Os estrategistas virtuais dos candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), Marcelo Branco e Sérgio Caruzo, criticaram o “cerco” da Justiça Eleitoral em relação ao conteúdo produzido por militantes na internet. Em debate promovido nesta quinta-feira (17) em São Paulo, os “gurus virtuais” admitiram a dificuldade em monitorar o que é produzido pelos eleitores na internet, mas reconheceram a necessidade em "orientar" os internautas sobre as regras.
Na última quarta-feira (16), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou que o Google fornecesse os dados do autor de um blog pró-Dilma que, segundo Branco, foi criado por um admirador da petista. Hoje, o Tribunal tomou a mesma medida em relação a um blog a favor do candidato tucano.
Para o estrategista de Dilma, a crítica ou o apoio de blogueiros a candidatos é "democrático e natural", contudo, esse é ainda um dos “pontos obscuros” da legislação eleitoral em relação ao uso da internet.
- As regras [da legislação eleitoral] sobre os conteúdos oficiais na internet estão claras, mas se há um ponto obscuro é como controlar os espaços individuais [na internet].
Segundo o coordenador da campanha virtual do PSDB, um outro caso semelhante envolveu um blog pró-Serra criado por um adolescente, cujo conteúdo também foi questionado pela Procuradoria Eleitoral.
- Nas nossas redes sociais nós respeitamos as regras eleitorais, mas acho que o mais importante é não repetir o erro. Mas controlar um militante apaixonado é algo muito difícil. [...] Não existe “cala-boca” na internet.
Para Branco, cabe à coordenação de campanha orientar os militantes sobre as regras na internet, mas é impossível controlar o que é divulgado. Na opinião do "guru" de Dilma na web, os blogueiros deveriam receber o mesmo tratamento da Justiça que os colunistas de veículos de comunicação.
- Por que um blogueiro de um veículo de comunicação pode ser parcial [em relação aos candidatos], e um blogueiro individual, que tem um posicionamento político, não?
Branco e Caruzo participaram de um debate sobre o uso da internet nas campanhas eleitorais, durante a Info@Trends, em São Paulo. Durante o debate, ambos enfatizaram a importância da mobilização dos internautas para ajudar nas candidaturas, mas minimizaram os impactos da militância online em angariar votos. Para os estrategistas, a campanha eleitoral nas redes sociais abre espaço para um novo tipo de mobilização dos eleitores, mais democrática e participativa. No entanto, ainda não é possível quantificar quantos votos cada candidato deverá ganhar - ou perder - em decorrência do seu desempenho nas comunidades virtuais. R7
Na última quarta-feira (16), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou que o Google fornecesse os dados do autor de um blog pró-Dilma que, segundo Branco, foi criado por um admirador da petista. Hoje, o Tribunal tomou a mesma medida em relação a um blog a favor do candidato tucano.
Para o estrategista de Dilma, a crítica ou o apoio de blogueiros a candidatos é "democrático e natural", contudo, esse é ainda um dos “pontos obscuros” da legislação eleitoral em relação ao uso da internet.
- As regras [da legislação eleitoral] sobre os conteúdos oficiais na internet estão claras, mas se há um ponto obscuro é como controlar os espaços individuais [na internet].
Segundo o coordenador da campanha virtual do PSDB, um outro caso semelhante envolveu um blog pró-Serra criado por um adolescente, cujo conteúdo também foi questionado pela Procuradoria Eleitoral.
- Nas nossas redes sociais nós respeitamos as regras eleitorais, mas acho que o mais importante é não repetir o erro. Mas controlar um militante apaixonado é algo muito difícil. [...] Não existe “cala-boca” na internet.
Para Branco, cabe à coordenação de campanha orientar os militantes sobre as regras na internet, mas é impossível controlar o que é divulgado. Na opinião do "guru" de Dilma na web, os blogueiros deveriam receber o mesmo tratamento da Justiça que os colunistas de veículos de comunicação.
- Por que um blogueiro de um veículo de comunicação pode ser parcial [em relação aos candidatos], e um blogueiro individual, que tem um posicionamento político, não?
Branco e Caruzo participaram de um debate sobre o uso da internet nas campanhas eleitorais, durante a Info@Trends, em São Paulo. Durante o debate, ambos enfatizaram a importância da mobilização dos internautas para ajudar nas candidaturas, mas minimizaram os impactos da militância online em angariar votos. Para os estrategistas, a campanha eleitoral nas redes sociais abre espaço para um novo tipo de mobilização dos eleitores, mais democrática e participativa. No entanto, ainda não é possível quantificar quantos votos cada candidato deverá ganhar - ou perder - em decorrência do seu desempenho nas comunidades virtuais. R7
Um comentário:
As únicas coisas que devem ser proibidas na internet são os crimes previstos em lei, como pedofilia, roubos, invasão de privacidade, etc. A liberdade de expressão, tal como é permitida à imprensa com abrangência infinitamente maior, não pode ser proibida a cidadãos. Se até no plenário, parlamentares já ameaçaram de "dar uma surra" no Presidente da República, e nada lhes aconteceu, nós cidadãos, temos o direito de nos expressar livremente, e qualquer tentativa de nos calar deverá ser tomada como anti-constituconal, já que ela concede a livre manifestação a TODAS as pessoas.
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