Poucos dias depois de afirmar que o Mercosul é uma "farsa" e só atrapalha, sinalizando que gostaria de acabar com a participação do Brasil no bloco, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, voltou atrás. Diante das repercussões para lá de negativas - dentro e fora do Brasil - ele concedeu uma entrevista na qual decidiu se retratar, mudando o tom.
Conforme noticiou o Valor Econômico do último dia 21, o tucano havia declarado, em evento na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que “Ficar carregando esse Mercosul não faz sentido”. Ele disse ainda que “a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar”.
Neste domingo (25), contudo, em uma entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo - sempre benevolente quando se trata do PSDB -, Serra teve todo o espaço necessário para tentar desfazer a besteira. “Não quero acabar com o Mercosul” é título da entrevista.
"O Mercosul deve ser flexibilizado, de modo a evitar que seja um obstáculo para políticas mais agressivas de acordos internacionais", diz ele agora sobre um Mercosul que, de “farsa” – na sua opinião - passou a apenas uma “obra inconclusa”, em menos de uma semana.
O estrago das declarações anteriores foram maiores que o esperado, pelo visto. Até mesmo a imprensa argentina se poscionou contra o tucano. O jornal argentino Clarín afirma que sua visão sobre o tema “supõe que o Brasil deva se afastar de Argentina, Paraguai e Uruguai, porque é a única maneira para seu país formar áreas de livre comércio com Estados Unidos e Europa”. Em outras palavras, defensor da cartilha neoliberal, de fato o PSDB não teria interesse na integração latino-americana, em detrimento de uma política pró-norte-americana.
"Não se trata de acabar com o Mercosul, pelo contrário”, diz Serra agora, a uma entrevistadora que não “se lembra” de perguntar por que, então, ele havia dito o contrário há tão pouco tempo. Nem sequer menciona a palavra “farsa”. “O senhor disse que o Mercosul atrapalha a busca brasileira por novos mercados. O que propõe mudar no bloco?”, é o questionamento da Folha.
Apenas uma pergunta traz à tona, ainda que discretamente, o desconforto causado pelo ex-governador de São Paulo. “A reação argentina a sua declaração não foi positiva”, diz a repórter, ao que Serra repete: "O que defendo é flexibilização do bloco, a fim de que nos concentremos mais no livre comércio. Claro que essa não seria uma decisão unilateral do Brasil. Teria de ser bem negociada com nossos parceiros do Mercosul." A tentativa de remendar o erro não apaga, contudo, o que bem lembrou o Clarín: as declarações de Serra contra o Mercosul "retomam teses já defendidas por ele quando foi derrotado por Lula em 2002". Portal Vermelho.
Conforme noticiou o Valor Econômico do último dia 21, o tucano havia declarado, em evento na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que “Ficar carregando esse Mercosul não faz sentido”. Ele disse ainda que “a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar”.
Neste domingo (25), contudo, em uma entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo - sempre benevolente quando se trata do PSDB -, Serra teve todo o espaço necessário para tentar desfazer a besteira. “Não quero acabar com o Mercosul” é título da entrevista.
"O Mercosul deve ser flexibilizado, de modo a evitar que seja um obstáculo para políticas mais agressivas de acordos internacionais", diz ele agora sobre um Mercosul que, de “farsa” – na sua opinião - passou a apenas uma “obra inconclusa”, em menos de uma semana.
O estrago das declarações anteriores foram maiores que o esperado, pelo visto. Até mesmo a imprensa argentina se poscionou contra o tucano. O jornal argentino Clarín afirma que sua visão sobre o tema “supõe que o Brasil deva se afastar de Argentina, Paraguai e Uruguai, porque é a única maneira para seu país formar áreas de livre comércio com Estados Unidos e Europa”. Em outras palavras, defensor da cartilha neoliberal, de fato o PSDB não teria interesse na integração latino-americana, em detrimento de uma política pró-norte-americana.
"Não se trata de acabar com o Mercosul, pelo contrário”, diz Serra agora, a uma entrevistadora que não “se lembra” de perguntar por que, então, ele havia dito o contrário há tão pouco tempo. Nem sequer menciona a palavra “farsa”. “O senhor disse que o Mercosul atrapalha a busca brasileira por novos mercados. O que propõe mudar no bloco?”, é o questionamento da Folha.
Apenas uma pergunta traz à tona, ainda que discretamente, o desconforto causado pelo ex-governador de São Paulo. “A reação argentina a sua declaração não foi positiva”, diz a repórter, ao que Serra repete: "O que defendo é flexibilização do bloco, a fim de que nos concentremos mais no livre comércio. Claro que essa não seria uma decisão unilateral do Brasil. Teria de ser bem negociada com nossos parceiros do Mercosul." A tentativa de remendar o erro não apaga, contudo, o que bem lembrou o Clarín: as declarações de Serra contra o Mercosul "retomam teses já defendidas por ele quando foi derrotado por Lula em 2002". Portal Vermelho.
5 comentários:
Quero dizer aos companheiros do Blog da Dilma que esse tipo de foto é de mau gosto. É grosseiro e não nos ajuda. Vejam a camapnha da "mãozonha": é gozação pura e tem muito mais efeito sem se grosseira. É engraçada, demolidora, e muito divertida. Tirem essa imagem daí. Nóa somos melhores do que isso!
Anônimo, permita-me dizer, mas muito mais importante que a imgagem, em matéria como esta, é o seu conteúdo.
Com certeza o PT está usando todo o besteirol do Serra para ser usado na campanha na TV e, ainda vai dar para mostrar que o Serra é um mentiroso, pois diz uma coisa numa semana e na outra desmente a si mesmo, e isto vai destruir a sua imagem de moço bonzinho que ele tenta mostrar para o povo brasileiro.
Se o Mercosul é uma farsa Zapatero é um farsante?
http://bit.ly/afp5HJ
Isso deve ser aproveitado durante a campanha na TV. Foi um varada incrivel de alguem que se diz preparado. A primeira impressão é a que conta; é aquilo que fundo iria fazer se assumisse. Graças a Deus tal não ocorrerá porque a Dima vai dar uma lavada no Serra. Vejam a pesqisa do Vox Populi em Pernambuco; na expontanea o Lula tem 28% e a Dilma 20% Serra 8%.
Na estimulada Dilma tem 50% e Serra 25%. O Serra dizia que o Lula não transfere votos; só contaram isso pra ele.
A Dilma hoje tem em PE 10% a mais que a um mês atras. VITORIA
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