Jameson Igor, Militante do Movimento Estudantil e Blogueiro.
Estamos alerta. Nossa juventude não pode voltar a ser apenas coadjuvantes. A aprovação de que favorecem a juventude, como a PEC da juventude, ou os avanços conquistados pelo o governo Lula como a criação da Secretaria Nacional de Juventude, o Conselho Nacional de Juventude, as Conferências de juventude, ou o programas sociais do Governo Federal, como o PROJOVEM, PROUNI ou o Programa Brasil Alfabetizado, nos dão a certeza de que possível avançar mais. Por isso ao menor sinal de retrocesso, estaremos de volta às ruas, de caras pintadas ou não, mas, certamente de bandeiras de punho.
Os jovens brasileiros juntos somam hoje 52 milhões de habitantes em nosso País. No Ceará, são mais de 2 milhões e meio. Um contingente populacional que mostra como a juventude representa a grande possiblidade de transformação em nosso País, algo que já foi comprovado ao longo da nossa história recente. Seja no período da ditadura militar, na redemocratização e nas diretas já, no movimento dos caras pintadas e na ascensão da esquerda, os jovens sempre exerceram papel importante na busca pela emancipação do nosso País, através de diversos grupos e movimentos, especialmente os movimentos estudantis.
E por serem agentes de transformação, os jovens devem ser respeitados e compreendidos como sujeitos de direitos e parte fundamental das soluções necessárias para os desafios da sociedade em que vivemos.
A aprovação da Emenda Constitucional 65, que introduziu a termologia “juventude” na Constituição Brasileira, é uma importante conquista politica e um marco que reconhece o jovem como detentor de direitos e deveres, e como parte da sociedade e dos desafios e soluções que ela se apresentam.
Dai a importância de se pensar em politicas publicas especificas, que retirem os jovens das mazelas sociais e que coloquem como atores da nova história que o Brasil quer construir. Nesse sentido, os jovens não podem ser meros recebedores nem serem discriminados e subjugados da politica em nosso País. Subestimar o poder transformador e de engajamento dos jovens é um erro que não pode mais ser aceito. Nós devemos sim, ser protagonistas e participes fundamentais na elaboração, implantação, avaliação e fiscalização das politicas publicas de juventude.
Como che, nós acreditamos que “O alicerce fundamental da nossa obra é a juventude.
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