A Polícia Civil de Minas Gerais viu-se obrigada, nesta segunda-feira (19), a afastar da investigação do desaparecimento de Eliza Samudio as delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria Santos, que acompanhavam o caso, por divulgar o depoimento do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Souza, à TV Globo. O vídeo do depoimento do goleiro na transferência do Rio de Janeiro para Belo Horizonte foi mostrado na noite deste domingo (18) no programa "Fantástico".
Cena do vídeo que provocou o afastamento das delegadas mineiras
Durante a exibição da reportagem, a Globo, a todo momento, reafirmava que se tratava de um "material exclusivo", só não revelou que foi a própria polícia mineira quem repassou as fitas à emissora. Não se sabe, até agora, se houve alguma negociação financeira em troca desta exclusividade.
O chefe de Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro, designou o delegado Edson Moreira, que já participava do caso Bruno, para presidir o inquérito. A Corregedoria da Polícia Civil investigará o vazamento do vídeo, que foi filmado em um avião da polícia mineira. A delegada Alessandra Wilke foi a chefe da operação de transferência e acompanhou os suspeitos no voo.
O advogado Ércio Quaresma Firpe, que representa Bruno, classificou de ilícito o vídeo obtido pela TV Globo. “Prova ilícita eu não discuto”, afirmou Quaresma. O advogado disse ainda, em tom irônico, que ficou muito "satisfeito" em saber que a “Globo está patrocinando o avião da Polícia Civil de MG e feliz de saber que tem alguém na folha de pagamento na Polícia Civil”.
O advogado disse ainda que todas as informações sobre o vídeo já são conhecidas. "São nove passageiros, dois tripulantes, um assessor da Polícia Civil e duas autoridades policiais. Sobram quatro agentes. Eles serão identificados e a polícia vai tomar as providências."
A Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais, administrada pelo PSDB, não se pronunciou sobre o caso.
As imagens foram captadas durante a viagem do jogador do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, em um avião da Polícia Civil mineira. Horas depois de pousar, Bruno e Macarrão foram instruídos por sua defesa a não dar mais declarações.
Cena do vídeo que provocou o afastamento das delegadas mineiras
Durante a exibição da reportagem, a Globo, a todo momento, reafirmava que se tratava de um "material exclusivo", só não revelou que foi a própria polícia mineira quem repassou as fitas à emissora. Não se sabe, até agora, se houve alguma negociação financeira em troca desta exclusividade.
O chefe de Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro, designou o delegado Edson Moreira, que já participava do caso Bruno, para presidir o inquérito. A Corregedoria da Polícia Civil investigará o vazamento do vídeo, que foi filmado em um avião da polícia mineira. A delegada Alessandra Wilke foi a chefe da operação de transferência e acompanhou os suspeitos no voo.
O advogado Ércio Quaresma Firpe, que representa Bruno, classificou de ilícito o vídeo obtido pela TV Globo. “Prova ilícita eu não discuto”, afirmou Quaresma. O advogado disse ainda, em tom irônico, que ficou muito "satisfeito" em saber que a “Globo está patrocinando o avião da Polícia Civil de MG e feliz de saber que tem alguém na folha de pagamento na Polícia Civil”.
O advogado disse ainda que todas as informações sobre o vídeo já são conhecidas. "São nove passageiros, dois tripulantes, um assessor da Polícia Civil e duas autoridades policiais. Sobram quatro agentes. Eles serão identificados e a polícia vai tomar as providências."
A Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais, administrada pelo PSDB, não se pronunciou sobre o caso.
As imagens foram captadas durante a viagem do jogador do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, em um avião da Polícia Civil mineira. Horas depois de pousar, Bruno e Macarrão foram instruídos por sua defesa a não dar mais declarações.
4 comentários:
"O chefe da Polícia Civil, Marco Antonio Monteiro designou o delegado Edson Moreira que já participava do caso Bruno para presidir o inquerito".
O chefe designado como chefe?
História para boi dormir... chuva no molhado... raposa no galinheiro...
E a platinada mais uma vez sai ilesa, e deve ter pago e bem pela exclusividade que, aliás, não disse nada com nada.
Uma verdadeira vergonha, ai mostra como a Globo sempre tem facilidades nas esferas que lhe facilitam o LUCRO, a Justiça esta uma caca, sem nenhuma criatividade a Globo faz do Brasil uma NOVELA,é no Futebol, na Justiça, Nas Eleições, No Congresso, o interesse deles é o LUCRO, uma sugestão aos Advogados de Bruno ação contra a Globo e ao Estado.
Realmente a polícia mineira não está nada bem nesse caso envolvendo o goleiro Bruno. Primeiro veio à tona, ficou escancarado, que a polícia mineira treinava num sítio alugado por ex-policial infrator, tendo seus membros de elite treinados por esse mesmo policial, que também está sendo apontado até como executor do presumível assassinato da ex-amante de Bruno. E parece que ficou por isso mesmo, ninguém foi responsabilizado. Nada foi divulgado. Também, não se pode deixar de registrar que a polícia mineira algema Bruno e demais acusados em todas as situações (que dirá Gilmar Mendes?), transportados na mala dos camburões,além de usarem uniforme de presidiário, tudo mostrado com estradalhaço por toda mídia para todo o país, daqui a pouco fará um mês de massacre midiático, mesmo sendo todos simples acusados, presos preventivamente para para apuração e feitura do inquérito policial. Tem até preso reclamendo de agressão policial. Neste item a polícia mineira parece mesmo estar de mal com a democracia. O delegado agora reponsável por todo inquérito, desde o ínicio da divulgação do caso, dá entrevistas, uma atrás da outra, mais parecendo testemunha ocular do crime(?), fazendo ilações a partir dos frágeis dados e testemunhos (muitos mudaram depoimentos) de que, pelo que mostra parece dispor. Finalmente, o caso escabroso do vasamento das fotos tirados num avião usado pela polícia mineira, onde eram transportados os presos para Belo Horizonte. Faça-me o favor! No interesse de quem, quem fez e quem ganhou com a feitura e divulgação desses vídeos produzidos por um celular? Não é pouco apenas afastar as delegadas reponsáveis? Não deve ser apurado esse claro ato de corrupção da polícia mineira? Temos que acreditar que foi graciosa essa ação? E fica a pergunta: pode essa polícia mineira apresentar um resultado convincente, que seja aceito sem restrições por todos, apenas com envolvimento desses policiais que vem trabalhando no inquérito, com resultados tão temerários, com ações desrespeitando os direitos dos presos, parecendo atuar de forma nada isenta, que deseja muito mais aparecer na mídia? O Secretário de Segurança Pública e o Governador mineiros devem ficar atentos, que pode respingar neles.
Me desculpem mas neste caso Bruno tem muita gente querendo aparecer, desde a polícia á TV que a cada dia aparece com alguma coisa sensacionalista e isto pode prejudiar alguma pessoa inocente, pois não se está preocupado com as provas realmente mas sim em se manterem na mídia.
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