Brasília Confidencial
“Pacientes com tumores diagnosticados não conseguem ser atendidos no Instituto do Câncer em São Paulo”. A denúncia é do Sindicato dos Médicos de São Paulo, que credita o problema à implantação de um plano de redução de despesas, que já determinou a demissão de 40 dos 85 médicos da entidade e a diminuição dos atendimentos. De acordo com o presidente do Sindicato, Cid Carvalhaes, o corte nos investimentos no Inca, que passaram de R$ 2 milhões em outubro de 2009 para R$ 300 mil em janeiro de 2010, gerou a saída de especialistas em urologia, pneumologia e cirurgia plástica, além do cancelamento de contratos de anestesiologistas. Por este motivo, cerca de 100 pessoas, entre elas doentes com câncer de próstata e tumores abdominais, estão na fila do atendimento. “É um crime que coloca em risco a vida de pacientes já diagnosticados que precisam de tratamento!”, protestou Carvalhaes.
Para suprir a ausência dos especialistas, a administração do hospital lança mão dos serviços de médicos residentes, sem o atendimento por especialidades. A falta de profissionais torna ociosas as salas de cirurgias. Das sete existentes, cinco estão desativadas. As cirurgias plásticas para reconstrução de mama também deixaram de ser feitas, de acordo com informações da instituição. O sindicato entrou com representações contra o instituto no Ministério Público Estadual, na Superintendência Regional do Trabalho, no Conselho Regional de Medicina, na Sociedade de Anestesiologia de São Paulo e na Comissão Nacional de Residência Médica para tentar reverter a situação.
Angelo Scatena Primo, presidente do Conselho de Administração do Inca, admitiu a demissão de 20 médicos em regime de CLT e a readequação econômica da instituição. “A medida está sendo adotada por questão de economia e com objetivo de melhor assistir aos pacientes”, argumentou. Segundo ele, cerca de 50 outros médicos já são autônomos – “prestadores de serviços”. Neste modelo, alegou que “os celetistas custam em média R$ 100 mil por mês, “ao passo que os prestadores de serviço, pelo fato de serem remunerados por produção, acabam tendo custo zero à instituição”.
“Pacientes com tumores diagnosticados não conseguem ser atendidos no Instituto do Câncer em São Paulo”. A denúncia é do Sindicato dos Médicos de São Paulo, que credita o problema à implantação de um plano de redução de despesas, que já determinou a demissão de 40 dos 85 médicos da entidade e a diminuição dos atendimentos. De acordo com o presidente do Sindicato, Cid Carvalhaes, o corte nos investimentos no Inca, que passaram de R$ 2 milhões em outubro de 2009 para R$ 300 mil em janeiro de 2010, gerou a saída de especialistas em urologia, pneumologia e cirurgia plástica, além do cancelamento de contratos de anestesiologistas. Por este motivo, cerca de 100 pessoas, entre elas doentes com câncer de próstata e tumores abdominais, estão na fila do atendimento. “É um crime que coloca em risco a vida de pacientes já diagnosticados que precisam de tratamento!”, protestou Carvalhaes.
Para suprir a ausência dos especialistas, a administração do hospital lança mão dos serviços de médicos residentes, sem o atendimento por especialidades. A falta de profissionais torna ociosas as salas de cirurgias. Das sete existentes, cinco estão desativadas. As cirurgias plásticas para reconstrução de mama também deixaram de ser feitas, de acordo com informações da instituição. O sindicato entrou com representações contra o instituto no Ministério Público Estadual, na Superintendência Regional do Trabalho, no Conselho Regional de Medicina, na Sociedade de Anestesiologia de São Paulo e na Comissão Nacional de Residência Médica para tentar reverter a situação.
Angelo Scatena Primo, presidente do Conselho de Administração do Inca, admitiu a demissão de 20 médicos em regime de CLT e a readequação econômica da instituição. “A medida está sendo adotada por questão de economia e com objetivo de melhor assistir aos pacientes”, argumentou. Segundo ele, cerca de 50 outros médicos já são autônomos – “prestadores de serviços”. Neste modelo, alegou que “os celetistas custam em média R$ 100 mil por mês, “ao passo que os prestadores de serviço, pelo fato de serem remunerados por produção, acabam tendo custo zero à instituição”.
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