A INFLUÊNCIA DA IMPRENSA NO ALTO ESCALÃO DA POLÍTICA BRITÂNICA TORNOU-SE O GRANDE GOSSIP, A PAUTA PREFERIDA DOS CHÁS INGLESES DESTA SEMANA. O MAGNATA RUPERT MURDOCH DEPÔS E FOI A GRANDE ESTRELA DA COMISSÃO DE INQUÉRITO PRESIDIDA PELO JUIZ BRIAN LEVESON.
POR JOSÉ DIRCEU, EM SEU BLOG
Instaurada após a eclosão do escândalo de espionagem de centenas de caixas postais telefônicas feita pelo News of the World (fechado em 2011, após o escândalo), ela investiga os padrões éticos da mídia na Inglaterra e a relação entre jornalistas e políticos.
O premier David Cameron, do Partido Conservador, já esquentara a pauta ao afirmar em sessão no Parlamento: "Todos nós tivemos contato com Rupert Murdoch". Murdoch, porém, no depoimento minimizou sua influência sobre os jornais britânicos. Calmo, bem humorado, sustentou nunca ter pedido nada a um primeiro-ministro: "É natural que políticos busquem editores e às vezes proprietários, se eles estiverem disponíveis, para explicar o que estão fazendo. Mas, eu era apenas um entre muitos."
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Barões da mídia não admitem discutir jornalismo bandido
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Fazem cara de paisagem, fingem que não é com eles e nem em suas empresas, e não discutem o assunto nem agora, que o episódio Carlos Cachoeira desnudou a prática de jornalismo bandido no Brasil, as relações promíscuas da mídia com o crime organizado na produção de notícias contra seus adversários.
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