dos candidatos em relação ao ensino superior. O debate, promovido pela Reitoria da universidade, contou com a presença do professor Wanderley de Souza, representando o candidato Anthony Garotinho, do professor Hélgio Trindade, representando Luis Inácio Lula da Silva, e do professor Claudio Salm, representando o candidato José Serra. Os representantes dos demais candidatos foram convidados, mas não compareceram. O debate foi transmitido ao vivo pela TV Cultura e pela TVA, canal de TV por assinatura.
Durante o debate, cerca de 150 pessoas, entre professores, estudantes, servidores e dirigentes da universidade puderam conhecer melhor as propostas e o que pensam os candidatos à Presidência sobre a educação. O debate aconteceu num clima tranqüilo, sem grandes polêmicas. Os representantes dos presidenciáveis concordaram entre si na maioria das respostas.
No início, cada representante teve 20 minutos para apresentar as principais propostas dos candidatos para o ensino superior. Além de apresentar uma síntese do plano de governo para a educação, os representantes também falaram sobre as principais propostas de campanha e a vida política dos candidatos.
Em seguida, os representantes dos candidatos responderam perguntas da platéia. O Diretor Geral do Hospital Universitário, Professor Fernando Machado, perguntou quais as propostas para solucionar os problemas dos Hospitais Universitários nas áreas de financiamento, pessoal e infra-estrutura. Todos os representantes defenderam mais investimentos por parte do MEC e do Ministério da Saúde para os HU’s e falaram da importância dessas instituições para o sistema de saúde do país.
Sobre a implantação do Regime Celetista nas universidades, os representantes foram todos contra a proposta de mudar o regime jurídico dos servidores das universidades. Eles também defenderam a manutenção do ensino público e gratuito.
O aluno do curso de monitores de gerontologia do NETI, Vilmar Teodoro, perguntou qual a preocupação dos candidatos com pesquisas nas universidades na área gerontológica. Os representantes responderam que, no plano de governo dos candidatos, essa área terá atenção especial. O representante do candidato José Serra manifestou que é cedo para o país definir políticas exclusivas para a terceira idade.
Também foram respondidas perguntas sobre os critérios de avaliação de trabalhos da CAPES e CNPQ, política de Ciência e Tecnologia e continuidade do Programa Universidade Solidária. No evento, foram lançadas pela Reitoria duas publicações destinadas a esclarecer os eleitores nas eleições do dia 06 de outubro. O Jornal Universitário - especial Eleições 2002 traz um resumo das propostas dos seis candidatos à presidência para a educação. O JU mostra também documentos das entidades como ANDIFES, ANDES, FASUBRA, e reportagens com APUFSC, SINTUFSC, DCE e com o Reitor da UFSC, sobre as expectativas para o próximo governo. Além disso a comunidade da UFSC responde à pergunta "o que você espera do próximo governo".
A outra publicação é uma Cartilha para o Voto Ético. Produzida pela ONG criada pelo Sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, o material foi disponibilizado através da PRCE, que imprimiu 5 mil exemplares, com orientações sobre o que o eleitor deve levar em conta na hora de escolher seus representantes.
O Reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, que conduziu o debate, destacou a importância de se discutir as eleições no retorno às aulas, ouvindo programas, propostas e compromissos assumidos pelos candidatos nessa época. “Estamos iniciando as aulas com uma lição de cidadania”. O Reitor também destacou a importância dos investimentos em educação, da pré-escola à terceira idade, para o desenvolvimento do país. "
Para saber onde estão postadas as afirmações de Elio Gaspari, clique AQUI.
*Editor-geral do Terra Brasilis
O jornalista Elio Gaspari defendeu em sua coluna que a melhoria nas condições de vida do população brasileira - ou do "andar de baixo" como costuma chamar o povo - não se deveu, exclusivamente, ao Presidente LULA e ao PT, mas a FHC e ao PSDB também. Segundo tenta demonstrar Gaspari, o êxito na inclusão das camadas mais pobres da população é resultante na aplicação de políticas públicas tanto da era FHC (1995-2002) quanto do governo LULA. Os louros desta magnífica conquista, desse modo, devem ser repartidos. Baseado no estudo comparativo do professor Cláudio Salm, o jornalista da Folha de São Paulo afirma que "Desde 1996 a linha da melhoria da vida do andar de baixo é contínua, sem inflexão petista", isto é, LULA e o PT continuam a executar, sem desvio, o programa de governo de FHC. O citado estudo, no qual se apoia Elio Gaspari, leva em consideração os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE) de 1996, 2002 e 2009.
Há dois fatores interessantes nisso tudo: o primeiro, que Elio Gaspari não cita em sua coluna, é a afinidade partidária do professor Claudio Salm (veja postagem abaixo); o segundo é em que site as afirmações de Elio Gaspari foram parar (veja link abaixo). Claro que este segundo fator pode até ser desconsiderado, mas o primeiro, não.
O REPRESENTANTE DE SERRA (EM 2002)
Por Reinaldo (o outro)
Os tucanos ficaram assanhados com uma "análise imparcial" do Professor Claudio Salm sobre quem fez o quê pelos pobres do Brasil... Antes de verificar o resto, quis verificar quem era o tal Salm e de onde vinha...
Descobri em 10 minutos:
26-09-2002 10:58:15 - Mais de 150 pessoas participam de encontro com representantes dos presidenciáveis na UFSC
A UFSC recebeu nesta quarta-feira, no Auditório da Reitoria, três representantes dos candidatos à Presidência da República que vieram conversar com a comunidade universitária sobre as principais propostas dos candidatos em relação ao ensino superior. O debate, promovido pela Reitoria da universidade, contou com a presença do professor Wanderley de Souza, representando o candidato Anthony Garotinho, do professor Hélgio Trindade, representando Luis Inácio Lula da Silva, e do professor Claudio Salm, representando o candidato José Serra. Os representantes dos demais candidatos foram convidados, mas não compareceram. O debate foi transmitido ao vivo pela TV Cultura e pela TVA, canal de TV por assinatura.
Durante o debate, cerca de 150 pessoas, entre professores, estudantes, servidores e dirigentes da universidade puderam conhecer melhor as propostas e o que pensam os candidatos à Presidência sobre a educação. O debate aconteceu num clima tranqüilo, sem grandes polêmicas. Os representantes dos presidenciáveis concordaram entre si na maioria das respostas.
No início, cada representante teve 20 minutos para apresentar as principais propostas dos candidatos para o ensino superior. Além de apresentar uma síntese do plano de governo para a educação, os representantes também falaram sobre as principais propostas de campanha e a vida política dos candidatos.
Em seguida, os representantes dos candidatos responderam perguntas da platéia. O Diretor Geral do Hospital Universitário, Professor Fernando Machado, perguntou quais as propostas para solucionar os problemas dos Hospitais Universitários nas áreas de financiamento, pessoal e infra-estrutura. Todos os representantes defenderam mais investimentos por parte do MEC e do Ministério da Saúde para os HU’s e falaram da importância dessas instituições para o sistema de saúde do país.
Sobre a implantação do Regime Celetista nas universidades, os representantes foram todos contra a proposta de mudar o regime jurídico dos servidores das universidades. Eles também defenderam a manutenção do ensino público e gratuito.
O aluno do curso de monitores de gerontologia do NETI, Vilmar Teodoro, perguntou qual a preocupação dos candidatos com pesquisas nas universidades na área gerontológica. Os representantes responderam que, no plano de governo dos candidatos, essa área terá atenção especial. O representante do candidato José Serra manifestou que é cedo para o país definir políticas exclusivas para a terceira idade.
Também foram respondidas perguntas sobre os critérios de avaliação de trabalhos da CAPES e CNPQ, política de Ciência e Tecnologia e continuidade do Programa Universidade Solidária. No evento, foram lançadas pela Reitoria duas publicações destinadas a esclarecer os eleitores nas eleições do dia 06 de outubro. O Jornal Universitário - especial Eleições 2002 traz um resumo das propostas dos seis candidatos à presidência para a educação. O JU mostra também documentos das entidades como ANDIFES, ANDES, FASUBRA, e reportagens com APUFSC, SINTUFSC, DCE e com o Reitor da UFSC, sobre as expectativas para o próximo governo. Além disso a comunidade da UFSC responde à pergunta "o que você espera do próximo governo".
A outra publicação é uma Cartilha para o Voto Ético. Produzida pela ONG criada pelo Sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, o material foi disponibilizado através da PRCE, que imprimiu 5 mil exemplares, com orientações sobre o que o eleitor deve levar em conta na hora de escolher seus representantes.
O Reitor Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, que conduziu o debate, destacou a importância de se discutir as eleições no retorno às aulas, ouvindo programas, propostas e compromissos assumidos pelos candidatos nessa época. “Estamos iniciando as aulas com uma lição de cidadania”. O Reitor também destacou a importância dos investimentos em educação, da pré-escola à terceira idade, para o desenvolvimento do país. "
Para saber onde estão postadas as afirmações de Elio Gaspari, clique AQUI.
*Editor-geral do Terra Brasilis
Um comentário:
Senhora Dilma,
A dificuldade apresentada por todos os políticos no mundo, é perceber que não são os principais responsáveis pelo progresso de um povo. Da boca pra fora elogiam o povo, mas quando falam das realizações deste povo, brigam como crianças pra provarem que são os responsáveis pelas melhorias da vida deste povo. Pois, eu digo, que as coisas podem melhorar com os políticos, sem eles ou apesar deles; visto que não são os políticos que assentam tijolos, tratam de doentes, ou pavimentam as estradas; nem sequer é o dinheiro dos políticos que é usado - é o dinheiro do próprio povo. E não são poucas as vezes em que os políticos deixam de ser parte da solução, para tornarem-se o problema que impede melhorias na vida de um povo. Esta crítica é feita a todos os políticos, não privilegiando ninguém. Grato desde já pelo espaço democrático de manifestação.
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