Demorou mais de 24 horas para que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se manifestasse sobre o episódio no assentamento Pinheirinho. A reintegração de posse começou às 6h da manhã do domingo 22. Até o fim do dia, a maior parte dos oito mil moradores do terreno já havia sido despejada e perambulava pelo bairro, sem rumo e sem casa. Enquanto o clima esquentava na comunidade expulsa, o tucano usava sua conta no Twitter para desejar um feliz ano novo chinês. Apenas na tarde da segunda-feira 23 Alckmin falou sobre o caso. Mas para lavar as mãos.
Segundo ele, possíveis abusos da Polícia Militar na ação seriam investigados. Pelo Twitter, apenas frisou que a ordem de reintegração partia do Judiciário. E que o governo só cumpriu uma decisão. No pequeno espaço permitido pelo microblog, ele conseguiu resumir a postura do poder Executivo em todo o episódio. A Justiça é que se entenda, afinal. Da presidenta Dilma Rousseff, nenhuma palavra até agora. Fonte: CartaCapital.
3 comentários:
No tempo da ditadura meu pai foi preso torturado e pra escapar dos opressores, conseguiu um internamento em clinica psiquiatrica para escapar novamente de ser preso. Muitas madrugadas eu o ajudei e me sentia orgilhoso em relação ao meu pai. Hoje me pergunto se valei a pena. Sempre votei no PT. Hoje estou com vergonha de ser petista pois a minha representante está mais ligada em obter votos para o Addad.
Caro Romildo valeu a pena sim!Todos temos que ter nossos momentos de reflexão,apesar de cobrar e criticar em todos os sites que frequento,Dilma está preocupada,cabe a nós não deixarmos de "cutuca-la"E jamais deixe de orgulhar-se do pai pois deu o que tinha de sí pelo povo.Fique firme companheirinho!
@Romindo, pense somente que, caso pessoas como o seu pai não tivessem lutado contra a ditadura militar, todo o executivo estaria na mão de PSDB e cia, e aí, tudo isso que estamos vendo no Estado de São Paulo (Pinheirinho, Cracolância, USP), estaria acontecendo em todo o Brasil, e muito mais, e a muito mais tempo... O pouco de dignidade que ainda nos resta, que é quase nenhuma, temos que agradecer a quem lutou nas décadas passadas.
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