Diario do Nordeste: Mesmo não falando sobre política, pré-candidata do PT a presidente criticou governos anteriores. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff evitou falar sobre política e sucessão presidencial em 2010. No entanto, ela e o governador Cid Gomes (PSB), durante alguns momentos da apresentação das prestações de contas das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos estados, ontem pela manhã, na sede do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), aproveitou para criticar os governos anteriores. Naquele recinto também ocorreu a assinatura do acordo de cooperação que institui o programa Minha Casa Minha Vida no Ceará, pelo governo estadual, prefeitura de Fortaleza, Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece), Sinduscon e Caixa Econômica Federal. Dilma ressaltou a iniciativa do Governo Lula em incluir os prefeitos e governadores dos estados como parceiros, independente do partido político, citando que, no Ceará, ´com Cid Gomes, nós compartilhamos afinidades sobre as necessidades do nosso País´, ressaltou, citando mesmo entendimento com a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT). Por sua vez, Cid Gomes declarou que o País, com o Governo do presidente Lula colocou o Estado Nacional como indutor de agente de execução do desenvolvimento, deixando de se ditar pelas normas do superávit primário, que, segundo ele, levaram os governos a um definhamento de suas estruturas. ´Pensou muito na estrutura de fiscalização, criando CGU, TCU e outros tantos ´Us´. Agora, nunca na história deste País, tivemos um Estado que investiu tanto nestes últimos 30 anos, como está ocorrendo agora com o PAC´, colocou.
´Quebraria´ - Cid aproveitou para criticar, de maneira sutil, a oposição em torno do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). ´Aqueles que criticam o PAC, são os mesmos que não fizeram nada pelo desenvolvimento do País´, colocou o governador. Dilma afirmou que o País hoje está preparado para enfrentar as crises econômicas, citando as de 1997, 1999, 2001 e 2002, todas no período de oito anos do Governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). ´Quando tinha crise, recorria-se ao FMI, agora, nesta última crise, o fundo pediu nossa ajuda. Se o País, naquela época, passasse por uma crise com esta última, o Brasil quebraria em três dias´, provocou.
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