quarta-feira, 3 de agosto de 2011

VIAGEM DO EX-PRESIDENTE LULA PARA COLÔMBIA

Na quinta-feira (4 de agosto), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos e do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luis Alberto Moreno, abrirá em Bogotá o 1º Fórum Empresarial Brasil-Colômbia.
A expectativa é de que centenas de líderes empresariais e autoridades governamentais de ambos os países participem do encontro, que visa aumentar o comércio e os investimentos entre os dois países. O BID organiza a reunião em parceria com o Gabinete da Presidência da República da Colômbia.
Entre os palestrantes também estão o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e os governadores Geraldo Alckmin (São Paulo), Sérgio Cabral (Rio de Janeiro), Eduardo Campos (Pernambuco) e Cid Gomes (Ceará).
O Fórum contará com a presença de importantes líderes empresariais como José Sergio Gabrielli (Petrobrás), Jorge Gerdau (Grupo Gerdau), Guilherme Leal (Natura), Germán Efromovich (Avianca), Marcos Jank (UNICA), Roberto Rodrigues (FGV), Ricardo Marino (Itaú Unibanco), Albano Chagas Vieira (Votorantim),  Luis Carlos Sarmiento (Organización Sarmiento) e Carlos Raúl Yepes (Grupo Bancolombia).
O volume de comércio bilateral entre o Brasil e a Colômbia quadruplicou desde 2004, atingindo a importante cifra de US$ 3,3 bilhões anuais. Apesar do crescimento, esse valor está aquém do potencial de integração entre os dois países. Uma das prioridades do BID é promover uma maior integração Sul-Sul.
Cidadão de Bogotá
Ainda na quinta-feira, Lula irá receber o título de cidadão de Bogotá, na prefeitura da cidade, e haverá um jantar em homenagem ao ex-presidente oferecido pelo presidente Juan Manuel Santos.
Durante a viagem, Lula também irá se reunir com o vice-presidente da Colômbia e representantes das três centrais sindicais do país.
Na sexta-feira (5) pela manhã, Lula fará uma palestra na cerimônia de entrega da 8ª edição do Prêmio pela Nutrição Infantil, da Fundação Éxito, que premia projetos que contribuem para a melhora da alimentação de crianças na Colômbia.
O ex-presidente retorna ao Brasil na própria sexta-feira.
Para mais informações
BID
Juan Pablo Turbay  jturbay@iadb.org - Janaina Goulart janainag@iadb.org  
Instituto Cidadania
José Chrispiniano

5 comentários:

hugo disse...

Que a sua viagem seja proveitosa e Já tem uma relação de amizade com a Venezuela e, certamente, tratará com o novo governo da Colômbia a solução pacífica - para distender o conflito entre os dois países - LULA - PRÊMIO NOBEL DA PAZ - ALGUÉM DUVIDA ?

Salomão disse...

GAROTINHO, EU ASSISTI NO JORNAL DA TV BANDEIRANTES ÀS 06:45 DA MANHÃ DE HOJE DIA 03/08/2011 AONDE O APRESENTADOR DO JORNAL FALOU QUE COM O APÓIO DE SÉRGIO CABRAL PARA ROBERTO DINAMITI FICA DIFÍCIL DE PERDER A ELEIÇÃO PRA PRESIDENTE DO VASCO DA GAMA !!!!

E VOU MAIS LONGE: COM O APÓIO DE SÉRGIO CABRAL CHEIO DE DINHEIRO, PODEROSO, GOVERNADOR, FICA DIFÍCIL DE ROBERTO DINAMITE PERDER AS ELEIÇÕES PRA PRESIDENTE DO VASCO DA GAMA...

O HOMEM TEM DINHEIRO, GRANA, BUFUNFA, CACAU, CASCALHO, CARVÃO, DIN DIN... É PODEROSO.

http://www.blogdogarotinho.com.br/

Salomão disse...

GAROTINHO, O PARTIDO POLÍTICO DEMOCRATAS OU DEM(EX-ARENA, EX-PDS, EX-PFL) É O PARTIDO MAIS FISIOLÓGICO E CORRUPTO DO BRASIL !!!!

O DEM SEMPRE FOI UM PARTIDO FISIOLÓGICO, CORRUPTO E MUDOU DE NOME VÁRIAS VEZES, PORQUE ESTÁ EM DECADÊNCIA, NO OSTRACISMO POLÍTICO, RUÍNA,...

Salomão disse...

03/03/2009 - 12h09

Fundado em 24 de janeiro de 1985, o PFL (Partido da Frente Liberal) completou 15 anos no ano 2000 e chegou ao novo século como partido forte, com traços ideológicos, e viciado em poder. Mas também ressentido com os resultados das eleições municipais de outubro de 2000, a exclusão do comando de uma das duas Casas do Congresso em fevereiro de 2001 e o fim do mito da "unidade inabalável".

O baiano Antonio Carlos Magalhães seguiu seu rumo, com um discurso a favor da moralidade, contra a miséria e de ataque crescente ao PMDB, ao governo e ao próprio presidente Fernando Henrique Cardoso. Até romper com FHC na véspera do Carnaval de 2001. O vice-presidente da República, Marco Maciel, e o presidente do partido, senador Jorge Bornhausen, permaneciam fiéis à aliança PSDB-PFL e ao apoio a FHC.

Para entender o PFL, é preciso distinguir de ACM, a maior força política individual do país nas décadas de 80 e 90, a dupla Maciel e Bornhausen, os idealizadores, articuladores e fundadores do partido. A partir daí, podem-se entender as relações com FHC, lentamente construídas desde a Constituinte de 1988, e a aliança PFL-PSDB, formalizada para eleger FHC e lhe dar sustentação político-parlamentar em seus dois mandatos, iniciados em 1o de janeiro de 1995.

PFL não se livrou do estigma de herdeiro da Arena e do PDS, partidos que apoiaram a ditadura militar. Ele inchou mais do que deveria para garantir posições estaduais e fortes bancadas no Congresso e amarga o carimbo de partido fisiológico, que não sobrevive sem "as tetas do governo", qualquer governo. Seu desempenho eleitoral, entretanto, revela vitalidade.

Nas eleições municipais de 2000, os votos foram fartos, mas insuficientes para que o PFL mantivesse posições que lhe eram especialmente caras. Teve 12.972.839 votos (15,34% do total), com um crescimento de 1,7% em relação a 1996.

Se comparados os votos dos principais partidos apenas nas capitais, o PT foi o maior vitorioso (5.242.557, ou 27,31% do total de 19.196.234 votos válidos), mas o PFL foi o segundo entre todos e o primeiro entre os aliados do governo FHC. Teve 3.369.333 votos, o que corresponde a 17,55% do total e um crescimento de 5,4% em relação a 1996. Em relação à eleição anterior, foi, aliás, o partido que proporcionalmente mais cresceu em número de votos.

Não houve, entretanto, bons motivos para comemoração. O PFL ganhou em votos, mas perdeu em postos estratégicos e em qualidade. Elegeu 1.028 prefeitos (ou 18,47% dos 5.560 do país) e ainda 9.634 vereadores (16,02% do total). Entre as capitais, manteve Salvador (BA) e Palmas (TO) no primeiro turno, mas no segundo entregou a emblemática Recife para o PT e a promissora Rio de Janeiro para o PTB (ou para o errático César Maia, ex-pefelista então no PTB). Só por pouco conseguiu manter Curitiba.

Em contrapartida, o partido sempre esteve muito bem na foto do Congresso Nacional, onde alternou com o PMDB as presidências do Senado e da Câmara. ACM foi presidente do Senado, seu filho Luís Eduardo Magalhães e o pernambucano Inocêncio Oliveira presidiram a Câmara. Inocêncio tentou voltar ao cargo em fevereiro de 2001 e foi derrotado. Perder esse espaço precioso de poder foi um dos maiores golpes sofridos pelo partido desde a sua fundação.

DECLÍNIO E AMEAÇA

A posição privilegiada de ACM na mídia, porém, começou a caducar com a transferência gradual do controle das organizações Globo de Roberto Marinho para seus filhos, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto. ACM, que se vangloriava de mandar e desmandar na Globo e no O Globo, não teve apoio nem do sistema, nem da mídia em geral, na pior fase de sua carreira política. Foi no primeiro semestre de 2001, quando passou a conviver com a ameaça de cassação do seu mandato de senador. A mesma mídia que ajudou a criar o mito foi decisiva para destrui-lo.

"Folha Explica - O PFL"
Autor: Eliane Cantanhêde
Editora: Publifolha

http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u351777.shtml

Salomão disse...

FMI adverte para riscos financeiros e superaquecimento no Brasil

Fundo pede combate à inflação e aos excessos de crédito

Atualizado em 3 de agosto, 2011 - 13:30 (Brasília) 16:30 GMT

O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a advertir, em relatório publicado nesta quarta-feira, que há sinais de superaquecimento na economia brasileira e pediu que o governo continue a adotar medidas para enfrentar pressões como a ameaça de inflação e o excesso de crédito.

O relatório observa que o forte crescimento do PIB brasileiro em 2010, aliado a uma pressão de demanda e nível baixo de desemprego, levaram ao aumento da inflação, que em maio atingiu o teto da banda de flutuação da meta (4,5%), entre 2,5% e 6,5%.

O relatório prevê que o PIB cresça 4,1% neste ano e que a inflação chegue ao final do ano em 6,6%, ligeiramente acima do limite superior da banda.

O FMI avalia que os indicadores financeiros do Brasil são favoráveis, mas pede “uma maior atenção aos riscos financeiros devido ao ritmo de expansão do crédito e à continuada dependência das captações externas”.

Desde 2010 o órgão vem citando preocupações com o que considera sinais de superaquecimento da economia brasileira.

Crédito

A entidade observa que a proporção do crédito no Brasil saltou de 20% do PIB em 2004 para 46% e comenta que o crédito bancário ao setor privado continua em rápida ascensão, com um aumento de 20% em abril de 2011.

O relatório aponta que as medidas já adotadas pelas autoridades brasileiras podem ter ajudado a conter o crédito em alguns setores, mas diz que alguns diretores do Fundo avaliam que elas precisam ser mais amplas para que consigam um efeito maior.

O organismo também recomenda que o governo brasileiro "continue a aplicar medidas de ajuste da política macroeconômica como parte da resposta ao grande fluxo de entrada de capitais", considerando que "o Brasil continua a ser um dos destinos prediletos dos investidores internacionais, um reflexo de suas perspectivas econômicas e rendimentos elevados".

O FMI finaliza seu relatório sugerindo reformas fiscais e medidas para melhorar o ambiente de negócios e aumentar a competitividade, o que "reduziria as taxas de juros, que são estruturalmente elevadas, e favoreceria as perspectivas de crescimento no longo prazo".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110803_fmi_relatorio_rw_pai.shtml