Diante da agonia dos moradores da Várzea do Rio Tietê, na Zona Leste, devido às constantes inundações de suas casas por causa das cheias do rio, a tática da dobradinha Serra/Kassab tem sido proteger a administração tucana, cujo mandatário disputará a eleição presidencial. Nesse jogo, o prefeito assume os desgastes e fica responsável pelo serviço sujo de remover as famílias do local. Mas a verdade vai aos poucos sendo revelada, mostrando de quem realmente é a culpa, como se verá logo abaixo.
Desde o dia 8 de dezembro, quando durante a madruga uma forte chuva alagou vários bairros de São Paulo e novamente inundou as margens do Rio Tietê, o deputado estadual Simão Pedro tem atuando incessantemente junto com lideranças locais e outros parlamentares para apurar as responsabilidades das autoridades e buscar respostas sobre a permanência da inundação na Vila Itaim e Jardim Romano. Simão Pedro tem participado de atos públicos e protestos junto com a população e suas lideranças e pretende apresentar ao Governo Estadual uma série de propostas para corrigir os problemas.
Recursos Orçamentários não foram utilizados
Já em outubro de 2009, a Bancada do PT na Assembleia Legislativa, em entrevista coletiva sobre o balanço da execução orçamentária de 2009, denunciou o congelamento pelo Governo Serra dos recursos previstos para ações e obras na Bacia do Alto Tietê. Dos R$ 188 milhões que seriam destinados para trabalhos como o desassoreamento do rio, o governo havia gasto apenas R$ 74 milhões.
Além disso, a Bancada do PT denunciou que, na proposta de Orçamento para 2010, o Governo Serra propunha cortes maiores nas ações de combate às enchentes: apenas R$ 200 milhões, 20% a menos no comparativo com 2009. No DAEE, órgão responsável pela manutenção da Calha do Rio Tietê, o Governo Serra propôs cortes de R$ 20,3 milhões.
Calha do Rio Tietê: desassoreamento não foi feito em 2006, 2007 e 2008
No dia seguinte à inundação das marginais do Rio Tietê, uma série de explicações foram dadas à imprensa pelo prefeito Kassab e pelo governador Serra. Entre as justificativas estava a de que bombas quebraram e não puderam devolver a água para o rio. A notícia foi desmentida em 17 de dezembro após uma vistoria que revelou que as 26 bombas do sistema não apresentaram problema algum. O Portal UOL publicou reportagem sobre o desdobramento. Continue lendo Fonte:Brasil que eu Quero
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