A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira (24), que o investimento de R$ 32 bilhões do governo federal em mobilidade urbana em 51 grandes cidades, localizadas em 18 estados, visa beneficiar, principalmente, a população de baixa renda, que depende do transporte coletivo para se locomover nos grandes centros urbanos. Somente em Fortaleza, segundo números do Ministério das Cidades, o investimento público será da ordem de R$ 2,3 bilhões. As verbas fazem parte da previsão orçamentária da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Do total a ser investido pela União no Ceará, ainda segundo dados do ministério, R$ 2 bilhões serão destinado para construção da linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) e os outros R$ 369 milhões na realização do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza 2 (Transfor II), da atual gestão municipal. A contrapartida do governo estadual para construção da linha Sul será de R$ 1,033 bilhão.
“Uma das grandes contribuições do PAC Mobilidade foi que nós reaprendemos a atuar em parceria de forma republicana nos relacionando como líderes que foram escolhidos pelo povo brasileiro para resolver os grandes problemas do país”, disse a presidenta. Segundo ela, o programa não vai beneficiar apenas os municípios que receberão as obras, mas todo o Brasil, pois haverá demanda para vários tipos de indústria, como a de cimento e trilhos, gerando mais produção e empregos.
"O Brasil tem que investir em metrôs. No passado, dizia-se que o Brasil era um país que não tinha condições de investir em metrô porque era muito caro. Hoje, governadores enfrentam imensas dificuldades para construir o transporte metrô com a cidade em funcionamento. Temos inclusive de entender essa dificuldade", declarou a presidente.
Transfor II
Com relação ao Transfor II, a Prefeitura de Fortaleza informou que os recursos serão utilizados nas obras dos corredores Siqueira-Centro e Conjunto Ceará-Centro, com a ampliação dos terminais do Siqueira e da Parangaba, túnel no cruzamento das vias Eduardo Perdigão com Osório de Paiva (Parangaba).
Serão restauradas, ainda, as vias Alberto Sá, Renato Braga e Hermínia Bonavides (Papicu/Vicente Pinzón), Desembargador Moreira (Aldeota/Meireles), Francisco Sá (Monte Castelo/Barra do Ceará), Mozart Pinheiro Lucena (Quintino Cunha), Ministro Albuquerque Lima (Conjunto Ceará). Já o 1º Anel Viário será alargado no trecho entre as vias Padre Cícero e Bezerra de Menezes (Benfica/Farias Brito/Parque Araxá/Rodolfo Teófilo).
(com informações das agências de notícias)
2 comentários:
Enquanto isso, em Pernambuco o Governador Eduardo Campos, vai na contramão da mobilidade urbana:
propostas
Crea-PE critica Eduardo e diz que viadutos vão degradar Avenida Agamenon MagalhãesPOSTADO ÀS 15:30 EM 24 DE Abril DE 2012
No mesmo dia em que a presidente Dilma anunciou mais de R$ 2 bilhões para obras de mobilidade no Recife, o Crea de Pernambuco posicionou-se, de forma duram sobre a proposta de construção de quatro viadutos sobre a avenida Agamenon Magalhães, apresentada pelo governador Eduardo Campos e depois encampada pelo prefeituro do Recife, João da Costa. Como os estudos técnicos feitos pelo governo nunca foram apresentados, os engenheiros reclamam da condução do processo. Numa visita à Arena da Copa, em São Lourenço, o governador afirmou publicamente que não temia questionamentos, inclusive judiciais, prometendo tocar a obra sem recuo. Veja abaixo a manifestação.
NOTA oficial
O Plenário do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), em decisão tomada por aclamação durante a primeira sessão de 2012 – Plenária nº 1.760, em 03 de fevereiro de 2012 –, decidiu contestar o processo de condução do Governo do Estado de Pernambuco no tocante às intervenções propostas para a Avenida Agamenon Magalhães, bem como a solução apresentada.
Na deliberação, os conselheiros do Crea-PE aprovaram o envio de ofício ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) manifestando a posição do Conselho, o que colaborou para a realização de audiência pública no último dia 30 de março.
O Plenário do Crea-PE reitera publicamente a necessidade de uma discussão ampla com a sociedade, não somente por ser esta a beneficiária principal de tal intervenção, mas, principalmente, por entender que a solução técnica apresentada não é a mais adequada.
Alguns aspectos importantes do projeto ainda não foram devidamente esclarecidos ou apresentados, como a questão da travessia de pedestres ao longo de toda a extensão da Avenida Agamenon Magalhães, a ausência dos estudos de impactos nas vizinhanças e nos corredores de tráfego no entorno daquela via, a ausência de estudos de viabilidade econômica, financeira, social e ambiental e o fato de que investimentos de grande porte (no caso, os viadutos) seriam destinados ao transporte individual e não ao transporte coletivo.
A implantação do Corredor Norte-Sul pode prescindir da construção desses viadutos, os quais, longe de resolver o problema da mobilidade na nossa cidade, ainda constituir-se-ão em pontos de degradação urbanística e ambiental.
A Diretoria do Crea-PE
Boa Tarde Presidenta Dilma
Ontem li nos blog e jornais locais que Belém será contemplada com recursos do PAC mobilidade urbana, que segundo esses meios de comunicação, chegam a cifra de 700 milhões.
Creio que isso significa à preocupação do governo federal com a melhoria de acesso e mobilidade urbana desta cidade e que é de relevante importância, dado o caos urbano em que Belém está mergulhada.
Acontece que políticos tradicionais e oportunistas como o atual prefeito de Belém Duciomar Costa, que numa gestão desastrosa de quase oito anos, contribuiu para o atraso de Belém. Além do emplumado tucano privatista governador Simão Jatene (o que arquitetou a privatização da concessionária de energia elétrica, hoje quase falida Rede Celpa), andam dizendo que graças a seus "esforços políticos" foi realizado tal feito.
Esses senhores se revezam no poder local há mais de 20 anos e nunca tiveram interesses em mudar a realidade das precárias condições de vida do povo da Região Metropolitana de Belém. E sempre conspiravam contra governos populares como os do PT.
Foi governos do PT como na época do prefeito Edmilson Rodrigues e da governadora Ana Julia, que tiveram a iniciativa de tirar do papel ações urbanas como as macrodrenágens, pavimentações, prolongamentos de vias como a Av. primeiro de dezembro e avenida independência.
Já os atuais prefeito e governador, na hora de citar as fontes de recurso, na hora da publicidade, na hora de pedir votos. Eles ainda falam mal do Governo Lula e de seu governo. Eles, quando pisam aí em Brasilia, costumam mudar o discurso, vivem sorrindo e elogiando.
Por isso, é preciso muito cuidado além da adoção de critérios legais e técnicos ao repassar recursos ao governo desses senhores, ainda mais por se tratar de ano eleitoral.
Esses políticos já deram provas concretas de serem incompetentes e de terem deixado várias obras pela metade ou não terem nem iniciado.
Pois tradicionalmente esses tipos de políticos sempre se sustentaram na ignorância, na exclusão social e no assistencialismo.
É por isso que o estado do Pará e sua capital Belém são regiões atrasadas, onde as “regras” ainda são impostas pelos coveiros de sonhos e seus compadrios latifundiários, assim como pelo crime organizado,todos encobertos pelo manto da impunidade.
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