O momento político exige, antes de mais nada, unidade e pronta resposta do PT e dos partidos da base aliada em torno do governo. A oposição retomou seu leito natural e tenta mudar a agenda do país, numa estratégia em que adota uma tentativa de criar um clima de crise política a partir de denúncias de corrupção.
Daí, a sua insistência na constituição e instalação de uma CPI para apurar denúncias de irregularidades, que já são pronta e imediatamente apuradas pelo governo, quando as acusações têm a mínima procedência e fundamento.
Mas, sem descuidar dos agitos e factóides patrocinados pela oposição, a prioridade do país - portanto, a nossa, do PT e aliados - é e deve ser enfrentar a crise econômica mundial. Como a presidenta Dilma Rousseff vem fazendo. E defender nosso governo dos ataques oposicionistas.
Fazê-lo, sem vacilar, tanto nessa defesa quanto na tomada das medidas anticrise necessárias, como a chefe do Estado vem fazendo cotidianamente.
Colocar o foco nas eleições de 2012
Devemos nos preparar para as eleições de 2012 e cobrar da oposição. Vamos sair da defensiva e votar matérias extremamente importantes em tramitação no Congresso Nacional, tais como o Código Florestal; o fim do sigilo eterno de documentos; a Comissão da Verdade e da Justiça - que vai restaurar a verdade sobre os crimes da ditadura militar; e o Projeto de Lei nº 166 que reforma o Código de Processo Civil.
A pauta é vasta, interessante e importante, porque inclui deliberações, também, sobre a dívida interna dos Estados; a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC-300), que equipara salários de policiais e não pode ser aprovada como está; e a da Emenda 29, que disciplina os gastos na Saúde e que os governadores não querem votar, já que uma parte deles não cumpre a Constituição e não destina à área os recursos obrigatórios.
Governadores alegam que os Estados não têm recursos para arcar com essas despesas e querem transferí-las, via um Fundo, para a União. Mas, não podemos votar a PEC 300, a Emenda 29 e mais propostas atinentes à área de Educação, da forma como estão redigidas, aceitando despesas bilionárias, populistas e demagógicas embutidas pela oposição. O que não significa, porém, não melhorar os salários dos servidores estaduais - em 1º lugar, os das polícias e da Educação.
Para enfrentar essa agenda e pauta precisamos de unidade no PT, na sua relação com o PMDB e de reorganização da base do governo. Sem isso, corremos o risco de nos desviar do principal - a crise econômica mundial e seus efeitos sobre o Brasil. E, de cair em crises políticas episódicas, que podem comprometer nosso foco nessas votações estratégicas no Congresso Nacional e nas eleições de 2012.
2 comentários:
Caros: Realmente o PT precisa urgentemente sair deste estado de sono que se encontra desde o governo Lula.Felizmente a militancia sempre que chamada esta sempre "em pé e a ordem", mas o partido não parece mais o mesmo. O Frei Beto ja debandou e o politicos do PT continuam fazendo corpo mole.Ou voces lutam para inclusive nos motivar, ou então....
Continuem lutando por cargos..
vicente caliman sp
Volto a bater na mesma tecla! O vice Michel Temer e o Presidente do Senado, José Sarney - todos do PMDB - tem que botar ordem no Partido. Deputados e Senadores não podem agir aleatoriamente aos compromissos da base aliada. Não podem creditar à Presidenta, dificuldades com a base aliada, ao expurgar dos cargos de confiança qualquer político comprovadamente envolvido em falcatruas. A Presidenta não pode permitir o mal feito e os líderes tem que indicar homens probos ou permitir à Presidenta utilizar o critério técnico para as nomeações. EU NÃO VIM PARA CONFUNDIR E SIM PARA EXPLICAR !!!
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