quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

DIRETO DE CUIABÁ, MATO GROSSO!

Drª. Brasília Eny Ataíde,
formada em Direito pela Universidade Dom Bosco de Campo Grande-MS, atualmente residindo em Cuiabá, Av. Desembargador Antonio Quirino de Araújo, Bairro Poção. Um casal de filhos sendo que o filho trabalha no STF e a filha, formada em Turismo, trabalha no Copacabana Palace Hotel no Rio de Janeiro. Filha de Marcelo Ataíde, já falecido, procurador de justiça do MT, a mãe Eny Borralho, também falecida, enfermeira da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.
Minha infância foi marcada pela ditadura. Para salvaguardar seus filhos, meu pai deixou-nos em internatos.
Antes do internato lembro que minha mãe de tanto medo e angústia chegou a sofrer abortos tendo quase morrido nestas ocasiões. Nesta época morávamos em Dourados/MS sendo que minha mãe, dia sim, dia não era levada para interrogatórios voltando sempre para casa com o rosto muito inchado não sei se por choro ou agressões, pois minha mãe não nos contava sempre tentando nos acalmar.
Até que certa noite os militares entraram em meu quarto e com a ponta da faca ergueram o meu colchão e o rasgaram de ponta a ponta buscando não sei o quê. Meu radinho de pilha foi totalmente destruído e meu quarto ficou em estado deplorável.
Perguntei para a empregada: “o que está acontecendo” e sua resposta foi: “não faça perguntas, menina!”
Lembro que nossos vizinhos não permitiam que suas crianças com nós brincassem visto sermos de família comunista.
Meu pai guardava em casa um álbum de fotografias que herdou de seu pai, meu avô Lucio Borralho recebido de seu companheiro e amigo Luis Carlos Prestes sendo que este foi o principal motivo da perseguição ao meu pai.
Meu pai foi preso 24 vezes em muitas destas prisões sofreu torturas.Ele foi amigo de Leonel Brizola.
Para invadir nossa casa sempre eram diversos jipes cheios de militares fortemente armados. Usavam muita violência. Se o portão estivesse com cadeado era imediatamente arrebentado. Lembro que certa vez meu pai foi algemado e preso ainda com suas vestes de dormir.
Nós não podíamos fechar as portas nem do banheiro quando das ‘batidas’, quando o fazíamos eram imediatamente abertas com as pontas dos fuzis.Na última vez que meu pai foi preso foi levado ao Paraguai, sendo que meu irmão saiu em disparada atrás do jipe dos militares gritando que iria matá-los um dia.

GUERRILHEIROS VIRTU@IS
: Drª. Brasília, vc vota em DILMA ROUSSEFF? Porque?
- Voto sim, pelo que ela passou no período da ditadura, por ter fibra e coragem de mesmo sob tortura não ter entregado seus companheiros – salvando suas vidas e preservando suas famílias. Foi GUERREIRA enfrentando sua doença.
Já temos prova que é uma mulher de fibra e vencedora. Quero ela para administrar nosso país! Tem toda a minha admiração e o meu respeito. Sei que não decepcionará o povo brasileiro.
Gostaria muito de conhece-la pessoalmente e dizer que estou muito feliz por ela estar onde está, sendo nossa ministra e futuramente nossa presidenta!Leio tudo sobre a vida dela, sei que sofreu e ainda está sofrendo pois quem passa por este tipo de doença sabe o desgaste que isto causa ao nosso organismo. Peço a Deus que ela seja eleita porque ela merece. Por ela levanto a bandeira e vou para a guerra ao seu lado! Sofri ao ver o sofrimento de meus pais e meus irmãos e você DILMA Deus irá lhe ajudar e você será nossa primeira mulher Presidente do Brasil, para orgulho e segurança de nosso povo.

Um comentário:

roberto disse...

Dengue , o combate é todos os dias !