Agência Estado
Em discurso hoje a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de partidos que a apoiam, na região de Ribeirão Preto (SP), a pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, pregou a continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que na próxima década, a partir de 2011, o País deverá iniciar um processo para exterminar a pobreza. "O presidente Lula construiu a base para isso", disse ela.
No entanto, não entrou em detalhes sobre qual a maneira que poderia colocar o desafio em prática. A ex-ministra da Casa Civil também enfatizou que a próxima década será a de universalizar serviços básicos - saneamento e habitação -, para que o Brasil mude de patamar.
Dilma, acompanhada do pré-candidato pelo PT a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante, da pré-candidata do partido ao Senado, Marta Suplicy, e do deputado federal Antônio Palocci, que coordena a sua campanha à Presidência, destacou que pretende iniciar um nova era de prosperidade. "Queremos que seja permanente, não um voo de galinha, que tenta voar e cai", disse a ex-ministra.
Para ela, o Brasil precisa continuar crescendo de forma estável, contínua e sem regressões. Citou que o País, apontado pelas projeções econômicas internacionais como uma possível quinta potência mundial (atrás de China, Estados Unidos, Japão e Índia, mas à frente de países europeus), com lideranças nos setores petrolífero (com o pré-sal) e de etanol, por exemplo, terá que dar uma boa qualidade de vida ao povo.
Sem fazer críticas a adversários, mencionou que tem uma ideia fixa, que é melhorar a educação, da pré-escola à pós-graduação. Para isso, segundo ela, "os professores precisam de salários dignos e de formação continuada", e que as universidades não podem ser sucateadas.
Pregou ainda a universalização da banda larga de Internet para toda a população e não deixou passar a oportunidade de destacar o presidente Lula, citado com uma das personalidades mais influentes do mundo pela revista norte-americana Time. "Isso nos honra", disse a petista.
Ela ainda citou a versão do presidente norte-americano, Barack Obama, que disse que Lula "é o cara". "O problema é que ele (Obama) não sabe que o Brasil tem 190 milhões de caras, então temos que tratar cada cidadão como se fosse ''o cara''", discursou Dilma. E encerrou afirmando que não faria promessa, mas que tem o compromisso de fazer o melhor.
Repercussão
Mercadante também lembrou da eleição da Time em relação a Lula. "Temos um respeito internacional que o País jamais teve", comentou o senador, que, caso seja eleito governador de São Paulo, afirmou que pretende rever as tarifas de pedágios que estão sob administrações de concessionárias. "As tarifas em São Paulo são sete vezes mais caras do que as outras de pedágios do Brasil", disse Mercadante, acrescentando ainda os setores de saúde e educação. "Quero ser avaliado pela escola que eu vou deixar", discursou.
Antes do encontro com políticos da região (de PT, PMDB, PPS e outros partidos), Dilma passou pela Agrishow e também gravou entrevista na TV Clube, afiliada da Rede Bandeirantes. Ela falou sobre atuações do governo Lula na região e sobre a possibilidade de, caso eleita, investir no aeroporto local e também numa forma de escoar o etanol da região para outros centros.
Deixou para sua coordenação de campanha e para o PT o diálogo sobre o candidato a vice em sua chapa, esperando que a parceria com o PMDB seja consolidada, pois considera uma "aliança estratégica" na disputa eleitoral. Sobre a saída de Ciro Gomes da disputa, preferiu não fazer comentários. "É uma decisão do partido dele (PSB), e só reitero que tenho muita admiração e amizade pelo deputado federal Ciro Gomes", resumiu.
Em discurso hoje a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de partidos que a apoiam, na região de Ribeirão Preto (SP), a pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, pregou a continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que na próxima década, a partir de 2011, o País deverá iniciar um processo para exterminar a pobreza. "O presidente Lula construiu a base para isso", disse ela.
No entanto, não entrou em detalhes sobre qual a maneira que poderia colocar o desafio em prática. A ex-ministra da Casa Civil também enfatizou que a próxima década será a de universalizar serviços básicos - saneamento e habitação -, para que o Brasil mude de patamar.
Dilma, acompanhada do pré-candidato pelo PT a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante, da pré-candidata do partido ao Senado, Marta Suplicy, e do deputado federal Antônio Palocci, que coordena a sua campanha à Presidência, destacou que pretende iniciar um nova era de prosperidade. "Queremos que seja permanente, não um voo de galinha, que tenta voar e cai", disse a ex-ministra.
Para ela, o Brasil precisa continuar crescendo de forma estável, contínua e sem regressões. Citou que o País, apontado pelas projeções econômicas internacionais como uma possível quinta potência mundial (atrás de China, Estados Unidos, Japão e Índia, mas à frente de países europeus), com lideranças nos setores petrolífero (com o pré-sal) e de etanol, por exemplo, terá que dar uma boa qualidade de vida ao povo.
Sem fazer críticas a adversários, mencionou que tem uma ideia fixa, que é melhorar a educação, da pré-escola à pós-graduação. Para isso, segundo ela, "os professores precisam de salários dignos e de formação continuada", e que as universidades não podem ser sucateadas.
Pregou ainda a universalização da banda larga de Internet para toda a população e não deixou passar a oportunidade de destacar o presidente Lula, citado com uma das personalidades mais influentes do mundo pela revista norte-americana Time. "Isso nos honra", disse a petista.
Ela ainda citou a versão do presidente norte-americano, Barack Obama, que disse que Lula "é o cara". "O problema é que ele (Obama) não sabe que o Brasil tem 190 milhões de caras, então temos que tratar cada cidadão como se fosse ''o cara''", discursou Dilma. E encerrou afirmando que não faria promessa, mas que tem o compromisso de fazer o melhor.
Repercussão
Mercadante também lembrou da eleição da Time em relação a Lula. "Temos um respeito internacional que o País jamais teve", comentou o senador, que, caso seja eleito governador de São Paulo, afirmou que pretende rever as tarifas de pedágios que estão sob administrações de concessionárias. "As tarifas em São Paulo são sete vezes mais caras do que as outras de pedágios do Brasil", disse Mercadante, acrescentando ainda os setores de saúde e educação. "Quero ser avaliado pela escola que eu vou deixar", discursou.
Antes do encontro com políticos da região (de PT, PMDB, PPS e outros partidos), Dilma passou pela Agrishow e também gravou entrevista na TV Clube, afiliada da Rede Bandeirantes. Ela falou sobre atuações do governo Lula na região e sobre a possibilidade de, caso eleita, investir no aeroporto local e também numa forma de escoar o etanol da região para outros centros.
Deixou para sua coordenação de campanha e para o PT o diálogo sobre o candidato a vice em sua chapa, esperando que a parceria com o PMDB seja consolidada, pois considera uma "aliança estratégica" na disputa eleitoral. Sobre a saída de Ciro Gomes da disputa, preferiu não fazer comentários. "É uma decisão do partido dele (PSB), e só reitero que tenho muita admiração e amizade pelo deputado federal Ciro Gomes", resumiu.
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