CAROL PIRES - Agencia Estado
BRASÍLIA - O ex-presidente do diretório local do PT, Chico Vigilante, anunciou hoje que pedirá ao Ministério Público Eleitoral que investigue suposta prática de caixa 2 na campanha eleitoral que elegeu o deputado distrital Wilson Lima (PR), atual governador interino do Distrito Federal. De acordo com denúncia publicada na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo, Wilson Lima usou recursos próprios, da ordem de R$ 195 mil, para fazer sua campanha em 2006.
O valor é 55% maior do que o salário anual de deputado distrital. Mas segundo a lei eleitoral, não é crime um candidato doar para a própria campanha valores maiores que seus rendimentos.
Para justificar o dinheiro usado na campanha, Lima disse ao jornal que vendeu alguns veículos, dentre eles um micro-ônibus, que, segundo um deputado, foi repassado a Edilair da Silva Sena, diretora de Recursos Humanos da Câmara. No entanto, Edilair, ainda de acordo coma denúncia do jornal, negou ter comprado o micro-ônibus.
O veículo está registrado em nome de uma empresária que nega conhecer o deputado. A assessoria de imprensa do governador afirma que há não irregularidades nas contas de campanha de Lima, "tanto é que as contas foram aprovadas sem ressalvas".
Chico Vigilante afirmou que Edilair é funcionária comissionada da Câmara, indicada por Wilson Lima. "Ela é funcionaria da confiança dele e pelo que está na reportagem, ele deve ter usado ela como laranja", disse. Se o Ministério Público Eleitoral acatar a representação de Chico Vigilante, deve ser aberta uma investigação e Wilson Lima pode chegar a ser alvo de denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF.
BRASÍLIA - O ex-presidente do diretório local do PT, Chico Vigilante, anunciou hoje que pedirá ao Ministério Público Eleitoral que investigue suposta prática de caixa 2 na campanha eleitoral que elegeu o deputado distrital Wilson Lima (PR), atual governador interino do Distrito Federal. De acordo com denúncia publicada na edição de hoje do jornal Folha de S.Paulo, Wilson Lima usou recursos próprios, da ordem de R$ 195 mil, para fazer sua campanha em 2006.
O valor é 55% maior do que o salário anual de deputado distrital. Mas segundo a lei eleitoral, não é crime um candidato doar para a própria campanha valores maiores que seus rendimentos.
Para justificar o dinheiro usado na campanha, Lima disse ao jornal que vendeu alguns veículos, dentre eles um micro-ônibus, que, segundo um deputado, foi repassado a Edilair da Silva Sena, diretora de Recursos Humanos da Câmara. No entanto, Edilair, ainda de acordo coma denúncia do jornal, negou ter comprado o micro-ônibus.
O veículo está registrado em nome de uma empresária que nega conhecer o deputado. A assessoria de imprensa do governador afirma que há não irregularidades nas contas de campanha de Lima, "tanto é que as contas foram aprovadas sem ressalvas".
Chico Vigilante afirmou que Edilair é funcionária comissionada da Câmara, indicada por Wilson Lima. "Ela é funcionaria da confiança dele e pelo que está na reportagem, ele deve ter usado ela como laranja", disse. Se o Ministério Público Eleitoral acatar a representação de Chico Vigilante, deve ser aberta uma investigação e Wilson Lima pode chegar a ser alvo de denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF.
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