sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Olha quem veio para a festa

Redação, Carta Capital
“Enquanto, no vão livre do Masp, manifestantes preparavam o grito contra “toda essa corrupção”, e juravam de pé junto que estavam cansados (de novo?) das opções políticas atuais, um grupo liderado pela juventude do PSDB em São Paulo tentava dar sua colherada no feijão dos indignados na tentativa de mostrar que o diabo tinha, sim, rosto e legenda. E estava no governo federal, e não nas CPIs engavetadas pela tropa de choque tucana na Assembleia Legislativa ou nos caóticos sistemas de transporte público ou prisional do estado que governam desde 1994.
Porque não basta ser guerrilheiro nas ruas. É preciso Twittar – e escalar a assessoria de imprensa para divulgar que tucano também é contra a corrupção. Abaixo, o recado da juventude esclarecida que tentou surfar, neste Dia da Independência, no coro dos descontentes paulistados.

Confira:
JOVENS DO ESTADO SE REÚNEM EM ATO CONTRA A CORRUPÇÃO
Cerca de 300 pessoas participaram de protesto para mostrar indignação às denúncias de corrupção do Governo Federal

A Juventude do PSDB-SP reuniu, na manhã de hoje, cerca de 300 pessoas em ato contra a corrupção do Governo Federal. Em decorrência do feriado de 7 de setembro, que celebra a independência do Brasil, jovens de diversas regiões do estado de São Paulo manifestaram indignação perante as recentes denúncias de corrupção no Governo de Dilma Rousseff. A mobilização foi realizada no Parque da Juventude, na zona norte da cidade.
Durante o discurso de membros do partido, episódios como as demissões de quatro ministros do governo do PT, a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) e ministros voando em jatinhos de empresas privadas e helicópteros da Polícia Militar foram lembrados.
“Hoje é um dia histórico para o nosso país. Nós, das juventudes municipais de todo o Estado, estamos aqui reunidos para pedir um basta à corrupção, não só aos casos mais recentes, mas também dos oito anos anteriores do governo petista”, afirmou Paulo Mathias, presidente da JPSDB-SP.
Jovens da capital e de regiões como Suzano, Osasco, Cajamar, Campinas, São Caetano do Sul, Ferraz de Vasconcelos, Caieiras, Santo André e Sorocaba permaneceram no local ouvindo discursos anticorrupção e finalizaram o protesto com o grito “CPI JÁ”, pedindo a criação de uma CPI da Corrupção.”

9 comentários:

edith disse...

MATERIA PUBLICADA NO INICIO DO ANO:
sÓ PARA LEMBRAR O ANONIMO que o aumento näo foi só lá em Brasilia, e sim em SP tambem.

Saiu no Jornal da Tarde:


Assembleia aprova reajuste de 26% para Alckmin

Fabio Leite

A Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira (9), após acordo entre os líderes partidários, o reajuste do salário do governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB), que passa de R$ 14,8 mil para R$ 18,7 mil, um aumento de 26%. O valor representa o teto do funcionalismo público paulista. A decisão eleva também os subsídios do vice-governador e dos secretários, que foram para R$ 17,8 mil e R$ 14,9 mil, respectivamente.

Como o JT antecipou, os deputados estaduais discutiam há uma semana três propostas de aumento para o governador, que iam de R$ 17,2 mil a R$ 19,9 mil.

edith disse...

vamos organizar a "MARCHA CONTRA ESCRAVOCRATAS2 ?

A “lista suja” da escravidão

No final de julho, o Ministério do Trabalho divulgou o seu Cadastro dos Empregadores. Ele mostra que o uso do trabalho escravo tem crescido no país. A “lista suja” do governo traz 251 nomes de empresários do campo e das cidades – o maior número desde a criação da lista, em 2004. Em julho do ano passado, ela continha 151. Em cerco de um ano, o salto dos criminosos foi de 65%.

Segundo o ministério, esse aumento decorre do aperto na fiscalização. Ela hoje seria mais eficiente, como comprovou o recente escândalo do uso de trabalho escravo nas oficinas subcontratadas pela multinacional espanhola Zara. Será que o correspondente do El País, Juan Arias, que adora falar besteiras sobre o Brasil, toparia participar de uma “marcha contra os escravocratas”?

Anônimo disse...

só no discurso esta turma do psdb é contra a corrupção.são liderados pelos criminosos protagonistas da privataria e do entreguismo,são inimigos do bem estar do povão e da independencia dA NAÇÃO.

David disse...

Agora eles foram desmascarados.
Os que pregavam ser apartidarios, mostranse verdadeiros peões de manobras do PSDB.

Marcos disse...

Voces podem identificar claramente os tucanos presentes nesse blog. Quando voces falam de escandalos de corrupção ligados ao PSDB eles mudam de assunto.

Yacov disse...

Bem conveniente esquecer a PRIVATARIA do fdp, digo, fhc, e o monte de lixo embaixo do tapete em São Paulo, a capital do estado mais rico da federação que já privatizou TUDO e NUNCA TEM DINHEIRO PARA NADA. Ora, vão se catar, jovens TUCANALHAS.!!Tomem vergonha na cara!!!!

"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo - O que passa na gLOBo é um braZil para TOLOS"

Anônimo disse...

O companheiro "Yacov" falou tudo.

Anônimo disse...

A polêmica vem desde julho, quando passou a vigorar uma nova portaria do ministério que limitou em 15% a taxa de doentes com direito a receber drogas chamadas de segunda linha – única opção para aqueles que não respondem ao tratamento com as de primeira linha. Os medicamentos de primeira linha são usados por pacientes no período inicial da leucemia. Com o tempo, é comum o organismo ficar resistente à droga. A solução, então, é recorrer ao tratamento de segunda linha.

Gomes de Matos, por sua vez, lamentou o fato de o governo petista só falar em saúde quando o assunto é cobrar mais imposto do cidadão. “É triste vermos vários pacientes até morrerem por precisarem do uso contínuo do remédio e não terem acesso. Às vezes um paciente precisa entrar na Justiça para poder ter o direito ao medicamento”, lamentou. “O governo não age de forma lógica, pois se esse paciente fica sem tomar o remédio por dois dias, por exemplo, o quadro clínico piora. Logo, vai sair mais caro, já que ele voltará a se internar, as vezes até ficar na UTI, demandando mais investimento. Há uma incoerência”, acrescentou.

Números controversos
→ O ministério diz que uma auditoria constatou que 10% dos pacientes com esse tipo de leucemia precisam de drogas de segunda linha. Os hospitais dizem que o índice de pacientes com essas características varia de 20% a 35%. Na Unicamp, por exemplo, é de 27%. No Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) e na Santa Casa de São Paulo, de 19%.

(Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Ag. Câmara e Paula Sholl/Áudio: Elyvio Blower)

Anônimo disse...

Carlos Brickmann

O governador fluminense Sérgio Cabral, do PMDB, aquele que teve boa parte da biografia revelada num acidente aéreo em Porto Seguro, acha que foi “uma covardia” abolir o Imposto do Cheque, por codinome CPMF. O dinheiro faz falta à saúde, decretou (com apoio de parlamentares a quem nunca falta dinheiro).

Verdade ou mentira? Em 2007, em seu último ano, a CPMF arrecadou pouco mais de R$ 36 bilhões de reais; o Governo previa R$ 55 bilhões para 2008.

Em 2008, não houve CPMF, mas a receita do Governo, que elevou outras contribuições e impostos, cresceu quase R$ 75 bilhões – bem mais do que se previa. A receita total do Governo Federal, em 2008, foi de R$ 635,5 bilhões. Neste 2011, devem ser R$ 878,7 bilhões. Um crescimento de quase R$ 250 bilhões. Ainda querem cobrar outro imposto. E, mesmo sem razão, vão cobrar.

Voltemos. Os R$ 55 bi que o Governo Federal previa arrecadar com a CPMF, em 2008, viraram R$ 75 bilhões, sem CPMF. Sem CPMF, a arrecadação passou de R$ R$ 635 bi, em 2008, para R$ 878 bilhões, em 2011. E aí vêm governadores, parlamentares, a turma das emendas, a turma dos jatinhos, os amigos de empreiteiros cuja maior credencial é a amizade de quem tem poder político, dizer que eliminar um imposto é covardia, e que esse imposto tem de ser restabelecido o mais rápido possível, com o benéfico objetivo de cuidar da saúde do povo.

Mas temos de admitir que o governador Sérgio Cabral tem razão ao chamar os outros de covardes. Porque para dizer o que ele disse é preciso ter coragem.

Tags: Carlos Brickmann, CPMF, Dilma Rousseff, Rio de Janeiro, Sérgio Cabral