Sexta, dia 20, das 12h às 14h
em frente a Globo São Paulo - Av. Dr. Chucri Zaidan, esquina da Av. Roberto Marinho.
A Frentex - Frente Paulista pelo Direito à Comunicação e Liberdade de Expressão, o FNDC - Fórum Nacional pela Democratização na Comunicação e a Rede Mulher e Mídia convidam todos para este ato pela:
1) Responsabilização da Globo por:
* Ocultação de um fato que pode constituir crime;
* Prejudicar a integridade da vítima e enviar para o país uma mensagem de permissividade diante de uma suspeita de estupro de vulnerável;
* Atrapalhar as investigações de um suposto crime;
* Ocultar da vítima as informações sobre os fatos que teriam se passado com ela quando estava apagada.
2) Os anunciantes do BBB – como OMO, Niely, Devassa, Guaraná Antarctica e FIAT – devem ser entendidos como co-responsáveis, e a sociedade deve cobrar que retirem seus anúncios do programa ou boicotá-los.
3) O Ministério das Comunicações deve colocar em discussão imediatamente propostas para um novo marco regulatório das comunicações, com mecanismos que contemplem órgãos reguladores democráticos capazes de atuar sobre essas e outras questões.
Leia aqui a nota do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) responsabilizando a Globo pelo ocorrido durante o BBB.
Um comentário:
É ISSO AÍ: MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS!
Como bem lembrou o Marcelo Sakamoto, um exemplo bem sucedido de mobilização social foi o caso da retirada do programa “Tardes Quentes”, do apresentador João Kleber, da Rede TV!
Em 2005, a Justiça Federal concedeu uma liminar a uma ação civil do Ministério Público Federal de São Paulo e de seis organizações da sociedade civil contra a emissora por conta das seguidas violações aos direitos humanos, em especial dos homossexuais, no programa.
A liminar suspendia imediatamente o programa e determinava a exibição de outro, em seu lugar, em caráter de contra-propaganda. A emissora não cumpriu a liminar, por isso, no dia 14 de novembro de 2005, pela primeira vez na história, uma emissora de TV comercial teve seu sinal retirado do ar por decisão da Justiça”.
Para resolver o impasse, a Rede TV! propôs um acordo com as entidades e o MPF, levando à produção (pela sociedade civil) e à exibição da série “Direitos de Resposta“, que discutiu os direitos humanos no país, sendo considerado o primeiro “direito de resposta coletivo” concedido e realizado no Brasil.
Foram 30 programas que substituíram durante um mês o “Tardes Quentes” entre 12 de dezembro de 2005 e 13 de janeiro de 2006, das 17h às 18h.
http://blogdosakamoto.uol.com.br/2012/01/19/feministas-pedem-ao-mpf-direito-de-resposta-no-caso-bbb/
VAMO QUE VAMO!
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