Depois de algumas semanas da publicação do livro A Privataria Tucana, o jornalista Amaury Ribeiro Júnior deve sofrer nas próximas semanas seu primeiro processo por causa do livro que vem batendo recordes de venda nos últimos dias. No dia 21 de dezembro o jornal Causa Operária entrevistou Ribeirto Júnior e uma das perguntas dizia respeito justamente ao fato se ele já havia sofrido algum processo por denunciar o PSDB. Sua respsota foi a seguinte: “Até agora não. Mas eu não tenho medo disso porque até agora tudo que eu denunciei no livro A Privataria Tucana está documentado. Eu estou preparado para a guerra”.
Se até aquela data Ribeirto Júnior não tinha sido alvo de nehum protesto, a situação irá mudar em breve. Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, declarou ao Blog do Noblat que entrará esta semana com um processo contra o jornalista e a editora que publicou a obra.
Esta é, na verdade, mais uma tentativa de censurar o livro. A primeira de seu por meio de ameças de José Serra, o principal articulador da “privataria” na era FHC, ao autor do livro. Depois, o mesmo José Serra tentou comprar todas os exemplares da primeira edição do livro e, desta forma, tirá-lo de circulação.
Como as duas manobras iniciais deram errado, agora tentam censurar as denúncias por meio de processos contra o jornalista e a editora.
É preciso denunciar esta atitude, pois ela mostra a tradicional política da direita de tentar calar seus adversários. O mesmo método de calar seus adversários é usado por ela por meio do seu controle sobre a maioria da imprensa capitalista. Desta forma, a obra que vendeu 120 mil exemplares quase não teve destque nos jornais e revistas semanais.
São estes mecanismos de censura que fazem com que a direita apareça como “ética” para muitos ingênuos que acreditam nesta máquina de mentiras que é a imprensa burguesa.
Neste sentido, o livro de Amaury Ribeirto Júnior, independente de suas ligações com o governo e o PT, tem o mérito de mostrar a corrupção e diversas ilegalidades por trás da política do PSDB. Reproduzido site Causa Operária.
Um comentário:
O problema é a supressão dessas provas nos arquivos paulistas.
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