quarta-feira, 8 de junho de 2011

Telebrás terá PPPs para ampliar acesso a internet banda larga

Jornal Floripa: Caio Bonilha assumiu a presidência da Telebrás com uma missão do ministro Paulo Bernardo (Comunicações): transformá-la em um balcão de aluguel de infraestrutura para massificar a internet.
Em entrevista, o ministro disse que, para isso, será preciso investir R$ 7 bilhões até 2014. Bernardo afirmou que tem o compromisso da presidente Dilma Rousseff de que R$ 1 bilhão por ano sairá do orçamento da União. A diferença, principalmente em casos de contingenciamento orçamentário, será garantida por parcerias público-privadas. "Já fui procurado por um grande banco privado interessado em participar como investidor", disse Bernardo. Ainda segundo o ministro, é possível que fundos de pensão e os Correios também entrem nesse negócio, que funcionará como um fundo. "Haverá cotas de investimento em rede", disse Bernardo. "Seria como se um grupo formasse um consórcio, administrasse uma rodovia e recebesse retorno, como ocorre com o pedágio." A tarefa emergente do novo presidente da Telebrás é definir o plano de negócio para essas parcerias.
ALTERNATIVA
Hoje, empreendedores independentes e até operadoras recorrem às teles, principalmente as concessionárias (que têm maior cobertura), para conseguir contratos de aluguel de infraestrutura (rede). Em geral, o preço cobrado é elevado e acaba inviabilizando a oferta. O ministro quer acabar com essa situação. Para ele, essa política pode comprometer o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), especialmente em locais distantes dos grandes centros. Caberá à Telebrás ser uma "opção" e dar suporte às operadoras que quiserem oferecer pacotes pelo plano. Reativada há cerca de um ano para ser uma das gestoras do PNBL, a estatal enfrentou dificuldades para fechar acordo com a Eletrobras e a Petrobras, que cederam parte de sua rede. Segundo o ministro, a demora foi um dos motivos da demissão de Rogério Santanna, ex-presidente da estatal.

Nenhum comentário: