Valor Econômico: Gerson Carneiro Leão, de família tradicional de canavieiros de Pernambuco e presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar no Estado (Sindicape) há 24 anos, com um intervalo entre 2002 e 2004, é favorável ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e hoje representa até ex-sem-terra assentados. "Os assentados do MST estão todos plantando cana, são meus associados. Não tem outra coisa para plantar além da cana", diz Carneiro Leão, que também preside a comissão de cana da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O Sindicape tem hoje 14 mil associados, dos quais 7 mil são assentados rurais. "Há cinco anos, tínhamos 8 mil associados ao sindicato. Hoje, quase a metade do sindicato é de assentados do MST e de outros movimentos", diz o presidente da associação fundada em 1963 como Sindicato dos Empregadores na lavoura da cana de Pernambuco. "Dos meus associados, 90% vão votar no candidato do Lula, não importa o nome", prevê.
Carneiro Leão avalia que o governo Lula fez política positiva aos fornecedores de cana, especialmente do Nordeste. "Foi negociada dívida e pudemos entrar no programa de preço mínimo do governo. E a ministra Dilma [Rousseff] nos deu uma subvenção que nos garante o preço de custo. Foi um recurso a fundo perdido."
A subvenção aos plantadores de cana e usineiros no Nordeste e da região de Campos (RJ) foi cortada no governo Fernando Henrique Cardoso e retomada apenas aos fornecedores no atual governo. "Lula tem sido nosso garoto-propaganda, foi o melhor presidente nos últimos anos. O FHC foi um desastre, péssimo para nós", disse. O argumento é de que a produtividade nas duas regiões é menor e emprega mais pessoas em comparação ao Oeste de São Paulo, onde está concentrada a produção mais mecanizada e moderna da cana-de-açúcar no país. O cultivador diz que o subsídio de R$ 5 por tonelada de cana colhida não cobre todo o custo de produção, pois houve defasagem nos preços utilizados pelo governo. Em 2009, diz ele, o governo federal gastou R$ 90 milhões com a ajuda e diz que "somente um produtor de soja recebeu R$ 30 milhões do governo" em programa semelhante.
Carneiro Leão se diz mais do que eleitor do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos. "Sou cabo eleitoral dele", afirma, ressaltando programa de distribuição de fertilizantes aos pequenos e médios produtores no Estado. O setor também tem recebido financiamento do BNDES, do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil.
Carneiro Leão avalia que o governo Lula fez política positiva aos fornecedores de cana, especialmente do Nordeste. "Foi negociada dívida e pudemos entrar no programa de preço mínimo do governo. E a ministra Dilma [Rousseff] nos deu uma subvenção que nos garante o preço de custo. Foi um recurso a fundo perdido."
A subvenção aos plantadores de cana e usineiros no Nordeste e da região de Campos (RJ) foi cortada no governo Fernando Henrique Cardoso e retomada apenas aos fornecedores no atual governo. "Lula tem sido nosso garoto-propaganda, foi o melhor presidente nos últimos anos. O FHC foi um desastre, péssimo para nós", disse. O argumento é de que a produtividade nas duas regiões é menor e emprega mais pessoas em comparação ao Oeste de São Paulo, onde está concentrada a produção mais mecanizada e moderna da cana-de-açúcar no país. O cultivador diz que o subsídio de R$ 5 por tonelada de cana colhida não cobre todo o custo de produção, pois houve defasagem nos preços utilizados pelo governo. Em 2009, diz ele, o governo federal gastou R$ 90 milhões com a ajuda e diz que "somente um produtor de soja recebeu R$ 30 milhões do governo" em programa semelhante.
Carneiro Leão se diz mais do que eleitor do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos. "Sou cabo eleitoral dele", afirma, ressaltando programa de distribuição de fertilizantes aos pequenos e médios produtores no Estado. O setor também tem recebido financiamento do BNDES, do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil.
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