A imprensa tenta oxigenar a candidatura de Marina Silva (PV), que patina em torno de 10% em todas as pesquisas mais recentes de intenção de voto.
Cresce a convicção, no meio político, de que, sem ela no páreo, Dilma Rousseff (PT) poderia ganhar a eleição presidencial de José Serra (PSDB) ainda no primeiro turno.
O interesse da mídia pela candidatura de Marina sustenta a confiança nessa convicção. Não se pode acreditar que os jornais, tomados pela fé democrática, ajam somente para estimular a competição eleitoral.
Nas circunstâncias atuais, não há dúvida: o eleitor de Marina dará um voto para Serra. É um efeito colateral dessa decisão, um antídoto contra Dilma.
Mas, seja como for, a democracia exige respeito à escolha do eleitor. Cada um vota como quer. É preciso, no entanto, conhecer os efeitos políticos do voto.
Marina pode vir a ser um obstáculo para Dilma e, em consequência, linha auxiliar – involuntária, admita-se – de Serra. Neste momento, ela se coloca exatamente entre os dois: critica Dilma acidamente e, suavemente, critica Serra. Nessa posição pode ser facilmente triturada ao longo dos debates polarizados.
Em 2006, embora não houvesse o viés plebiscitário de agora, a disputa foi para o segundo turno em razão da dispersão do voto progressista: Heloísa Helena (PSOL) obteve 6,85% e Cristovam Buarque (PDT), 2,64%. Ambos partidariamente à esquerda do espectro político. Faltaram a Lula, que buscava a reeleição, um pouco mais de 1 milhão de votos para ganhar no primeiro turno. Isso, porcentualmente, significou 1,39% dos votos válidos. A história eleitoral brasileira tem exemplos parecidos, que favorecem a vitória de candidatos conservadores.
(…)
A polarização hoje tende a ser maior e pode desidratar os votos que estão à margem do confronto PT versus PSDB. Além de Marina, há dez outros postulantes que, somados, não alcançarão mais do que 3% dos votos. É o cálculo que fazem os institutos de pesquisa. Se o percentual de Marina não minguar, haverá segundo turno.
Esse viés plebiscitário que Lula sempre buscou e que a oposição sempre temeu deve estimular o eleitor, em outubro, a evitar a cabine eleitoral pela segunda vez.
Mesmo sem o uso de uma bola de cristal é possível prever a volta da campanha pelo voto útil, estimulada pelos petistas. CartaCapital n˚ 601 - Coluna Rosa dos Ventos – por Maurício Dias. Enviado pelo Correspondente do Blog da Dilma em São Paulo, Júlio Amorim -
jotamorim@gmail.com
Cresce a convicção, no meio político, de que, sem ela no páreo, Dilma Rousseff (PT) poderia ganhar a eleição presidencial de José Serra (PSDB) ainda no primeiro turno.
O interesse da mídia pela candidatura de Marina sustenta a confiança nessa convicção. Não se pode acreditar que os jornais, tomados pela fé democrática, ajam somente para estimular a competição eleitoral.
Nas circunstâncias atuais, não há dúvida: o eleitor de Marina dará um voto para Serra. É um efeito colateral dessa decisão, um antídoto contra Dilma.
Mas, seja como for, a democracia exige respeito à escolha do eleitor. Cada um vota como quer. É preciso, no entanto, conhecer os efeitos políticos do voto.
Marina pode vir a ser um obstáculo para Dilma e, em consequência, linha auxiliar – involuntária, admita-se – de Serra. Neste momento, ela se coloca exatamente entre os dois: critica Dilma acidamente e, suavemente, critica Serra. Nessa posição pode ser facilmente triturada ao longo dos debates polarizados.
Em 2006, embora não houvesse o viés plebiscitário de agora, a disputa foi para o segundo turno em razão da dispersão do voto progressista: Heloísa Helena (PSOL) obteve 6,85% e Cristovam Buarque (PDT), 2,64%. Ambos partidariamente à esquerda do espectro político. Faltaram a Lula, que buscava a reeleição, um pouco mais de 1 milhão de votos para ganhar no primeiro turno. Isso, porcentualmente, significou 1,39% dos votos válidos. A história eleitoral brasileira tem exemplos parecidos, que favorecem a vitória de candidatos conservadores.
(…)
A polarização hoje tende a ser maior e pode desidratar os votos que estão à margem do confronto PT versus PSDB. Além de Marina, há dez outros postulantes que, somados, não alcançarão mais do que 3% dos votos. É o cálculo que fazem os institutos de pesquisa. Se o percentual de Marina não minguar, haverá segundo turno.
Esse viés plebiscitário que Lula sempre buscou e que a oposição sempre temeu deve estimular o eleitor, em outubro, a evitar a cabine eleitoral pela segunda vez.
Mesmo sem o uso de uma bola de cristal é possível prever a volta da campanha pelo voto útil, estimulada pelos petistas. CartaCapital n˚ 601 - Coluna Rosa dos Ventos – por Maurício Dias. Enviado pelo Correspondente do Blog da Dilma em São Paulo, Júlio Amorim -
jotamorim@gmail.com
Um comentário:
MARINA SILVA "INOCENTE UTIL"
A FAVOR DO SERRA!!!
* * *
SERRA COM SUAS ESTRATEGIAS
"MAQUIAVELICAS", DUAS DELAS
VEM LHE DANDO RESULTADOS:
1ª) A atuaçao de pessoa de
sua confiança, do Ministerio Publico, ex.: a Procuradora
CUREAU que protege SERRA e persegue DILMA, SE FOSSE JUIZA
DA COPA, A 'FIFA' JA HAVIA
AFASTADO DE SUAS FUNÇOES!
2ª) a candidatura da Companheira,
Marina Silva (PV) jah tirou
15,8% da preferencia real da
nossa candidata DILMA ROUSSEFF
que seria de 31,3% + 15,8% =
=47,1%; portanto: DILMA: 47,1% (seria o correto); e
SERRA: 26,3% - CONCLUSAO: MARINA ESTAH TRABALHANDO PARA O SERRA IR
PARA O SEGUNDO TURNO... QUEM DIRIA
MARINA!!!... VC DE UMA ESQUERDA RESPEITAVEL, SENDO USADA PELO SERRA
PARA ELE IR PARA O SEGUNDO TURNO DAS ELLEIÇOES... ISSO NAO EH TAO ESTRANHO, PQ O DEP. ROBERTO FREIRE
EX-PRESIDENTE DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL, ESTA DE "MALA E CUIA" COM OS TUCANOS (PSDB)- OS AUTETICOS ELEITORES (PV)CISTAS A QUALQUER HORA PODERAO SER SURPREENDIDOS POR UMA MUDANÇA 'RADICAL' DO PARTIDO
VERDE (PV) PARA AS BENECES
(DEMO/TUCANAS)...
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