Foto: REUTERS / Divulgação
Estudo da Universidade pública de Indiana identifica que quase metade do país, que ainda é o mais rico do mundo, está abaixo do nível da pobreza; desemprego permitiu que 50 milhões de americanos não tenham acesso aos serviços de saúde
247 – O próximo presidente dos Estados Unidos, seja novamente Barack Obama ou seu adversário republicano, ainda a ser definido, terá um desafio gigantesco nos próximos quatro anos. O país, ainda considerado o mais rico do mundo, tem atualmente o maior número de pobres dos últimos 52 anos.
O dado foi publicado em um estudo divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo apresentador de televisão e comentarista político Tavis Smiley, que pediu o levantamento à Indiana University School of Public and Environmental Affairs, intitulado "At Risk: America's Poor During and After the Great Recession" (Em Risco: Pobres dos EUA Durante e Depois da Grande Recessão), como base factual para a Poverty Tour (turnê da pobreza) nacional, conduzida no último verão por Smiley e o professor Cornel West da Princeton University.
O documento aponta que o número não é apenas alto, mas crescente. Além dos atuais pobres, outros americanos estão sob o risco de entrar para uma classe social menos favorecida, como resultado da grande recessão de 2007-09, e muitos continuarão a lutar durante a recuperação. Os números também identificaram 46,2% americanos vivendo abaixo do chamado nível de pobreza. Esse nível é definido com base no rendimento: oficialmente, um pobre americano vive com menos de 465 dólares por mês.
A pobreza nos Estados Unidos está mais concentrada no Sul, em estados como o Mississippi, Louisiana, Geórgia, Novo México e Arizona. O estado com menos pobreza é, com 6%, o New Hampshire, no Norte, onde se situam, em geral, os estados menos pobres.
O desemprego fez também aumentar, para 50 milhões, o número de americanos sem acesso a serviços de saúde. Os Estados Unidos não têm um serviço nacional de saúde, e quase todo o sistema de clínicas e hospitais é privado, pelo que as pessoas devem ter um seguro médico.
Com informações da Prnewswire e do portal Panorama Mercantil
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