O pré-candidato, José Serra, disse ontem após o anuncio recorde do PIB e comentou bem baixinho aos acompanhantes de sua campanha que o desequilíbrio externo é um ponto fraco, o tucano reagiu, sem saber que a conversa era captada pelos gravadores.
"Não vou ficar falando contra. Se não, vão botar no "Jornal Nacional". Todo mundo feliz, e eu falando de desequilíbrio externo", avaliou.
"Não vou ficar falando contra. Se não, vão botar no "Jornal Nacional". Todo mundo feliz, e eu falando de desequilíbrio externo", avaliou.
Serra, porém, acabou abordando o assunto: "A base de 2009 favorece um crescimento maior. É bom que haja essa recuperação. Estou feliz.
Me preocupa que o investimento agregado ainda tenha caído, e o desequilíbrio externo esteja galopando pela aceleração da importação e o comportamento moderado das exportações".
Enquanto Dilma Rousseff comemorou, os números do PIB. "Tá crescendo a 11%. Nem na China. São níveis que você vê na China. Até o final do ano vai ficar entre 6,5% e 7%."
Ontem em entrevista Dilma culpou a gestão de Fernando Henrique Cardoso por parte da dívida externa, acrescentando que "a situação do Brasil era periclitante" quando Lula assumiu.
José Serra demonstrou mais uma vez como o sucesso do governo Lula o incomoda, e colegas da imprensa quando conversam ou entrevistam o tucano dizem que ele não consegue esconder mais as reações e demonstra nas expressões faciais.
Ontem ao declarar que ficou contente em saber dos números recordes de crescimento do Produto Interno Bruto, Serra parecia estar com ar de decepcionado com a boa notícia para a economia do país.
Serra evita criticar alta de 9% do PIB e se diz "feliz", destacam os jornais.
Deve ter ficado tão sem palavras para dizer isso que era melhor ele sair cantando é lógico na sua língua preferida, o trololês, que tem até música, mas igual aos discursos de Serra não tem letra, ou melhor letras.
Celso Jardim
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