O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti nesta terça-feira (12) matou Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança. O gabinete do senador Flávio Arns (PSDB-PR), sobrinho de Zilda, confirmou a informação ao UOL Notícias na manhã desta quarta-feira (13). Além da morte de Zilda Arns, o Exército confirma morte de quatro brasileiros em terremoto no Haiti
Zilda Arns, 75, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, estava em missão humanitária no país e está entre as vítimas do terremoto
Médica pediatra e sanitarista, Zilda Arns era fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A morte de Zilda Arns foi confirmada também pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) ao UOL Notícias, após reunião de emergência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Presidência em Brasília.
Zilda era irmã do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.
O presidente Lula já entrou em contato com a família de Zilda Arns. "O presidente Lula está absolutamente chocado com essa tragédia e especificamente com a senhora Zilda Arns, uma pessoa de grande projeção no país, que estava lá fazendo uma obra de assistência humana muito importante, sempre trabalhando em coordenação conosco. A morte dela é uma grande tragédia para nós também. É uma pessoa extraordinária", disse o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, após uma reunião de emergência com o presidente Lula na manhã desta quarta. O ministro afirmou que o presidente Lula determinou que a ajuda humanitária ao Haiti chegasse ao país o mais rápido possível. Além de Arns, morreram pelo menos quatro militares brasileiros que servem na força de paz da ONU no país caribenho, informou o Exército nesta quarta-feira.
O Brasil vai enviar cerca de US$ 10 milhões e 14 toneladas de alimentos ao Haiti. Dois aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) vão decolar no final da manhã de hoje rumo à capital Porto Príncipe. Estarão num dos voos o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o embaixador brasileiro no Haiti Igor Kipman. O senador Flávio Arns, sobrinho de Zilda, também segue nesse voo. Embarcarão ainda representantes da defesa Civil e do Ministério da Saúde do Brasil. "Vamos fazer um levantamento da situação e verificar in loco o que pode ser feito. Há um problema de acesso da pista [no aeroporto de Porto Príncipe]. Vamos esperar em Rio Branco [capital do Acre] a autorização para seguir viagem", afirmou Jobim. A mulher de Igor Kipman, Roseana, se deslocou até o local onde estava Zilda Arns no momento em que foi atingida pelos destroços do terremoto.
Missão brasileira no Haiti
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. O general Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe do setor de comunicação social do Exército, disse a jornalistas que há grande número de militares brasileiros desaparecidos após o terremoto. O Brasil, que lidera as tropas de paz da ONU no Haiti, participa da Minustah com 1.266 militares. O contingente total da missão é de 9.065 pessoas, sendo 7.031 militares, segundo dados de novembro.
Os editores do blog da Dilma lamentam profundamente a tragédia, as mortes ocorrida no Haiti . A morte de Zilda Arns é uma perda irreparável. Ela foi uma grande mulher, uma grande lutadora pelas causas humanitária.Zilda Arns, 75, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, estava em missão humanitária no país e está entre as vítimas do terremoto
Médica pediatra e sanitarista, Zilda Arns era fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, órgão de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A morte de Zilda Arns foi confirmada também pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) ao UOL Notícias, após reunião de emergência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Presidência em Brasília.
Zilda era irmã do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.
O presidente Lula já entrou em contato com a família de Zilda Arns. "O presidente Lula está absolutamente chocado com essa tragédia e especificamente com a senhora Zilda Arns, uma pessoa de grande projeção no país, que estava lá fazendo uma obra de assistência humana muito importante, sempre trabalhando em coordenação conosco. A morte dela é uma grande tragédia para nós também. É uma pessoa extraordinária", disse o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, após uma reunião de emergência com o presidente Lula na manhã desta quarta. O ministro afirmou que o presidente Lula determinou que a ajuda humanitária ao Haiti chegasse ao país o mais rápido possível. Além de Arns, morreram pelo menos quatro militares brasileiros que servem na força de paz da ONU no país caribenho, informou o Exército nesta quarta-feira.
O Brasil vai enviar cerca de US$ 10 milhões e 14 toneladas de alimentos ao Haiti. Dois aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) vão decolar no final da manhã de hoje rumo à capital Porto Príncipe. Estarão num dos voos o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o embaixador brasileiro no Haiti Igor Kipman. O senador Flávio Arns, sobrinho de Zilda, também segue nesse voo. Embarcarão ainda representantes da defesa Civil e do Ministério da Saúde do Brasil. "Vamos fazer um levantamento da situação e verificar in loco o que pode ser feito. Há um problema de acesso da pista [no aeroporto de Porto Príncipe]. Vamos esperar em Rio Branco [capital do Acre] a autorização para seguir viagem", afirmou Jobim. A mulher de Igor Kipman, Roseana, se deslocou até o local onde estava Zilda Arns no momento em que foi atingida pelos destroços do terremoto.
Missão brasileira no Haiti
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. O general Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe do setor de comunicação social do Exército, disse a jornalistas que há grande número de militares brasileiros desaparecidos após o terremoto. O Brasil, que lidera as tropas de paz da ONU no Haiti, participa da Minustah com 1.266 militares. O contingente total da missão é de 9.065 pessoas, sendo 7.031 militares, segundo dados de novembro.
Jussara Seixas
Daniel Pearl
4 comentários:
Meus pêsames aos familiares da Zilda Arns.Na certeza da fé desta mulher, ela não morreu. Para aqueles que acreditam em Deus, não morrerão. Possui a vida eterna.
Seja como for, a verdade é que o ser vivo nasce para a vida despontando para a morte. Morte e vida de jovens e velhos representam duas faces da mesma realidade do ser-no-mundo. Só o homem tem consciência de ser-para-a-morte, desse inevitável destino do túmulo que lhe aguarda: sufocante, solitário, silencioso, escuro e úmido. Isso é uma tragédia para o homem que tem dentro de si mesmo uma ânsia incontida de se perpetuar no tempo, uma sede irresistível de não morrer. Enquanto isso, um convite à reflexão: sentir as palavras de William Blake:
Ver a eternidade num Grão de Areia
E o Céu numa Flor Agreste.
Segurar o Infinito na palma de sua mão.E a Eternidade em uma hora.
Mas, morte tem sentido para a vida. Não há vida sem morte; nem morte sem vida. E a eternidade existe. O infinito no finito-tempo. A vida continua depois da morte. Aqueles que sabem viver bem, se tornam imortais. Moisés, Lao-Tsé, Sócrates, Jesus, Tomás de Aquino, Giordano Bruno, Gandhi, Martin Luther King, Vladimir Herzog, Chico Mendes,Zilda Arns, dentre outros, brancos, amarelos, pretos, pardos, mulatos, índios... todos vivem. Todos morrem e vivem.
A morte é um acontecimento necessário para dar ao EU pessoal possibilidade de um pleno desabrochar. A semente que, para poder germinar a sua vida e suas potencialidades.
Medite Mais,"Ética e Espiritualidade no Final da Vida"(minha palestra)no link www.orecado.org/?p = 135# coment
Não só o Brasil mas o mundo perde uma grande personalidade atuante no combate a pobreza e a desigualdade.
Meus Pesames por esta grande perda.
Zilda Arns é um anjo bom com o qual os brasileiros tiveram a graça de conviver.
Perdemos um anjo que fez de sua vida uma lição de amor ao próximo. Dra. Zilda sempre ia mais longe. Sujando seus sapatos de lama, adentrava casas humildes com igual humildade que iluminava os corações de quem a ouvia falar de seu projeto.
Salvar crianças era seu lema e foi passando essa mensagem que ela se foi, junto com mais de 200 mil outras pessoas, a heroina ascendeu ao seu posto no céu. Sim, Zilda Arns morreu mais sua lição foi passada, uma história de amor à vida, nos ensina que basta uma pessoa querer ajudar, que milhares ajudarão. Ela morreu tentando mudar o mundo em uma igreja no pais mais pobre das Américas no terremóto que varreu um país já arruinado pela miséria e guerra. Vamos seguir seu exemplo! Vamos ajudar aos sobreviventes desta catástrofe, doando ou ajudando a coletar alimentos não perecíveis em igrejas ,seja ela católica, evangélica, batista ou judaica assim podemos salvar vidas
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