Vitor Hugo Soares - De Salvador (BA)
Quinta-feira passada foi um 13 de Maio para não esquecer na política brasileira. Não pelos atos e fatos relacionados com a data histórica em si, destinada a recordar a longa luta contra a escravidão e a discriminação racial no País, ofuscada pela movimentação dos dois principais pré-candidatos à Presidência da República, em situações diferentes mas destinadas a levantar poeira e polêmica por alguns dias, pelo menos enquanto a seleção de Dunga não entra em campo.
Mais cedo foi a movimentação de José Serra, do PSDB, em seu "tour" nordestino (campanha é palavra que o candidato recusa) por Pernambuco. Na Rádio Jornal do Comércio - famosa por falar para o mundo desde o tempo em que o grande Antonio Maria andava por seus estúdios - o tucano até arriscou alguns versos do samba canção "Fim de Caso", de Dolores Duran, clássico da criativa e explosiva fase de rompimento de Dolores com o notável compositor e cronista pernambucano.
Isso tudo entre um elogio e outro do tucano ao presidente Lula em cada entrevista, encontro ou esquina do Recife por onde Serra passou. O pré-candidato do PSDB fez mais: proclamou Lula como "cidadão acima do bem e do mal" e ainda prometeu, se eleito, tocar adiante todas as obras em andamento do governo petista, incluindo a polêmica transposição das águas do Rio São Francisco, cantiga cara, problemática desde o tempo do Império, e que não soa maviosa aos ouvidos de todos os nordestinos.
Quinta-feira passada foi um 13 de Maio para não esquecer na política brasileira. Não pelos atos e fatos relacionados com a data histórica em si, destinada a recordar a longa luta contra a escravidão e a discriminação racial no País, ofuscada pela movimentação dos dois principais pré-candidatos à Presidência da República, em situações diferentes mas destinadas a levantar poeira e polêmica por alguns dias, pelo menos enquanto a seleção de Dunga não entra em campo.
Mais cedo foi a movimentação de José Serra, do PSDB, em seu "tour" nordestino (campanha é palavra que o candidato recusa) por Pernambuco. Na Rádio Jornal do Comércio - famosa por falar para o mundo desde o tempo em que o grande Antonio Maria andava por seus estúdios - o tucano até arriscou alguns versos do samba canção "Fim de Caso", de Dolores Duran, clássico da criativa e explosiva fase de rompimento de Dolores com o notável compositor e cronista pernambucano.
Isso tudo entre um elogio e outro do tucano ao presidente Lula em cada entrevista, encontro ou esquina do Recife por onde Serra passou. O pré-candidato do PSDB fez mais: proclamou Lula como "cidadão acima do bem e do mal" e ainda prometeu, se eleito, tocar adiante todas as obras em andamento do governo petista, incluindo a polêmica transposição das águas do Rio São Francisco, cantiga cara, problemática desde o tempo do Império, e que não soa maviosa aos ouvidos de todos os nordestinos.
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