segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Irã mostra disposição em aceitar oferta de Lula sobre mulher condenada

Proposta. Parentes de Sakineh Mohammadi Ashtiani, iraniana condenada por adultério e sentenciada à morte por apedrejamento, afirmam que o regime de Teerã prometeu resolver caso ainda esta semana após presidente brasileiro oferecer País como refúgio - O Estado de S.Paulo
TEERÃ
O governo do Irã indicou ontem disposição em aceitar a oferta feita pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que no sábado disse que o Brasil poderia receber a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento. A proposta de Lula fez com que a imprensa oficial divulgasse, pela primeira vez, detalhes da história de Sakineh e deu esperança para a família da condenada, que antes vinha denunciando abuso das autoridades na condução do caso. Isolado do restante do mundo, o regime de Teerã pareceu disposto a atender ao pedido do Brasil, um importante aliado que já foi criticado por defender o programa nuclear iraniano e trabalhar contra a aprovação de novas sanções da ONU ao país.
De acordo com Sajad, filho de Sakineh, funcionários do governo lhe telefonaram momentos depois de Lula fazer as declarações, afirmando que o caso de sua mãe seria resolvido ainda esta semana. "Acho que o Irã não pode ignorar o Brasil como fez com outros países", disse Sajad, em referência aos diversos apelos feitos pela comunidade internacional pedindo o perdão de Sakineh. "É muito importante que o Brasil, um dos aliados mais importante do Irã no mundo, tenha oferecido um refúgio para minha mãe."
Sajad ainda afirmou que espera que a Turquia, outro importante parceiro do Irã, junte-se ao Brasil para resolver o problema. "Nenhum outro país do mundo tem a influência que o Brasil e a Turquia têm sobre o Irã agora." Sakineh, de 43 anos, é mãe de dois filhos e foi condenada em 2006 a 99 chibatadas por ter "relações ilícitas" com dois homens. Uma outra corte retificou a condenação para "adultério" e a sentenciou à morte por apedrejamento - prática oficializada em 1983 no Código Penal do país persa. Imprensa. Até agora, a imprensa iraniana vinha ignorando o caso da condenada. A intervenção de Lula, porém, fez com que a agência de notícias oficial Fars noticiasse a história, afirmando que Sakineh havia sido condenada por adultério e depois sentenciada à morte por apedrejamento, expressão normalmente censurada no país. / THE GUARDIAN

3 comentários:

Salomão disse...

Serra está com a corda no pescoço igual aos iranianos!!! Dá-lhe Dilma 2010!!! Salvem Sakineh Mohammadie a mulher confessou adultério depois de levar 99 chicotadas(quem não confessaria). Sakineh será enterrada até a altura dos peitos e será apedrejada até a morte e morrerá lentamente segundo a anistia internacional.

Salomão disse...

“Sakineh Mohammadie Ashtiani, iraniana e mãe de dois filhos , foi obrigada a confessar que cometeu adultério depois de 99 chicotadas. ( Quem não confessaria? )… Foi condenada em 2006. Acabou por retirar a confissão , mas em 2007 o Supremo Tribunal iraniano confirmou o crime. Pode ser sentenciada à morte por apedrejamento ao abrigo das sentenças proferidas pelas autoridades iranianas.
Desde o início deste ano até ao dia 6 de Junho , o regime iraniano já levou a cabo 126 execuções.
Sakineh será enterrada até ao peito e as pedras que lhe serão arremessadas são grandes para causar dor mas a morte será lenta. ( segundo relata a Amnistia Internacional).
Que se pode dizer perante uma tal barbaridade?
O mundo pode ficar indiferente? http://reencontros-dinamc.blogspot.com/2010/07/depois-do-adulterio-pedradas-ate-morte.html

Salomão disse...

“Sakineh Mohammadie Ashtiani, iraniana e mãe de dois filhos , foi obrigada a confessar que cometeu adultério depois de 99 chicotadas. ( Quem não confessaria? )… Foi condenada em 2006. Acabou por retirar a confissão , mas em 2007 o Supremo Tribunal iraniano confirmou o crime. Pode ser sentenciada à morte por apedrejamento ao abrigo das sentenças proferidas pelas autoridades iranianas.
Desde o início deste ano até ao dia 6 de Junho , o regime iraniano já levou a cabo 126 execuções.
Sakineh será enterrada até ao peito e as pedras que lhe serão arremessadas são grandes para causar dor mas a morte será lenta. ( segundo relata a Amnistia Internacional).
Que se pode dizer perante uma tal barbaridade?
O mundo pode ficar indiferente? http://reencontros-dinamc.blogspot.com/2010/07/depois-do-adulterio-pedradas-ate-morte.html