A direita gosta de vassoura janista, mas não protestou contra o escândalo
Cachoeira-Demóstenes-Veja durante a marcha golpista associada à imprensa
A direita politicamente analfabeta, mas reacionária
por essência e consumidora do noticiário das tevês Globo e Bandeirantes, da
Veja, da Época, da Folha de S. Paulo, do Estadão, de O Globo entre outras
mídias impressas ou eletrônicas historicamente golpistas saiu novamente às ruas
para bradar contra a corrupção no Brasil, em um tempo em que a Polícia Federal,
o Ministério Público e a Justiça nunca investigaram, denunciaram e prenderam
tantos deliquentes que cometeram crimes contra o erário público.
Ressentidos com a ascensão social de mais de 40
milhões de brasileiros em um espaço de tempo relativamente curto, como foram os
oitos anos do presidente estadista Luiz Inácio Lula da Silva, e herdeiros de um
lacerdismo rancoroso, agressivo, com um discurso que remonta o passado e de
direita, a verdade é que essa gente insensata e preconceituosa expõe mesmo, de
forma assumida, seus preconceitos de classe e até mesmo raciais.
São incapazes de analisar a luta política e a
manipulação criminosa das grandes mídias corporativas e privadas, bem como não
percebem que políticos direitistas e de oposição, que defendem os interesses do
grande capital nacional e internacional e que querem manter o status quo das classes abastadas são
parte importante dessa engrenagem demoníaca que atrasou o Brasil durante
séculos.
Enquanto isso, políticos oposicionistas são
pautados pela imprensa burguesa, após lerem e analisarem no fim de semana as
notícias publicadas e veiculadas pelo sistema midiático, que se transformou em
uma fábrica de escândalos e de moer reputações. Somente depois da “leitura”,
tais políticos passam a atacar o Governo de Dilma e anteriormente o de Lula. Cumprir
a pauta no decorrer da semana é imperativo, porque a oposição não tem programa
de governo e muito menos propostas e alternativas para desenvolver o Brasil e
seu povo. A oposição partidária está de quatro. Derrotada. Esta realidade acarreta
sentimento de ódio e inconformismo aos barões da imprensa antinacionais e
colonizados.
Burgueses — telespectadores do Jornal Nacional — realmente não tem jeito
O processo midiático continua e os ataques da imprensa
corporativa aos governos trabalhistas são repercutidos no plenário ou nos
corredores do Congresso e a velha mídia, a mesma que publicou ou veiculou as
notícias no fim de semana, dá continuidade ao círculo vicioso, sem fim, constante,
sistemático, de ataques, acusações, confusões e dúvidas sobre a moral e a ética
de pessoas e instituições que não rezam pela cartilha da direita partidária brasileira,
atualmente representada pelos enfraquecidos PSDB, DEM e PPS, e pelo sistema
midiático alienígena, corporativo, empresarial e historicamente golpista.
Essas pessoas saem às ruas e muitas delas nem sabem
o porquê de estarem ali. São “mauricinhos” e “patricinhas” de todas as idades,
porque existem pessoas mais velhas com esse perfil, que, apesar da idade,
jamais vão amadurecer, porque seus valores são fúteis, levianos, egoístas, conservadores
e edificam o ego dessa gente, que, se estivesse nas ruas do Brasil na década de
1960, certamente apoiaria o golpe militar e participaria das Marchas da Família com Deus pela Liberdade, organizadas
por setores conservadores da sociedade brasileira, a ser a primeira realizada em
São Paulo, no governo de Ademar de Barros, político conhecido como o “rouba mas
faz”.
A
marcha foi uma resposta dos reacionários ao discurso do presidente progressista
e trabalhista, Joao Goulart, no comício da Central do Brasil, quando ele
anunciou as reformas de base. Os “marchadores”, brancos, das classes médias e
ricas logo depois, em 1º de abril, tiveram seus desejos realizados: as Forças
Armadas, à frente o Exército Brasileiro, mancomunadas com forças nacionais,
políticas, direitistas e com a CIA e a Embaixada dos EUA, derrubaram
um presidente constitucional, eleito e admirado pelo povo desde os tempos em
que o político gaúcho de ideologia trabalhista assumiu o Ministério do Trabalho
no segundo Governo Getúlio Vargas.
Como não poderia deixar de ser, percebe-se que os
conservadores, além de analfabetos políticos, são messiânicos, pois tal marcha
golpista e por isto de fundo ilegal, usa em seu nome as palavras
família, Deus e liberdade. Como se toda “família” fosse golpista e cometesse
crimes, no mínimo, constitucionais, bem como se “Deus” estivesse, naquele
tempo, a favor de um golpe militar violento, criminoso e desprovido de
legalidade. Além disso, a palavra “liberdade” é totalmente inapropriada para
este caso, porque a sociedade brasileira amargou 21 anos de ditadura militar,
que perseguiu seus oposicionistas, os censurou, os demitiu, os exilou, os
prendeu, os torturou e os matou.
Depois de todo esse passado trágico, alguns gatos
pingados desinformados, alienados e inconformados com políticos trabalhistas a
ocupar a cadeira da Presidência da República, insistem em reeditar tais
marchas, hoje representadas em “Movimentos Cansei” em um Brasil que vive uma
realidade econômica estável, de pleno emprego, com investimentos sociais e
estruturais somente realizados no período de Getúlio Vargas, além de estarmos a
viver em uma democracia madura, concretizada e edificada no estado democrático
de direito.
Tais quais os militares, empresários (rurais e
urbanos), religiosos e políticos golpistas de 1964, o centésimo, milionésimo Movimento
Cansei dos “mauricinhos” e “patricinhas” colonizados e com um imenso complexo de
vira-lata organizaram suas marchinhas contra a “corrupção”, que, repito, está a
ser combatida como nunca aconteceu. A Polícia Federal nos governos trabalhistas
é republicana. A direita jamais esquece
seu ídolo Carlos Lacerda, conhecido também como O Corvo, e, quando fora do
poder, aprendeu a tergiversar, a confundir, a acusar sem comprovar, a mentir e
agredir sem medir as consequências. A direita gosta muito de uma vassoura
demagógica de origem janista e fica a varrer suas próprias incongruências. Por
isso, a admiração dos golpistas ao “professor” Lacerda.
Típica "patricinha" manipulada e que não percebe que o Brasil é de todos.
Cara e nariz de palhaça, e, ao olhar para os lados, não viu os trabalhadores
O politico udenista que manipulava as realidades
que se apresentavam, embala até hoje os sonhos e os desejos dos conservadores,
que querem o País somente para eles e os grupos sociais e econômicos os quais
pertencem. Eles não querem um Brasil livre, autônomo, soberano e democrático.
Querem, sim, um clube fechado para população e aberto apenas aos seus sócios
privilegiados e com o pensamento em Nova York, Miami, Londres ou Paris. Essa
gente detesta o Brasil, mas jamais vai abrir mão de ganhar dinheiro nessas
terras tropicais e de preferência com o esforço e a dedicação e o talento do
trabalhador brasileiro. Na hora de ganhar dinheiro, as ideologias, os
preconceitos e a intolerância acabam.
O centésimo, milionésimo “Movimento Cansei dos Mauricinhos
e Patricinhas” é um chamamento de grupos que se escondem em nomes ou siglas
como o Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC). O
que significa este nome e esta sigla? Quem são as pessoas físicas ou grupos
jurídicos que organizam essas marchas de conotação golpista e nada ingênuas? Por
sua vez, alguém conhece um movimento a
favor da corrupção? Eu não conheço. Parece que dessa vez, o presidente
conservador e “mauricinho” da OAB, Ophir Cavalcante, não participou. Ophir
apoiou movimentos dessa natureza. Será que ele se mancou?
O Movimento Cansei
dos “Mauricinhos” e “Patricinhas” é golpista, alienado e não condiz com a
verdade dos fatos, que são propositalmente e sistematicamente manipulados,
truncados, confundidos até mesmo por meio da mentira pela imprensa corporativa,
antinacional, comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?). Os
analfabetos e alienados políticos, mas de essência e natureza elitista, conservadora
e reacionária, tais quais alguns homens e mulheres da imprensa hegemônica e de
direita, protestam e querem o fim
do voto secreto, agilidade no julgamento do mensalão e o fim da impunidade em
casos de mau uso do dinheiro público. Eu também desejo que essas questões sejam
resolvidas. Eu e muita gente que conheço.
Acontece que no caso da “mensalão” — que
não foi comprovado juridicamente e negado pelo pivô desse processo, o
ex-deputado Roberto Jefferson quando deu depoimento no Supremo Tribunal (STF) —,
a pressão vem da imprensa burguesa, que quer pautar o Judiciário, de forma
desrespeitosa e autoritária, porque ela, como principal opositora ao Governo
Federal, necessita, como todo ser vivo precisa de oxigênio, abafar o escândalo
Cachoeira-Editora Abril(Veja)-Demóstenes antes das eleições de outubro e fazer
da CPMI do Congresso um palanque para a direita no que diz respeito a acusar a
Construtora Delta, desqualificar o PAC e
jogar os fatos no colo da presidente Dilma e do PT.
O “mensalão” começou com o PSDB de
Minas, e, pelo que se observa, também com o DEM e os tucanos de Goiás. Esse processo até hoje mal explicado foi,
para muita gente bem informada, um movimento para derrubar do poder o presidente
Lula. É esta comprovação que setores conservadores da política e da imprensa
temem. O “mensalão” vai ser julgado, de acordo com a pauta e os trabalhos do
STF e dos advogados dos envolvidos e jamais pelos interesses políticos e
econômicos de um sistema midiático corrompido e que, de forma surreal e sem
transparência, assumiu a oposição política no Brasil.
Dessa forma, a imprensa de negócios
desvia o foco dela mesma, que está a ser acusada de se associar ao crime
organizado, como se comprovou com as mais de 200 gravações da voz do editor de
Veja, Policarpo Jr., a conversar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira em assuntos
que deixam o diabo humilhado e com vergonha por se considerar incompetente para
cometer desatinos e maldades. Depois disso tudo, percebe-se que essa gente que
sai às ruas para atender grupos privados e partidários que tiveram seus
interesses contrariados é realmente o fim da picada. A Editora Abril e a Veja, propriedades
do empresário Roberto Civita, tem de ser investigadas pelo Congresso, porque
tenho quase certeza que outros órgãos privados de imprensa se valem da
associação ao crime para combater as instituições republicanas e desestabilizar
os Poderes constituídos.
Por seu turno, caro leitor, informo-lhe: os “mauricinhos” e as “patricinhas” do Movimento Cansei de hoje não
protestaram, em momento algum, contra o senador Demóstenes Torres (DEM), o
governador Marconi Perillo (PSDB), o bicheiro Carlos Cachoeira, o jornalista Policarpo
Jr., a revista “Veja” (conhecida também como revista porcaria) e muito menos
protestaram na época, em Brasília, contra o governador do DF, José Roberto
Arruda, político cassado e que ficou preso no presídio da Papuda. Não são “gente
boa” e “bem intencionada” os marchadores da moral, dos bons costumes e da
ética? Nada como lembrar o ano de 1964 quando realizaram marchas golpistas como
as atuais. Ainda bem que o povo brasileiro tem mais o que fazer do que bancar o
alienado em plena praça pública. É isso aí.
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