terça-feira, 23 de março de 2010

Mulheres pela América

Conheça algumas políticas que chegaram à Presidência de seus países
Maria Estela Martinez de Peron (Argentina)
Isabelita virou presidente depois da morte do marido, Juan Domingo Perón, em 1974. Ela era vice na chapa Perón-Perón. Ficou dois anos no poder, sendo deposta pela junta militar de Jorge Rafael Videla. Seu governo foi marcado por polêmicas, como o desvio de recursos para o financiamento de grupo militar e a forte crise econômica devido à desvalorização da moeda.
Violeta Chamorro (Nicarágua)
Entrou na política depois do assassinato do seu marido, Pedro Joaquin Chamorro, opositor ao governo ditatorial de Anastásio Somoza. Foi eleita presidente em 1990, derrotando os sandinistas liderados por Daniel Ortega. Promoveu reformas significativas no Exército e na economia do país. Ficou durante sete anos no poder.
Lidia Gueiler Tejada (Bolívia)
Em 1979, a presidenta da Câmara dos Deputados e liderança feminista, Lidia foi designada chefe de Estado pelo Congresso, para substituir o coronel Alberto Natusch, que havia derrubado Wálter Guevara Arce com um sangrento golpe de Estado. Lidia governou por oito meses, em meio à profunda crise institucional, sofreu uma tentativa de assassinato dentro do palácio presidencial e, com outro golpe de Estado, foi deposta pelo general Luis García Meza, que a mandou para o exílio.
Mireya Moscso (Panamá)
Viúva de Arnulfo Arias, presidente por três mandatos, foi eleita em 1999 pelo Partido Arnulfista. Apesar das promessas de diminuição da pobreza, melhoria da educação e desaceleração do processo de privatização, seu governo foi marcado por constantes denúncias de corrupção.
Laura Chinchilla (Costa Rica)
A cientista política foi vice-presidente e ministra da Justiça antes de ocupar a Presidência este ano. É conhecida pela postura conservadora em questões como a legalização do aborto. O partido de Laura, o PLN, domina a política nacional há seis décadas.
Michelle Bachelet (Chile)
Primeira mulher eleita presidente na América do Sul. O índice de aprovação chegou a 81% em janeiro deste ano, durante o processo de sucessão presidencial. No entanto, sua popularidade não foi suficiente para eleger o candidato oficial, o ex-presidente Eduardo Frei Ruiz, da Concertación, coalizão dominada pelo Partido Democrata Cristão e pelo Partido Socialista, que governa o Chile desde 1989.
Cristina Kirchner (Argentina)
Mulher do ex-presidente e deputado Néstor Kirchner, foi eleita em 2007 e cumpre mandato até 2011. Cristina é advogada e, antes de sua eleição, havia sido eleita senadora pelas províncias de Santa Cruz e Buenos Aires.Enviada pela companheira Maria Aparecida Torneiros da Silva.

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