Para cumprir exigências legais, o governador Serra vai renunciar ao governo de São Paulo e preparar sua candidatura presidencial. Contrariando seus correligionários, o tucano paulista retardou ao máximo essa definição.
Pagou um preço alto por isso: Aécio Neves pulou do barco no fim do ano passado e deixou Serra pendurado na brocha. Nesse mesmo período, a pré-candidatura Dilma ganhou apoios e subiu bastante nas pesquisas, estando praticamente empatada com o provável candidado do PSDB.
Mas tragédia pouca é bobagem. O cronograma de conclusão das principais obras do governo paulista está bastante atrasado, sepultando boa parte das inaugurações com as quais Serra pretendia dar um grand finale ao seu mandato.
Não ficarão prontas, por exemplo, todas as novas estações do Metrô prometidas para este ano, o Rodoanel trecho Sul também estourou os prazos e a Marginal do Tietê continua um caos completo.
Tudo isso somado à greve dos professores, dos trabalhadores da saúde e a operação padrão dos delegados de polícia. Essa quantidade imensa de más notícias só não provoca estragos maiores porque o governador tem uma poderosa aliada: a grande imprensa paulista.
Jornalões, revistas, emissoras de rádio e televisão, seja qual for o veículo, eles usam a “máxima Ricupero” de jogar debaixo do tapete as barbeiragens da administração paulista.
Nesse quadro, até a sucessão de Serra, antes considerada jogo de cartas marcadas, agora pode se tornar uma disputa acirrada. A oposição caminha para construir uma ampla unidade e até a prosaica definição de quem será o escolhido de Serra para tentar sucedê-lo ficou para a última hora. Nivaldo Santana.
Mas tragédia pouca é bobagem. O cronograma de conclusão das principais obras do governo paulista está bastante atrasado, sepultando boa parte das inaugurações com as quais Serra pretendia dar um grand finale ao seu mandato.
Não ficarão prontas, por exemplo, todas as novas estações do Metrô prometidas para este ano, o Rodoanel trecho Sul também estourou os prazos e a Marginal do Tietê continua um caos completo.
Tudo isso somado à greve dos professores, dos trabalhadores da saúde e a operação padrão dos delegados de polícia. Essa quantidade imensa de más notícias só não provoca estragos maiores porque o governador tem uma poderosa aliada: a grande imprensa paulista.
Jornalões, revistas, emissoras de rádio e televisão, seja qual for o veículo, eles usam a “máxima Ricupero” de jogar debaixo do tapete as barbeiragens da administração paulista.
Nesse quadro, até a sucessão de Serra, antes considerada jogo de cartas marcadas, agora pode se tornar uma disputa acirrada. A oposição caminha para construir uma ampla unidade e até a prosaica definição de quem será o escolhido de Serra para tentar sucedê-lo ficou para a última hora. Nivaldo Santana.
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