O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou neste domingo, durante o encontro da Juventude Petista, em Brasília, que "toda a vez que Fernando Henrique fala, nosso governo cresce em aprovação, e a minitra Dilma cresce nas pesquisas". A afirmação do ministro foi uma resposta ao artigo publicado em vários jornais (leia mais) em que o ex-presidente Fernando Henrique compara os governos do PSDB e do PT.
"Não é a primeira vez que vamos disputar uma eleição comparando o que Lula fez com o que o ex-presidente Fernando Henrique fez. Em 2006, nós já comparamos, mas também olhamos para frente, porque o Brasil encontrou um rumo, encontrou um caminho e é caminho que nós queremos debater", disse Padilha.
O ministro disse ainda que os partidos devem mostrar suas propostas. "Quem tiver um programa alternativo a isso tem que demonstrar. Por enquanto, não mostraram o que qerem fazer, por isso, comparamos com o que já fizeram. Quando mostrarem o que querem fazer, nós vamos comparar com aquilo que vamos fazer".
Dilma: vamos comparar
Ao discursar para os participantes do encontro nacional da Juventude do PT, que ocorre desde quinta-feira, em Brasília, Dilma destacou as ações do governo do presidente Lula e pediu para que os jovens ajudem a dar continuidade aos projetos. Aa ministra mostrou estar disposta a priorizar na sua campanha ao Palácio do Planalto a comparação do governo Lula com o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso --postura que vem sendo defendida por Lula publicamente. Mesmo afirmando que ainda não é "nem pré-candidata", Dilma rebateu declaração do tucano de que "eleições não se ganham com o retrovisor".
Segundo a ministra, a população brasileira saberá distinguir entre o que foi feito na gestão FHC e no governo Lula. "Comparar não é ficar olhando para o retrovisor, pelo contrário. Comparar é discutir que caminho eu vou seguir, para que lado que eu vou. O povo tem que discutir porque é importante saber se nós vamos fazer obras de saneamento ou não. Comparar é discutir o que se fazia de obras de saneamento antes de 2003. Era pouquíssimo", afirmou.
Em artigo publicado neste domingo, Fernando Henrique criticou a disposição de Lula em incentivar a comparação entre os dois governos durante a campanha. "Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer", disse FHC. Ao participar do ato no Encontro Nacional da Juventude do PT, Dilma disse "não ter problema de comparação" entre as duas gestões. "Comparar, sim, se não comparar fica difícil. Vamos discutir quem fez o quê. E quem fará o que. Agora, nós não temos problema nenhum com comparação sabe por quê? Estamos vendo os dados."
Dilma listou, por mais de quinze minutos durante entrevista, realizações do governo Lula que na opinião da ministra foram "ignoradas" na gestão tucana --como a política de educação superior e as obras de saneamento básico do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). No discurso aos jovens, ministra manteve as comparações com o governo Fernando Henrique. "Nos últimos 50 anos, nós do PT fomos grandes governantes pelo fato de que distribuímos renda. Essa é a diferença entre nós e outros governos."
Estatização
A ministra sinalizou que, se for eleita, vai manter as políticas de esquerda que priorizam a estatização. "Que não haja retrocesso, que não voltemos as políticas de privatização que ameaçaram a Petrobras, que podia ter virado Petrobrax." Dilma classificou de "atrasados" os que insistem em afirmar que o PT tem postura de extrema esquerda na sua gestão. "O pessoal está atrasado. Nem em Davos [Fórum Econômico Mundial] a gente recebe mais essa crítica", afirmou. Num recado aos tucanos, a ministra disse que não é o governo do presidente Lula "quem teme acabar com os juros e acabar com o PAC".
Antes de discursar para os jovens petistas, a ministra concedeu entrevista coletiva, na qual negou ser pré-candidata à sucessão presidencial. "É aquela história de colocar o carro à frente dos bois. Eu não sou nem pré-candidata". Na última semana, no entanto, o presidente Lula afirmou que Dilma Rousseff deixará sua pasta em abril, "para fazer outras tarefas". O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que a ministra participou do encontro da juventude como "militante" do partido. "É um ato interno do partido, realizado em um ambiente interno. Não é nenhum ato de pré-campanha. A ministra veio como filiada do PT. Como militante do PT que vai falar aos jovens do nosso partido". Fonte: Terra
O ministro disse ainda que os partidos devem mostrar suas propostas. "Quem tiver um programa alternativo a isso tem que demonstrar. Por enquanto, não mostraram o que qerem fazer, por isso, comparamos com o que já fizeram. Quando mostrarem o que querem fazer, nós vamos comparar com aquilo que vamos fazer".
Dilma: vamos comparar
Ao discursar para os participantes do encontro nacional da Juventude do PT, que ocorre desde quinta-feira, em Brasília, Dilma destacou as ações do governo do presidente Lula e pediu para que os jovens ajudem a dar continuidade aos projetos. Aa ministra mostrou estar disposta a priorizar na sua campanha ao Palácio do Planalto a comparação do governo Lula com o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso --postura que vem sendo defendida por Lula publicamente. Mesmo afirmando que ainda não é "nem pré-candidata", Dilma rebateu declaração do tucano de que "eleições não se ganham com o retrovisor".
Segundo a ministra, a população brasileira saberá distinguir entre o que foi feito na gestão FHC e no governo Lula. "Comparar não é ficar olhando para o retrovisor, pelo contrário. Comparar é discutir que caminho eu vou seguir, para que lado que eu vou. O povo tem que discutir porque é importante saber se nós vamos fazer obras de saneamento ou não. Comparar é discutir o que se fazia de obras de saneamento antes de 2003. Era pouquíssimo", afirmou.
Em artigo publicado neste domingo, Fernando Henrique criticou a disposição de Lula em incentivar a comparação entre os dois governos durante a campanha. "Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer", disse FHC. Ao participar do ato no Encontro Nacional da Juventude do PT, Dilma disse "não ter problema de comparação" entre as duas gestões. "Comparar, sim, se não comparar fica difícil. Vamos discutir quem fez o quê. E quem fará o que. Agora, nós não temos problema nenhum com comparação sabe por quê? Estamos vendo os dados."
Dilma listou, por mais de quinze minutos durante entrevista, realizações do governo Lula que na opinião da ministra foram "ignoradas" na gestão tucana --como a política de educação superior e as obras de saneamento básico do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). No discurso aos jovens, ministra manteve as comparações com o governo Fernando Henrique. "Nos últimos 50 anos, nós do PT fomos grandes governantes pelo fato de que distribuímos renda. Essa é a diferença entre nós e outros governos."
Estatização
A ministra sinalizou que, se for eleita, vai manter as políticas de esquerda que priorizam a estatização. "Que não haja retrocesso, que não voltemos as políticas de privatização que ameaçaram a Petrobras, que podia ter virado Petrobrax." Dilma classificou de "atrasados" os que insistem em afirmar que o PT tem postura de extrema esquerda na sua gestão. "O pessoal está atrasado. Nem em Davos [Fórum Econômico Mundial] a gente recebe mais essa crítica", afirmou. Num recado aos tucanos, a ministra disse que não é o governo do presidente Lula "quem teme acabar com os juros e acabar com o PAC".
Antes de discursar para os jovens petistas, a ministra concedeu entrevista coletiva, na qual negou ser pré-candidata à sucessão presidencial. "É aquela história de colocar o carro à frente dos bois. Eu não sou nem pré-candidata". Na última semana, no entanto, o presidente Lula afirmou que Dilma Rousseff deixará sua pasta em abril, "para fazer outras tarefas". O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que a ministra participou do encontro da juventude como "militante" do partido. "É um ato interno do partido, realizado em um ambiente interno. Não é nenhum ato de pré-campanha. A ministra veio como filiada do PT. Como militante do PT que vai falar aos jovens do nosso partido". Fonte: Terra
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