sábado, 6 de fevereiro de 2010

Dilma: falar de vice é "pôr carroça na frente dos bois"

Agência Estado: A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, evitou qualquer comentário sobre a possibilidade de o presidente da Câmara, deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), vir a ser o vice em uma chapa presidida por ela à Presidência da República. "Não ponho a carroça na frente dos bois", afirmou ela, hoje, em entrevista coletiva antes de reunião com prefeitos paranaenses no campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Segundo a ministra, a questão somente será colocada quando os partidos tiverem discutido internamente. "Não posso discutir quem será vice ou deixará de ser em respeito ao PT. O PT vai fazer um congresso e, quando tiver um pré-candidato, será possível avançar, mas não tanto quanto alguns vão querer", disse. "É um processo de diálogo, as pessoas vão conversar e tudo tem seu tempo."Em relação ao documento sobre as diretrizes do PT a ser discutido no congresso do partido, que prevê fortalecimento do Estado, a ministra destacou que há uma "relação virtuosa entre o papel do Estado e do setor privado". "O fundamentalismo que quer uma coisa ou outra está ultrapassado, foi enterrado pela crise financeira internacional", afirmou. Segundo ela, o que resultou claramente da crise é que "não é possível mais o fundamentalismo de que o Estado acabou e reina tranquilamente só o mercado".De acordo com Dilma, se o Brasil não tivesse bancos públicos e um Estado fortalecido, a crise seria sentida de forma mais grave. "O setor privado teria sofrido de forma séria os efeitos da crise, teria demitido muitos trabalhadores", acentuou. "O Estado brasileiro segurou o setor automotivo." A ministra afirmou que hoje "o setor privado não pode abrir mão do Estado", mas voltou a reforçar a necessidade de união entre os dois setores. "É a combinação que faz o Brasil sair da situação que estava em 2003 para sermos cotados hoje para ser a quinta potência."

3 comentários:

Ap_fernandes disse...

Dilma Rousseff
Meu nome é Ana Paula Fernandes faço parte do Fies porém acho que vou ter que parar de estudar pois o Fies agora esta me exigindo fiador. Estou com esse problema, eu não tenho fiador, já tentei de toda forma mais não conseguir. Será que não tem outra forma para resolver esse problema sem eu perder o Fies. Porque se eu perder o fies vou ter que para de estudar, não tenho condições nenhuma de pagar integral. O ultimo dia para apresentar os fiadores é amanhã 15/04/10. Meu cód. FIES: 015.060.740, contrato:11.2432.185.0003950-13.
Desculpe por esta postando esse meu problema, mas estou apelando para todo os lados a procura de ajuda.

Por favor me ajudem. Obrigada.

Anônimo disse...

Cara candidata. Conforme reportagem publicada hoje em O Globo, faltam medicamentos para tratamento da Aids nos postos de saúde, que não têm sistema informatizado, e têm distribuição precária. Uma pessoa infectada não pode passar um dia sequer sem seu remédio e não basta substitui-lo por outro, como indicou o Ministério da Saúde - isso pode elevar a carga viral e fazer com que o doente não responde mais aos medicamentos. Ficar um dia sem o medicamento pode representar uma sentença de morte, e pagamos nossos altos impostos em dia. A compra e a distribuição dos medicamentos devem ser delegados a profissionais competentes, o setor tem que passar por uma moralização.

Infectados são tratados como gado, há sugestão para que doentes se comuniquem para fazer um troca-troca de medicamentos. Meu Deus, o que é isso? Um horror: não se pode mostrar a cara, há muito preconceito, eu jamais poderia dizer que tenho HIV pois perderia trabalho. Sou um profissional, cumpridor dos meus deveres, pago impostos em dia e exigo que o governo tome providências no setor. Inclusive no sentido de fabricar os medicamentos mais eficazes: já há um comprimido na Europa e EUA que desobriga o paciente a ter que tomar outros, basta um ao dia, é a grande descoberta no setor.

Que tal buscar a patente deste medicamento e produzi-lo no Brasil ou comprá-lo a preços acessíveis?

Que tal informatizar a distribuição nos postos de saúde OU garantir que o doente possa comprar o medicamento em farmácias custeado pelo governo em caso de falta nos estoques públicos?

Que tal tratar pacientes com dignidade, impedindo que faltem medicamentos? Que tal MORALIZAR o setor?

Não podemos morrer por má gerência do governo, futura presidente. Por favor, pronuncie-se publicamente sobre isso, temos que ter liberação de verba e fiscalização no setor, gerenciamento. Melhor que enviar dinheiro para Grécia e Haiti é impedir que brasileiros morram!!! Um bom nome para gerenciar o setor seria Drauzio Varella, não? Para impedir que medicamentos não sejam comprados, distribuídos ou demorem a ser produzidos. E que pacientes como eu não sejam obrigados a tomar medicamentos obsoletos, que causam LIPODISTROFIA, e que deixam seres humanos com aparência de monstros.


Alexandre Vasconcelos, publicitario, 35 anos

Anônimo disse...

Fiquei estarrecido ontem à noite ao assistir o jornal nacional que fez uma longa reportagem sobre o que a revista veja publicou sobre que segundo a revista o PT maquinou saber tudo sobre o Serra. Impressionante que hoje (domingo)estava comentando com um amigo sobre esse assunto e ele me disse: o país inteiro está ficando a par dessa grave denúncia e o mais irônico é que tudo veio à tona através de pessoas aposentadas, esses mesmos que o PT tanto despreza. Como ficará daqui para frente? As próximas pesquisas já refletirão esses acontecimentos?