Gazeta Online: Emoção e polêmica. Estas duas palavras resumem a sessão especial realizada por A GAZETA, nesta terça-feira (05), para o filme 'Lula, o filho do Brasil' (Fábio Barreto), exibido na sala 7 do cine Kinoplex, no Shopping Praia da Costa, em Vila Velha. Políticos de diversas bandeiras se emocionaram, comentaram e criticaram a obra. Será que ela pode interferir nas eleições deste ano? O que pode ser dito é que o roteiro percorre a vida miserável da infância do presidente, o descaso e maus tratos do pai com a família, a ida da mãe com os filhos para São Paulo e a construção da sua figura como líder sindical.
O prefeito de Vitória, João Coser, foi um dos convidados para a sessão de 'Lula, o filho do Brasil' e já tinha visto o filme. Para ele, a história, apesar de, inevitavelmente, tocar sentimentalmente o brasileiro, não deve interferir neste ano de eleição. "Com a aprovação que o presidente tem (80%) ele já, naturalmente, pode influenciar no pleito. A candidatura da ministra Dilma tem uma oportunidade de ter uma migração de parte desses votos. O povo brasileiro é consciente, teremos um debate sobre dois projetos: o do PT e seus aliados e o do PSDB e do DEM", comenta Coser.
O presidente da Assembleia Legislativa Elcio Alvares não poupou críticas ao filme exibido no início de um ano eleitoral e para ele, isto pode ser tendencioso. "Já fizemos uma colocação em nível partidário. No ano de eleição presidencial, quando se faz um filme desse tipo, há o sentido, evidentemente, eleitoral. Acredito que o filme pode interferir na campanha e fico preocupado que o presidente não entre no mérito da questão de que está se criando um culto a personalidade e isso é ruim para a política", ressalta o Elcio.
Para o deputado federal Lelo Coimbra, o presidente Lula já atingiu um patamar de popularidade e o filme deve permanecer em cartaz no máximo até início de abril. "Acredito que em março, por exemplo, o filme já deve ter completado seu ciclo e não vai influenciar nas eleições. É um equivoco dizer que o filme será decisivo na eleição. As pessoas apenas verão uma tocante história", diz Lelo. Já o deputado estadual Cláudio Vereza acredita que o filme terá grande incidência na campanha da ministra Dilma. "É uma história para o povo brasileiro ver que é possível chegar ao poder vindo da classe trabalhadora", comenta Vereza.
Assim como o presidente da ALES, o diretor da executiva estadual do PSDB Michel Minassi Júnior, pensa que a película não foi lançada em uma boa hora e deve interferir na eleição presidencial. "O caráter do lançamento do filme neste momento é de cunho eleitoral. Se fosse lançado quando o Lula estivesse deixando a presidência, acredito que seria mais oportuno. A biografia é rica, mas está incompleta. O filme me impressionou apenas pela história de Dona Lindu, a mãe do presidente", declara Michel.
A polêmica sobre o lançamento de 'Lula, o filho do Brasil' deve continuar neste ano. O filme será lançado em DVD após o carnaval e se transformará em série na Rede Globo.
O presidente da Assembleia Legislativa Elcio Alvares não poupou críticas ao filme exibido no início de um ano eleitoral e para ele, isto pode ser tendencioso. "Já fizemos uma colocação em nível partidário. No ano de eleição presidencial, quando se faz um filme desse tipo, há o sentido, evidentemente, eleitoral. Acredito que o filme pode interferir na campanha e fico preocupado que o presidente não entre no mérito da questão de que está se criando um culto a personalidade e isso é ruim para a política", ressalta o Elcio.
Para o deputado federal Lelo Coimbra, o presidente Lula já atingiu um patamar de popularidade e o filme deve permanecer em cartaz no máximo até início de abril. "Acredito que em março, por exemplo, o filme já deve ter completado seu ciclo e não vai influenciar nas eleições. É um equivoco dizer que o filme será decisivo na eleição. As pessoas apenas verão uma tocante história", diz Lelo. Já o deputado estadual Cláudio Vereza acredita que o filme terá grande incidência na campanha da ministra Dilma. "É uma história para o povo brasileiro ver que é possível chegar ao poder vindo da classe trabalhadora", comenta Vereza.
Assim como o presidente da ALES, o diretor da executiva estadual do PSDB Michel Minassi Júnior, pensa que a película não foi lançada em uma boa hora e deve interferir na eleição presidencial. "O caráter do lançamento do filme neste momento é de cunho eleitoral. Se fosse lançado quando o Lula estivesse deixando a presidência, acredito que seria mais oportuno. A biografia é rica, mas está incompleta. O filme me impressionou apenas pela história de Dona Lindu, a mãe do presidente", declara Michel.
A polêmica sobre o lançamento de 'Lula, o filho do Brasil' deve continuar neste ano. O filme será lançado em DVD após o carnaval e se transformará em série na Rede Globo.
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