Jose Roberto de Toledo, O Estado de S. Paulo
A diferença nos resultados entre as pesquisas Vox Populi e Datafolha está além da margem de erro de ambas. No cenário com os candidatos dos pequenos partidos, Dilma Rousseff (PT) tem 41% no instituto mineiro contra 36% no paulista.
Aplicada a margem de erro de 2 pontos porcentuais, ela teria no mínimo 39% no Vox, ainda um ponto além do máximo a que chegaria no Datafolha (38%).
Com José Serra (PSDB), os dois institutos estão no limite de um empate técnico. Os 33% do tucano no Vox Populi poderiam ser no máximo 35%, somada a margem de erro. Feita a conta inversa com os 37% que Serra tem no Datafolha, ele chegaria a no mínimo 35%.
Não se trata de um desencontro episódico. Há meses que os resultados do Vox Populi têm sido consistentemente diferentes dos do Datafolha, e têm contado uma história com final distinto.
O instituto mineiro identificou uma aceleração mais acentuada de Dilma e sua ultrapassagem sobre Serra no final de junho, enquanto o Datafolha desde meados de maio vem mostrando um empate técnico persistente entre os dois líderes da corrida presidencial.
Tudo indica que o motivo dessa divergência seja a maneira como os dois institutos abordam e entrevistam os eleitores. Enquanto o Vox Populi faz a pesquisa na casa das pessoas, o Datafolha faz a abordagem nos chamados pontos de fluxo. Seus críticos dizem que assim o Datafolha não atinge o eleitor rural. Mas quem mora no campo também vai à cidade.
Por si só, a diferença de tipo de abordagem não deveria levar a uma divergência tão consistente nos resultados. Os números do Datafolha nas pesquisas mais recentes têm se aproximado dos do Ibope, que, como o Vox Populi, aplica 85% dos questionários nas casas dos entrevistados.
A grande diferença está na ordem e na formulação das perguntas no questionário. Antes de indagar a intenção de voto estimulada, o Vox Populi pergunta o grau de conhecimento que o eleitor tem de cada um dos três principais candidatos, citando seus nomes duas vezes, e assim, estimulando a memória dos entrevistados.
Em seguida, o pesquisador do Vox Populi pergunta em qual dos candidatos o eleitor votaria e mostra uma cartela em que, ao lado dos nomes dos presidenciáveis, está escrito o partido de cada um deles.
São duas informações que não necessariamente estavam associadas na cabeça do eleitor e que, juntas, podem levá-lo a optar pelo candidato do partido A ou do partido B.
A diferença nos resultados entre as pesquisas Vox Populi e Datafolha está além da margem de erro de ambas. No cenário com os candidatos dos pequenos partidos, Dilma Rousseff (PT) tem 41% no instituto mineiro contra 36% no paulista.
Aplicada a margem de erro de 2 pontos porcentuais, ela teria no mínimo 39% no Vox, ainda um ponto além do máximo a que chegaria no Datafolha (38%).
Com José Serra (PSDB), os dois institutos estão no limite de um empate técnico. Os 33% do tucano no Vox Populi poderiam ser no máximo 35%, somada a margem de erro. Feita a conta inversa com os 37% que Serra tem no Datafolha, ele chegaria a no mínimo 35%.
Não se trata de um desencontro episódico. Há meses que os resultados do Vox Populi têm sido consistentemente diferentes dos do Datafolha, e têm contado uma história com final distinto.
O instituto mineiro identificou uma aceleração mais acentuada de Dilma e sua ultrapassagem sobre Serra no final de junho, enquanto o Datafolha desde meados de maio vem mostrando um empate técnico persistente entre os dois líderes da corrida presidencial.
Tudo indica que o motivo dessa divergência seja a maneira como os dois institutos abordam e entrevistam os eleitores. Enquanto o Vox Populi faz a pesquisa na casa das pessoas, o Datafolha faz a abordagem nos chamados pontos de fluxo. Seus críticos dizem que assim o Datafolha não atinge o eleitor rural. Mas quem mora no campo também vai à cidade.
Por si só, a diferença de tipo de abordagem não deveria levar a uma divergência tão consistente nos resultados. Os números do Datafolha nas pesquisas mais recentes têm se aproximado dos do Ibope, que, como o Vox Populi, aplica 85% dos questionários nas casas dos entrevistados.
A grande diferença está na ordem e na formulação das perguntas no questionário. Antes de indagar a intenção de voto estimulada, o Vox Populi pergunta o grau de conhecimento que o eleitor tem de cada um dos três principais candidatos, citando seus nomes duas vezes, e assim, estimulando a memória dos entrevistados.
Em seguida, o pesquisador do Vox Populi pergunta em qual dos candidatos o eleitor votaria e mostra uma cartela em que, ao lado dos nomes dos presidenciáveis, está escrito o partido de cada um deles.
São duas informações que não necessariamente estavam associadas na cabeça do eleitor e que, juntas, podem levá-lo a optar pelo candidato do partido A ou do partido B.
Um comentário:
Eu sempre soube que os ricos, as elites, a classe média alta, classes "A" e "B", não gostam de pobres, tem horror a pobres, tanto é verdade que os ricos têm raiva, do governo Lula e dos pobres só porque os pobres no governo Lula pode comprar televisão nova, aparelho de DVD, geladeira nova, máquina de lavar roupas, computador, carro,... é a nova classe média brasileira e os ricos tem raiva porque os pobres também podem comprar o que os ricos compram. Os ricos não gostam de pobres, tem nojo de pobres, mas gostam do dinheiro dos pobres, porque o dinheiro dos pobres já enriqueceu muitos ricos, o dinheiro dos pobres já fez muitos milionários, grandes empresários, em todo o Brasil!!! O dinheiro dos pobres é adorado pelos comerciantes, vendedores, empresários,... e estão melhorando de vida graças ao presidente Lula, ao governo Lula que governa para todos os brasileiros, governo de todos, e não só para os ricos! Dá-lhe Dilma 2010!!!
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