quarta-feira, 13 de abril de 2011

MP (suíço) flagra Grão-Tucano de SP com a mão na caixa da Alstom

Conversa Afiada: O amigo navegante encontrará ai Robson Marinho, chefe da Casa Civil de Mario Covas.
José Geraldo Villas Boas, que presidiu a CESP nos anos 80.
José Fagali Neto, que foi Secretário de Transportes no Governo Fleury.
Robson Marinho é acusado de ter recebido propina de US $ 500 mil, em nove suaves prestações.
Acompanhe a leitura dos paragrafos iniciais do edificante trabalho do Ministério Público (da Suíça), segundo sugestão de Stanley Burburinho:
MP suíço mapeia propina a autoridades no Brasil
O Ministério Público da Suíça cita ex-diretores da Eletropaulo e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo no recebimento de propinas da Alstom para assegurar contratos públicos no Brasil. Transferências entre contas bancárias administradas pela empresa e funcionários públicos de São Paulo fazem parte do ato de acusação contra o ex-banqueiro suíço Oskar Holenweger.
Suspeito de ser o pivô de um caixa 2 da Alstom para a distribuição de propinas pelo mundo, Holenweger teria usado mais de US$ 2 milhões para permitir a obtenção de contratos em pelo menos 20 transferências bancárias. Nesta semana, o Tribunal Federal da Suíça julga o caso. Por enquanto, a Alstom não é acusada, só Holenweger, também suspeito de ligações com Pablo Escobar e o Cartel de Medelin, na Colômbia, e de ter usado US$ 9 milhões para garantir propinas a funcionários públicos em diversos países.
No processo, uma parte substancial da acusação usa as transferências de milhões de euros aos ex-funcionários públicos brasileiros como prova da atuação do ex-banqueiro. O processo identificou o pagamento a esquemas em 20 ocasiões no País.
Resposta
Em nota, a Alstom informou que “segue um rígido código de ética, definido e implementado por meio de sérios procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações mundialmente”. “A empresa está colaborando com as investigações e, até o momento, as suspeitas de irregularidades em contratos não foram comprovadas e não estão embasadas em provas concretas”, assinala a Alstom.

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