O jornalista e psicólogo cubano Guillermo Fariñas se tornou opositor ao regime cubano após a morte do general Arnaldo Ochoa, condenado por corrupção e narcotráfico. Ochoa foi fuzilado em Cuba em 1989. Fariñas não está preso, está em sua própria casa. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo ele quer culpar o presidente Lula pelo seu destino. Em greve de fome há 15 dias, quer que o presidente Lula interfira junto ao governo de Cuba em favor de dissidentes políticos que cometeram crimes de espionagem e sabotagem. Fariñas já esteve outras 22 vezes em greve de fome como forma de protesto contra o governo cubano. O dissidente chegou a permanecer sete meses sem ingerir alimentos, em 2006, para exigir o fim dos condicionamentos para acessar Internet.
Assim como tal blogueira Yoani Sanchez, os dissidentes presos são agentes financiados pelos EUA para criar e manter um clima de animosidade política em Cuba, recorrendo até ao terrorismo com explosivos e a assassinatos. Mais do que isso, no momento: buscam impedir qualquer entendimento entre Cuba e os EUA. Por que essa iniciativa de greves de fome justamente quando o presidente Obama e o governo cubano iniciavam conversações para por fim ao embargo que prejudica os cubanos já há 50 anos? Conversações com as quais os direitistas que predominam na CIA (que arregimenta e infiltra agentes em Cuba), no FBI e nas forças armadas não concordam? É evidente que se trata de tramóia grossa.
O presidente Lula é o presidente da República Federativa do Brasil, e por isso não pode interferir nos assuntos internos de outro país. O presidente é um estadista, não é um golpista. O que o Fariñas pretende, bem como os que o instruem, é comprometer a imagem pública do presidente Lula no Brasil e no exterior (no mínimo, comprometer o projeto de que nosso presidente venha a assumir algum importante posto internacional após seu mandato). Fariñas é um farsante contumaz, pau-mandado da CIA.
Jussara Seixas
Assim como tal blogueira Yoani Sanchez, os dissidentes presos são agentes financiados pelos EUA para criar e manter um clima de animosidade política em Cuba, recorrendo até ao terrorismo com explosivos e a assassinatos. Mais do que isso, no momento: buscam impedir qualquer entendimento entre Cuba e os EUA. Por que essa iniciativa de greves de fome justamente quando o presidente Obama e o governo cubano iniciavam conversações para por fim ao embargo que prejudica os cubanos já há 50 anos? Conversações com as quais os direitistas que predominam na CIA (que arregimenta e infiltra agentes em Cuba), no FBI e nas forças armadas não concordam? É evidente que se trata de tramóia grossa.
O presidente Lula é o presidente da República Federativa do Brasil, e por isso não pode interferir nos assuntos internos de outro país. O presidente é um estadista, não é um golpista. O que o Fariñas pretende, bem como os que o instruem, é comprometer a imagem pública do presidente Lula no Brasil e no exterior (no mínimo, comprometer o projeto de que nosso presidente venha a assumir algum importante posto internacional após seu mandato). Fariñas é um farsante contumaz, pau-mandado da CIA.
Jussara Seixas
2 comentários:
Vejam o peso da mídia em interpretações: Uma veradora do PT em Iaras (SP) estava em greve de fome protestando contra a prisão des seus companheiros do MST, que ocuparam a terra da Cutrale. Eu não ví a mesma grita da imprensa em favor da moça.
SÃO PAULO - O jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, de 46 anos, vem de uma família de autênticos revolucionários cubanos. Seu pai lutou ao lado de Ernesto 'Che' Guevara na guerrilha no Congo em 1965. Sua mãe também participou da derrubada do regime de Fulgêncio Batista. Na juventude, Guillermo estudou na União Soviética e serviu ao Exército cubano. Ele diz já ter feito 23 greves de fome desde 1989, quando entrou para oposição.
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