Na manhã deste sábado, 17, a ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff participou da Plenária dos Movimentos Sociais do Rio Grande do Sul, no auditório do Colégio do Rosário, em Porto Alegre, onde debateu o crescimento econômico e a geração de empregos, para uma plateia de dirigentes de diversas centrais sindicais, partidos políticos, representantes de entidades de luta pelas questões de gênero, raça, moradia, juventude, entre outras.
Também estiveram presentes, além de Dilma, três outros ex-ministros do Governo Lula: Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário), Olívio Dutra (Cidades), e Tarso Genro (Justiça). Deputados Federais, estaduais e prefeitos igualmente prestigiaram o evento.
As diversas entidades dos movimentos sociais se revezaram na tribuna para saudar a ex-ministra e apresentarem suas opiniões acerca do tema em questão. Representando a CTB, falou o presidente estadual da Central, Guiomar Vidor, que referiu-se à Dilma chamando-a de “mãe do PAC” que, segundo ele, contribuiu decisivamente para colocar o Brasil na direção do desenvolvimento.
Vidor ressaltou as principais demandas da pauta dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, no atual momento. Como destaque, o presidente da CTB, relacionou a luta pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários que propiciará a geração de milhões de novos postos de trabalho. Também sublinhou que aos trabalhadores é tema fundamental a luta pelo fim do fator previdenciário.
Além disso, Guiomar Vidor realizou a entrega de um documento para Dilma Rousseff, contendo as reivindicações da CTB aprovada pelo Congresso Estadual da entidade.
No documento a CTB arrolou, além das bandeiras a que se referiu o presidente, a luta pela valorização do salário mínimo, pela igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, pela aprovação da Convenção 158 da OIT, que trata da demissão imotivada e pelo desenvolvimento do Brasil com igualdade, justiça social e distribuição das riquezas para uma efetiva valorização da classe trabalhadora.
Dilma iniciou sua fala, dizendo-se emocionada por reencontrar velhos companheiros de caminhada, referindo-se nominalmente a alguns, de partidos aliados, como Jussara Cony (PCdoB), Vieira da Cunha (PDT), além de outros do seu próprio partido, o PT.
Compromisso com os movimentos sociais
A pré-candidata Dilma anunciou que chegou a esta condição de disputar a Presidência, graças à relação construída com as centrais sindicais e os movimentos sociais. “Eu não vou sozinha. Sem vocês eu não seria o que sou!”, declarou uma Dilma entusiasta do seu papel na continuidade do projeto do presidente Lula.
Dilma disse ainda para os movimentos sociais que sempre respeitará o direito de expressão e manterá o diálogo sem usar a força de repressão. “Tem outra coisa que me diferencia. Eu respeito os movimentos sociais. Esteja onde eu estiver eu respeito os movimentos sociais. Respeito o direito de organização sindical, o direito de expressão. Sei que uma democracia como a nossa precisa de movimentos sociais fortes, é impossível que um democrata prenda, bata, persiga os movimentos sociais, jogando cães sobre eles”, discursou.
Destacou que durante a campanha irá deparar-se com milhões de brasileiros que hoje têm comida na mesa, que agora empunham uma Carteira de Trabalho assinada, que passaram a ter terra e instrumentos para produzir no campo. Ela também falou que encontrará com mulheres que mostrarão, altivas, os eletrodomésticos que conseguiram comprar para suas casas. Mais do que isso, mostrarão suas casa, adquiridas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
“Encontrarei milhões de jovens, Brasil afora, que mostrarão seus diplomas universitários, graças ao Prouni”, disse e foi interrompida pelos jovens que gritavam “Ô ô ô, o filho do pedreiro vai poder virar doutor!”, frase que ela acabou repetindo.
Numa clara referência crítica à oposição, Dilma falou que “não apenas podemos mais, como fomos nós que fizemos e faremos mais. Eu vim aqui e assumo compromissos com vocês”.
O vereador Assis Mello (PCdoB) da cidade de Caxias lembrou que a participação de Dilma na plenária reforça a luta em defesa dos direitos do povo, "foi uma demosntração clara do compromisso de Dilma com a luta dos movimentos sociais na defesa do nosso povo e do nosso país".
Estiveram presentes na mesa do ato representantes da UJS, UNE, Sindicatos, além da deputada Manuela d'Ávila, do deputado Raul Carrion, do presidente estadual do PCdoB e membro da Comissão Política Nacional, Adalberto Frasson e diversas lideranças do movimentos sociais.
O presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasso, destacou que a campanha deste ano será uma batalha muito difícil, "só conseguiremos manter o caminho do desenvolviemnto e do crescimento do país com muita luta e muita amplitude". Continue lendo
Também estiveram presentes, além de Dilma, três outros ex-ministros do Governo Lula: Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário), Olívio Dutra (Cidades), e Tarso Genro (Justiça). Deputados Federais, estaduais e prefeitos igualmente prestigiaram o evento.
As diversas entidades dos movimentos sociais se revezaram na tribuna para saudar a ex-ministra e apresentarem suas opiniões acerca do tema em questão. Representando a CTB, falou o presidente estadual da Central, Guiomar Vidor, que referiu-se à Dilma chamando-a de “mãe do PAC” que, segundo ele, contribuiu decisivamente para colocar o Brasil na direção do desenvolvimento.
Vidor ressaltou as principais demandas da pauta dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, no atual momento. Como destaque, o presidente da CTB, relacionou a luta pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários que propiciará a geração de milhões de novos postos de trabalho. Também sublinhou que aos trabalhadores é tema fundamental a luta pelo fim do fator previdenciário.
Além disso, Guiomar Vidor realizou a entrega de um documento para Dilma Rousseff, contendo as reivindicações da CTB aprovada pelo Congresso Estadual da entidade.
No documento a CTB arrolou, além das bandeiras a que se referiu o presidente, a luta pela valorização do salário mínimo, pela igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, pela aprovação da Convenção 158 da OIT, que trata da demissão imotivada e pelo desenvolvimento do Brasil com igualdade, justiça social e distribuição das riquezas para uma efetiva valorização da classe trabalhadora.
Dilma iniciou sua fala, dizendo-se emocionada por reencontrar velhos companheiros de caminhada, referindo-se nominalmente a alguns, de partidos aliados, como Jussara Cony (PCdoB), Vieira da Cunha (PDT), além de outros do seu próprio partido, o PT.
Compromisso com os movimentos sociais
A pré-candidata Dilma anunciou que chegou a esta condição de disputar a Presidência, graças à relação construída com as centrais sindicais e os movimentos sociais. “Eu não vou sozinha. Sem vocês eu não seria o que sou!”, declarou uma Dilma entusiasta do seu papel na continuidade do projeto do presidente Lula.
Dilma disse ainda para os movimentos sociais que sempre respeitará o direito de expressão e manterá o diálogo sem usar a força de repressão. “Tem outra coisa que me diferencia. Eu respeito os movimentos sociais. Esteja onde eu estiver eu respeito os movimentos sociais. Respeito o direito de organização sindical, o direito de expressão. Sei que uma democracia como a nossa precisa de movimentos sociais fortes, é impossível que um democrata prenda, bata, persiga os movimentos sociais, jogando cães sobre eles”, discursou.
Destacou que durante a campanha irá deparar-se com milhões de brasileiros que hoje têm comida na mesa, que agora empunham uma Carteira de Trabalho assinada, que passaram a ter terra e instrumentos para produzir no campo. Ela também falou que encontrará com mulheres que mostrarão, altivas, os eletrodomésticos que conseguiram comprar para suas casas. Mais do que isso, mostrarão suas casa, adquiridas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
“Encontrarei milhões de jovens, Brasil afora, que mostrarão seus diplomas universitários, graças ao Prouni”, disse e foi interrompida pelos jovens que gritavam “Ô ô ô, o filho do pedreiro vai poder virar doutor!”, frase que ela acabou repetindo.
Numa clara referência crítica à oposição, Dilma falou que “não apenas podemos mais, como fomos nós que fizemos e faremos mais. Eu vim aqui e assumo compromissos com vocês”.
O vereador Assis Mello (PCdoB) da cidade de Caxias lembrou que a participação de Dilma na plenária reforça a luta em defesa dos direitos do povo, "foi uma demosntração clara do compromisso de Dilma com a luta dos movimentos sociais na defesa do nosso povo e do nosso país".
Estiveram presentes na mesa do ato representantes da UJS, UNE, Sindicatos, além da deputada Manuela d'Ávila, do deputado Raul Carrion, do presidente estadual do PCdoB e membro da Comissão Política Nacional, Adalberto Frasson e diversas lideranças do movimentos sociais.
O presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasso, destacou que a campanha deste ano será uma batalha muito difícil, "só conseguiremos manter o caminho do desenvolviemnto e do crescimento do país com muita luta e muita amplitude". Continue lendo
Um comentário:
Mordida do Leão alcança cada vez mais assalariados
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Por conta da falta de correção da tabela do IR, quem ganha até três salários já está ao alcance das garras do fisco
Dentro de 13 dias, termina o prazo para a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF)de 2010, ano base 2009. Neste ano, a Secretaria da Receita Federal no Ceará, espera o recebimento de 520 mil declarações do imposto, 20 mil a menos que em 2009, beneficiadas pelas novas regras. Apesar disso, o que se observa é que, a cada ano, a mordida do leão alcança mais e mais trabalhadores assalariados no País. Isto porque, com os aumentos sucessivos do salário mínimo e a falta de reajuste da tabela do IRPF acima da inflação, quem ganha três pisos de referência já está ao alcance das garras do Fisco.
A tendência pode ser observada desde 1996, quando houve o congelamento da tabela progressiva do imposto. Naquele ano, quem recebia até seis salários mínimos e meio estava isento. No ano passado, ainda estava livre quem ganhava até 3,09 pisos, o que já não ocorre a partir do ano em curso.
Faixa de isenção
"O fato de, a cada ano, a faixa de isenção do IR representar uma menor parcela de salários mínimos dilui os benefícios do aumento da renda", explica Tatiana da Ponte, sócia da área de IRPF da Ernst & Young para a América do Sul, empresa responsável pelo cálculo. "Ná prática, isso significa um aumento da tributação sobre o trabalhador", destaca a especialista.
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