quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Vídeo do Ato Wikileaks-Brasil promovido pelo Intervozes

Blog MARIA FRÔ: Ontem à noite, no sindicato dos Engenheiros de São Paulo ocorreu um debate sobre wikileaks com a participação da jornalista Natália Viana, Carta Capital, a representante do wikileaks no Brasil.
Foi bastante interessante o debate que retomou vários pontos sobre a democratização da informação no Brasil e no mundo, sobre o fato de grandes jornais brasileiros terem acesso aos documentos e a mídia alternativa não.
Conversava hoje pela manhã com o @diegocasaes, Global Voices, e ele me chamou a atenção para um aspecto importante: vários ativistas em países vuneráveis têm muito cuidado com a divulgação dos documentos do wikileaks na medida em que sua ação podem expô-los ainda mais.
Para quem perdeu o debate, segue o vídeo da twitcam, aviso que os primeiros sete minutos são de teste, depois começa efetivamente o debate. Depois por volta dos 14 minutos tem outra falha no som que volta em 15:42.
Clique AQUI para assistir.

Wikileaks: o que está em jogo?

Debate em São Paulo discute o acesso a informações públicas a partir do caso Wikileaks - site internacional que vem divulgando arquivos diplomáticos de diversos países.
O jogo é bruto. Os cabos foram capturados em benefício da transparência. De todos nós. Com isso, a verdade que trafega em sigilo foi exposta, na praça pública virtual da rede, e aqueles que ousaram exibir as entranhas da realpolitik tornaram-se objeto de desejo do império (Governo estadunidense, com suas bandeiras de cartão de crédito e megaoperadoras globais de serviços de entretenimento baseados na informação alheia). O que está em jogo?

O jogo é bruto. Começa a se forjar uma aliança contra o anonimato e a circulação livre de informação. Azeredo, Hadopi, Zapatero x Wikileaks. Temos o direito de acessar o entendimento dos governos sobre o que somos e o que fazemos. De conhecer a visão dos operadores do império que filtram e dirigem a ação do mais poderoso governo do Globo e também de seus satélites informacionais na Europa, na América, na Ásia, na Oceania, na África.
O jogo é bruto. O que jamais foi dito nem nunca deveria ser exibido está na nossa mão, em servidores espelhados e espalhados, que já não poderão tomar. O que está em jogo então? Fonte: Intervozes.

Nenhum comentário: