quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bird elogia o Brasil por reduzir a pobreza

A crise financeira global jogou 60 milhões de pessoas na pobreza em todo o mundo, estimou Robert Zoellick, diretor do Bird, o Banco Mundial, em seu discurso no México nesta quarta-feira. Ele elogiou o Brasil, pelo empenho em reduzir o número de pessoas nesta condição.
Na América Latina, cerca de 10 milhões de pessoas se situam abaixo da linha da pobreza. Do contingente, Ernesto Cordero, ministro da economia do México, acredita que 5,8 milhões são mexicanos. “A boa notícia é que houve muito progresso na redução da pobreza”, disse Zoellick. "A má notícia é que o sucesso [no combate à pobreza] ainda depende muito de progressos na China, Índia, México e Brasil. Ainda há problemas graves de pobreza, sobretudo na África subsaariana”.
Mesmo com o desempenho do Brasil, Zoellick apontou pontos a serem desenvolvidos por países latinoamericanos no combate à pobreza. Reduzir custos e entraves na abertura de empresas e exportação de produtos, e aumentar investimentos em infra-estrutura e educação. Na visita ao Mexido, o diretor do Bird anunciou empréstimo de US$ 800 milhões ao país, para implementação o desenvolvimento da região e alavancar a infra-estrutura. Com informações da BBC Brasil.

Um comentário:

Anônimo disse...

MENSAGEM DE UM CAMPONÊS AFLITO
DESAPROPRIAÇÃO DA CHAPADA DE APODI/RN

Nasci nessa terra que me criou, que me alimentou, que me deu alegrias e me fez feliz. Amo esse chão como amei ao meu pai, hoje falecido, pois sinto nessa terra sua presença viva e constante como um defensor oculto que nos protege, no limite de sua intervenção.
Assisti ao meu pai ajudando-o lado a lado, desde quando me entendo, fosse no prepara do solo, fosse no plantio, no zelo absoluto de um bom trato ou nas colheitas fartas e prósperas de uma terra-mãe com muitas histórias, herdada de filhos a netos ao longo de um percurso que se perde nos tempos mais remotos.
Dessa terra, tão conhecida como Capada de Apodi, meu querido pai tirou todo o seu sustento (família), sempre aumentando seu rebanho caprino e bovino.
Hoje, repetimos o que nossos pais faziam, sempre ampliando nossas áreas de trabalho, no limite de nossas forças e condições.
Temos vivido sempre à margem do esquecimento dos órgãos credenciados, no abandono total dos governantes, sem a menor assistência, no clamor das secas ou na agonia das enchentes. E quando uma luz se acende no final do túnel com a chegada da energia e a possível chegada da água, recebemos a triste e dolorosa notícia de que vamos ser despejados de nossas terras. Querem tirá-las do nosso domínio para entregá-las aos grandes empresários, expulsando-nos do nosso chão onde fizemos histórias.
A alegria que antes habitava em nossos corações, agora é a tristeza que impera e fere fundo nossas almas. A paz e a tranqüilidade que se fazia presente em nossa humilde morada, nos abandonou, deixando-nos à mercê de um grupo mesquinho e ambicioso, assaltando nossa tranqüilidade com os horrendos FANTASMAS da desapropriação injusta e desonesta ao longo da chapada de Apodi.
Olho nos olhos dos meus filhos, nos olhos de minha companheira e vejo quanta amargura, quanto medo, quanta desilusão, quanta incerteza, quanto pavor e guardo em mim a soma de tudo isso que já me rouba o apetite, bloqueia-me o sono, apavora-me os pesadelos, porquanto tenho sonhos horríveis e acordo em pânico! Tenho medo de dormir...
Por tudo isso e muito mais, rogo a Deus não permiti que nos expulsem tomando nossas terras, nosso chão, nossa vida,nossa história. Clamamos por J U S T I Ç A.
Não votaremos em nenhum politico que esteja a favor deste desrespeito com o povo da chapada, que tanto lutou para tr suas terras e hoje ser tomada pelo governo para entregar a empresarios para fazer de nosso povoi escravo e enganar ao nosso povo e abrir falencia de suas empresas como aconteceu em RUSSAS no ceara´.