segunda-feira, 18 de abril de 2011

Moacir Tavares rebate críticas do arquiteto José Sales contra Luizianne Lins

Do gestor municipal e dirigente petista Moacir Tavares, recebemos artigo intitulado “E agora, José?”, onde ele rebate questões levantadas neste Blog pelo arquiteto José Sales a respeito de obras da administração Luizianne Lins.
A parcialidade das análises do arquiteto José Sales é, por sí só, a refutação de seus próprios argumentos.Vamos ao restabelecimento da verdade dos fatos:
O Jardim Japonês é agora visitado diariamente por centenas de pessoas que fotografam e deslumbram-se com a beleza do lugar. Bom lembrar que ali o que se via era uma rampa de mato habitada por ratos e baratas;
O Vila do Mar é um projeto que revitaliza e entrega a orla das vizinhanças da Barra do Rio Ceará totalmente urbanizada, com a maior ciclovia sem obstáculos da cidade; barracas adequadas para o uso comercial; ganho de faixa de praia graças ao novo espigão e um calçadão espetacular em tamanho e possibilidades de uso; O antigo projeto, denominado Costa-Oeste, expulsava os moradores locais e entregava, sabe-se lá a que acordo, à especulação imobiliária a mais bela vista de nossa cidade;

O Transfor, por onde passa, resolverá, de forma estrutural, os problemas de nossa vias, caro leitor. Veja o exemplo da avenida Domingos Olimpio defronte à minirrodoviária existente quase na esquina com a avenida Aguanambi: os alagamentos sumiram, não existem mais. Se tal obra é assim tão simples de ser feita como afirma o arquiteto, eu pergunto: Por que não foi feita antes? Construtores de obras prontas são risíveis.Planejadores de obras em curso então, são patéticos.
O Hospital da Mulher é a maior obra de saúde pública em curso no Estado do Ceará. O cuidado com a saúde reprodutiva, em uma sociedade de viés machista e segregadora como a que vivemos, indubitavelmente equaliza diferenças.
O afirmado no texto de Joaquim Cartaxo aqui divulgado e questionado por José sales expõe que a postura, a meu juízo, “lacerdista” das críticas, tem a intencionalidade política de desconstruir Luizinne Lins como o maior quadro público das esquerda dessas terras patativenses.
Parafraseando Sherlock Holmes.. Elementar, meu caro Watson ou José. Tenta-se, com factóides, a partir de pseudoneutralidade e do pseudotecnicismo, imputar inoperância que contamine a imagem. Muitos devem, de fato, ter saudades do Carlos Lacerda, pois com técnica semelhante de fazer política.
O preclaro arquiteto não leva em conta, na sua análise apocalíptica, qua nós temos CUCA (Centro Urbano de Cultura, Artes, Ciência e Tecnologoa), temos a maior política habitacional de toda história da cidade e temos o transporte público integrado mais barato quando comparado a cidades do mesmo porte. Temos ainda orçamento participativo como exemplo de democracia na gestão da coisa pública.
Fortaleza, hoje, é o primeiro destino turístico do Nordeste e quarto do Brasil, perdendo apenas para Rio, São Paulo e Brasília. Fortaleza, hoje, é a quinta no quesito transparência na aplicação de recursos públicos. Fortaleza, hoje, é a maior geradora de empregos do Nordeste. Fortaleza, hoje, é a cidade com os maiores investimentos públicos do Nordeste.
Caros, se esses índices não forem fruto de planejamento e ação política o que serão? Aliás, o “que será que será” lembra-me o compositor Chico Buarque. Outra música também.. ”E agora José?Para onde..?
* Moacir Tavares – Professor da UFC, Doutor em Saúde Pública pela USP, Gestor municipal e dirigente do Partido dos Trabalhadores. Fonte: Blog Eliomar de Lima.

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