sexta-feira, 22 de julho de 2011

‘Lulismo’ venceu ‘chavismo’, avalia revista ‘The Economist’

Sílvio Guedes Crespo
Radar Econômico
lula_chavez_ayrton_vignola_ae.jpg
Lula e Chávez em encontro na Venezuela no ano passado (foto: Ayrton Vignola/AE)

A revista britânica “The Economist” traz, na edição que chega às bancas do Reino Unido neste fim de semana, duas reportagens que abordam o Brasil. Uma delas afirma que o “lulismo” triunfou sobre o “chavismo” na América Latina.
O outro texto sobre o Brasil tenta explicar por que o País agora consegue trazer de volta muitos de seus jogadores de futebol e considera que o País está ficando mais parecido com a Inglaterra.
‘Lulismo’ contra ‘chavismo’
Um exemplo da decadência do “chavismo” e prevalência do “lulismo” é a eleição do presidente Ollanta Humala no Peru. O político, que no passado era seguidor do venezuelano Hugo Chávez, hoje se disse “convertido” ao modelo de Luiz Inácio Lula da Silva. O Peru é hoje a economia latino-americana com maior taxa de crescimento.
“Com sorte, ele (Humala) pode aderir a outro elemento do sucesso brasileiro: o respeito a contratos com investidores privados.
Para a revista, a combinação de investimentos privados com programas sociais “são a fórmula da moda” na América Latina.
Apesar dos elogios, a revista também faz críticas ao modelo brasileiro. Para o texto, gastos públicos no último ano do governo Lula geraram um aquecimento econômico além da conta.
Futebol
A “Economist” apresenta basicamente os mesmos argumentos utilizados em reportagem recente do ”Financial Times” para explicar por que é crescente a lista de jogadores de primeira linha que estão saindo de clubes europeus para voltar a atuar no Brasil.
O primeiro fator é o câmbio: o real subiu 35% em relação ao euro entre 2004 e 2010. O segundo é a melhora da administração dos clubes de futebol. “Melhores gestões são vistas em todo o Brasil, do setor privado ao governo de alguns grandes Estados, e os clubes de futebol não são exceção.
No caso do Corinthians, que fez uma proposta de R$ 100 milhões para tirar Carlos Tevez do Manchester United, o time paulista ganhou dinheiro com “novos acordos com a televisão e uma aproximação comercial maior junto à sua vasta base de torcedores”.
Após dizer que a Inglaterra passou por um processo semelhante, o texto termina com uma ironia: “Na verdade, o futebol brasileiro pode estar ficando mais parecido com o inglês em um outro sentido. Na Copa América, o Brasil perdeu para o Paraguai nos pênaltis”.
Leia no site da ‘Economist’ (em inglês):

2 comentários:

mateus disse...

Dilma Rousseff é a Presidenta do Brasil e mantém ótimas relações com todos os países da América do Sul e do mundo. Lula é respeitado como uma liderança mundial e o Presidente Hugo Chavez está de licença e em tratamento médico, em Cuba. Não temos mais na América do Sul nenhum caudilho e muito menos lacaio do Imperialismo norte-americano. Cada nação sul americana é soberana, seus mandatários foram eleitos pelo voto popular e cada um defende a sua soberania dentro dos princípios da auto-determinação dos povos. O que os ingleses deveriam fazer é se retirar das ilhas malvinas e não se tornarem ponto de conflito na região. PIRATAS SÓ NA INTERNET ! NÃO HAVERÁ MAIS CONQUISTAS !!!!!

Salomão disse...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dinheiro do BNDES para a Rede Globo pode, para estádio de futebol não pode

É impressionante a cara de pau da imprensa brasileira.

Agarrada na invendável política neoliberal com o toba alheio até hoje, apesar da falência dessa ideologia pelo mundo afora, a imprensa brasileira que apoiou o projeto neoliberal do FHC até o amargo fim, acredita que o dinheiro público só deve financiar a eles.

A Rede Globo deve ao BNDES até a calcinha das suas atrizes e a cueca dos seus diretores gigolôs.

O Arnaldo Jabor, o ultimo neoliberal baba ovo da elite paulista fica roxo de raiva quando o governo banca outra coisa que não a Rede Globo.

Banca e leva calote, diga-se de passagem.

Por isso o ódio da emissora ao governo Lula e Dilma.

Porque eles não perdoam as dividas da emissora.

Um repórter da Rede Globo a mando dos seus chefes e seguindo as diretrizes filosóficas da emissora, perguntou ao presidente do Corinthians Andres Sanchez, quem vai pagar a outra metade do Itaquerão querendo ouvir que seria o BNDES para capciosamente fazer criticas ao envolvimento do banco público no negocio.

O Sanchez respondeu que o mesmo banco que empresta para a Rede Globo.

O repórter se calou constrangido.

O estádio vai ser pago metade com incentivos da prefeitura de São Paulo e a outra metade pelo governo federal através do BNDES.

Todos os tucanos eram contra o governo emprestar dinheiro para a construção do Itaquerão.

Para a Rede Globo pode e deve, de acordo com eles, já que são sócios no projeto neoliberal com o toba alheio.

Mas na assinatura do projeto hoje estavam todos lá.
Emplumados na foto.

Essas pessoas apostam na falência mental dos outros.

Na ausência de memória.

Ou na burrice mesmo.

Pois eles se acham os doutores e nós somos os analfabetos funcionais.

http://cronicabipolar.blogspot.com/2011/07/dinheiro-do-bndes-para-rede-globo-pode.html