Dilma no Jornal Nacional 2.

Mais uma vez a imprensa prefere associar-se a interesses obscuros ao invés de pautar as perguntas no interesse geral do país. Tantos temas poderiam ser sugeridos. Tantas dúvidas poderiam ser tiradas através de perguntas mais responsáveis e melhor explanadas. Mas preferiram argumentos mequetrefes e uma atitude inquisitorial e semi-nazistas (para quem foi torturada pelo DOPS deve ter feito cócegas). Desnecessariamente ríspida. Imagino a dupla-face que estes apresentadores, em especial o macho alfa, vão ter que mostrar quando forem entrevistar o candidato cujo projeto de governo no passado foi entreguista, ineficiente e omisso.

Mas a TV Globo preferiu assim, desde o início. É omissa nos inúmeros pontos positivos do governo Lula. Por outro lado, age como caixa de reverberação de leviandades produzidas em um húmus que nunca deixou adormecer o viés golpistas, baixo e ocre que persegue a democracia no Brasil. A história já cristalizou estes personagens em seus sítios. Já separou os atos e atores do Golpe de 1964. Já fez o mesmo com os verdadeiros indutores da campanha Diretas Já. Também já se sabe claramente quem e como foi criado Fernando Collor, o presidente.

Deverá existir um ponto em que esta gente pensará nas futuras gerações e irão comprometer-se com o Brasil. Não mais com interesses imundos, atrelados a governos e políticos ineficientes, improdutivos e que garantiam a perpetuação da estagnação econômica e social de milhões de brasileiros nascidos desfavorecidos e que jazem ignorados.