quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fechado acordo para banda larga popular

KARLA MENDES - Agencia Estado
BRASÍLIA - Depois de muita queda de braço, as empresas de telefonia assinarão amanhã um termo de compromisso para que os brasileiros tenham internet de 1 mega a R$ 35 no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ao Estado que o documento será assinado à tarde pelas operadoras e será publicado em edição extra do Diário Oficial da União.
Para chegar a um consenso, a presidente Dilma Rousseff concordou em retirar do documento a obrigação de as empresas garantirem no mínimo 40% de velocidade contratada, mas exigiu da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a aprovação, até 31 de outubro, dos regulamentos que garantirão maiores velocidades aos usuários de telefonia fixa e móvel. "Ela abriu mão dessa exigência, mas deixou claro que vai pegar no pé na questão da qualidade. Tanto que a data para que a Anatel aprove e publique os regulamentos constará no decreto", afirmou Bernardo.
Conforme antecipou o portal estadao.com.br, a reunião entre governo e empresas foi interrompida na noite da última terça-feira, por determinação da presidente, para a inclusão de parâmetros de qualidade e velocidade da banda larga. Dilma queria que as operadoras assumissem a obrigação de garantir no mínimo 40% da velocidade contratada e 70% de velocidade média até 2014.
As empresas se surpreenderam com as metas de qualidade, que superam até os padrões internacionais e argumentaram que não teriam condições de avaliar o impacto financeiro nas propostas em um prazo tão exíguo. Mas só depois de o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, ter sido convocado e assumir o compromisso de acelerar a votação dos regulamentos de qualidade da banda larga, é que Dilma abriu mão dessa exigência.
Hoje, no caso da banda larga móvel, as operadoras só garantem 10% da velocidade contratada. Com as novas normas, esse porcentual subirá para o mínimo de 30% nos horários de pico e, posteriormente, para 50% nos de menor tráfego, segundo o ministro. Um ano depois, os porcentuais passarão para 50% e 70%, respectivamente.

2 comentários:

Nelson Menezes disse...

Na Europa e USA o cistema com as operadoras de internete, funciona pelo simples fato de que a justiça tambem funciona,a relações entre o produtor e consumidor são claras quem não cumprir paga, a lei faz-se cumprir,já aqui no brasil,bem todo mundo ja sabe,a justiça,pagou-levou, com a certeza da impunidade estas operadoras de banda-larga estão rindo a toa e nós usuários vamos continuar sofrendo com os pessimo serviços que infelismente continuarão a nôs serem prestados.

Gustavo disse...

Você chama isso de banda larga, quero ver você pode fazer download de apenas 300mb que vergonha, acho que esse país está no fundo do posso, mas ainda tenho a esperança de que ele vai sair desse buraco que está.