sexta-feira, 7 de março de 2014

Insatisfação do PMDB abre espaço para Requião

O PMDB sem ideologia, tenta sabotar Governo Dilma Rousseff.
Presidente do partido, senador Valdir Raupp considera a possibilidade caso os peemedebistas decidam não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições; "Neste caso, o melhor seria lançar uma candidatura própria como a do senador Roberto Requião (PR). O Requião aceita o desafio. Ele teria 10% dos votos no início da campanha", disse Raupp; alternativa foi sugerida depois que o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, disse que já estaria trabalhando na campanha do tucano Aécio Neves: "Há insatisfação em vários Estados. De minha parte, já estou trabalhando na campanha do Aécio"; líder Eduardo Cunha voltou a colocar a aliança em risco nesta manhã: "insatisfeitos aumentam a cada dia"
247 – A insatisfação do PMDB sobre a aliança com o PT da presidente Dilma Rousseff, que tornou a relação mais tensa nos últimos dias, abre um caminho inesperado: caso os peemedebistas decidam não apoiar a reeleição de Dilma nas eleições, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) poderia vir a ser candidato à Presidência da República. A opção seria uma alternativa ao apoio à candidatura do tucano Aécio Neves (MG).
"Neste caso, de não apoiar a Dilma, o melhor seria lançar uma candidatura própria como a do senador Roberto Requião (PMDB-PR). O Requião aceita o desafio. Ele teria 10% dos votos no início da campanha", disse Raupp, de acordo com nota do jornalista Gerson Camarotti, do portal G1. A opção foi sugerida ao presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, que admitiu já estar trabalhando na campanha de Aécio.
Segundo Picciani, a candidatura do senador Lindbergh Farias pelo PT ao governo do Rio inviabiliza o apoio do PMDB-RJ a Dilma, porque o partido não aceita palanque duplo para a presidente. "Há insatisfação em vários Estados. De minha parte, já estou trabalhando na campanha do Aécio. Chegou a hora da alternância de poder", disse o dirigente.
Ele acredita que, na convenção do partido, o apoio a Dilma corre sério risco. "Ao contrário de 2010, agora essa unidade não vai ser possível. A convenção nacional será dura. Calculo que vai se dividir com 55% de um lado e 45% de outro, só não sei se vai ganhar a aprovação ou a rejeição à reeleição da Dilma".
Cunha volta a pôr aliança em risco
Em novas declarações na manhã desta sexta-feira 7, pelo Twitter, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), afirmou que "o PMDB terá, em algum momento, que se definir se quer ou não ficar nessa aliança". Segundo ele, "o número de insatisfeitos na bancada do PMDB aumenta a cada dia e parece que vai aumentar mais com essas agressões descabidas".
O deputado se refere a declarações dadas ontem pelo presidente do PT, Rui Falcão, que disse que não aceitaria "ultimatos". O líder do PMDB também voltou a rebater acusações de Rui Falcão de que a bancada estaria insatisfeita por não ter conseguido mais cargos no governo. "Que ultimato dei a quem quer que seja? E ultimato para que? Que que pedi que não querem dar?", questionou.
Cunha afirmou ainda que, dentro da bancada, tem atuado como bombeiro, "porque a vontade de muito tempo já era de sair fora". O parlamentar também comentou sobre o chamado bloco de insatisfeitos: "não lidero e nem quero liderar quem quer que seja", afirmou, esclarecendo, em seguida: "apenas eventualmente teremos posições comuns em pautas".

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