Em um um seminário
promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) sobre cooperação entre Brasil e África, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva criticou duramente as medidas de austeridade
adotadas por diversos países europeus para reagir à crise econômica
mundial. Segundo ele, as medidas beneficiam apenas o mercado financeiro:
“Eles pedem austeridade aos povos, aos
trabalhadores e aos governos dos países mais frágeis economicamente,
mas, ao mesmo tempo, aprovam pacotes de recursos no sistema financeiro
justamente nos setores responsáveis pela ciranda especulativa que gerou a
crise desde 2008. Ou seja, punem as vítimas da crise e distribuem
prêmios aos responsáveis por ela. Há algo de muito errado nesse
caminho”, criticou.
Lula faz seu primeiro discurso após descobrir um câncer na laringe e critica potências
Em
seu primeiro discurso depois de receber o diagnóstico de um câncer na
laringe, há sete meses, Lula falou pausadamente, para não forçar a voz, e
discursou por 20 minutos. Ele chegou ao local debilitado, caminhando
com o auxílio de uma bengala. Ele chegou a brincar com os convidados
sobre a situação:
“Faz sete meses que não falo. Espero que não tenha desaprendido a falar”, lembrou, com o habitual bom humor.
O ex-presidente Lula sempre se empenhou nas
negociações Sul-Sul, nas quais países periféricos intensificam a
cooperação comercial e instituicional. O fato dos líderes africanos
terem seguido a orientação brasileira nas medidas de combate à crise
arrancou elogios:
“A União Africana mostra a seriedade daqueles
que, diante da crise, não se desesperam. O momento é de ousadia e não de
passividade. A hora é de união e não de divisão. O tempo é de
solidariedade e não de opressão dos mais fortes sobre os mais fracos”,
garantiu, novamente em tom de crítica às potências desenvolvidas.
Fonte: Jornal do Brasil
Um comentário:
É MAIS UMA JOGADA DE ' MARQUETINGUI' DESSA NOJEIRA. DA PRÓXIMA VEZ ELE IRÁ APARECER NUMA CADEIRA DE RODAS.
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