Parte da grande mídia começa a sair da toca. Depois do nocaute desferido pelo jornalista Amaury Jr. contra José Serra e FHC, o PIG levanta a voz ali e acolá. O Jornal O Povo(Ceará) pela primeira vez fala sobre o livro "A Privataria Tucana".
"O livro é um apanhado de documentos que não provam nada e tenta trazer, novamente, à tona a CPI do Banestado, realizada e encerrada em 2003", diz o texto do PSDB.
A Executiva Nacional do PSDB decidiu processar o jornalista Amauri Ribeiro Júnior, autor do livro "A Privataria Tucana”, em ação que será encaminhada à Justiça ainda nesta semana, afirma a nota publicada na página oficial do partido na internet. Segundo a legenda, uma "avaliação preliminar" da obra indicou "pelo menos cem erros" nas 345 páginas.Críticas contendo teor semelhante foram feitas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo deputado Sérgio Guerra (PSDB) à obra.
A publicação de Ribeiro Júnior traz documentos e informações contra Ricardo Sérgio ,ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil na década de 1990 e ex-caixa de campanha do PSDB, apontado como "artesão" dos consórcios de privatização em troca de propinas. O ex-governador paulista José Serra (PSDB) também é citado e tem familiares apontados como agentes de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos na venda de estatais.
"O livro é um apanhado de documentos que não provam nada e tenta trazer, novamente, à tona a CPI do Banestado, realizada e encerrada em 2003", diz o texto do PSDB. O site da Câmara dos Deputados, informa que a comissão que investigou o banco estadual parananese, dissolvido em 2000 pelo Banco Central diante de denúncias de lavagem de dinheiro por doleiros, foi encerrada em 2004 e teve seu relatório apresentado apenas em 2005.
Os tucanos ainda afirmam que a publicação do livro "é mais uma tentativa" de fazer a opinião pública "desviar o foco" das acusações contra membros do atual governo federal. Os oposicionistas lembram que denúncias levaram à pedidos de demissão de seis ministros do governo Dilma Rousseff ainda no primeiro ano de gestão.
Um pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi protocolado na semana passada pelo deputado Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), com 185 assinaturas, seis a mais do que as 171 exigida pela Constituição – um terço dos 513 parlamentares com assento na Câmara Federal. Quatro deputados do PSDB subscreveram.
A CPI, que pode ser aberta em fevereiro de 2012 segundo o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), também não é citada pela nota dos tucanos.
Redação O POVO Online com informações da Rede Brasil Atual.
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