segunda-feira, 19 de abril de 2010

O homem do pó não paga o piso

Jô Moraes: tucanaram o vencimento do magistério de Minas Gerais


“Falar que remuneração é piso, é tucanar o vencimento do servidor público do magistério de Minas Gerais. É inaceitável!” A declaração é da deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) em defesa da implementação do Piso Nacional para os profissionais do magistério público da Educação, que hoje está em R$ 1.312,00. Os cerca de 200 mil profissionais da educação no Estado estão em greve desde o dia 8 em luta pelo cumprimento da lei.


Na última quinta-feira, dia 15, milhares de trabalhadores da Educação se concentraram no pátio da Assembléia Legislativa e depois seguiram em passeata até a Praça Sete, reivindicando o cumprimento da Lei 11.738/2008.

Colocando-se ao lado dos trabalhadores, em documento a deputada lembra que, “em 2008, o Congresso Nacional – isto é, a maioria dos deputados federais e senadores – aprovou, e o presidente Lula sancionou, a implementação do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação”. E que “o cumprimento da lei é dever de todo agente público, de todos aqueles que vivem em sociedade”.

Além de solidarizar-se com a categoria, Jô Moraes faz questão de ressaltar que “no valor do piso não estão incluídas conquistas de muitas e longas lutas dos trabalhadores da Educação, como o pó de giz, qüinqüênios, abonos, ou outras vantagrens de natureza individual, local ou de trabalho”.

Apoio

Abaixo, a íntegra do documento da deputada Jô Moras em apoio à implementação do piso salarial do magistério:


“Piso Salarial Profissional Nacional é direito, senhor governador!”

Em 2008, o Congresso Nacional – isto é, a maioria dos deputados federais e senadores – aprovou, e o presidente Lula sancionou, a implementação de um Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação. Este piso hoje está em R$ 1.312,00. Trata-se do valor mínimo a ser pago a um profissional do magistério público, com formação de nível médio (modalidade Normal) para uma jornada de, no máximo, 40 horas semanais, conforme determina a Lei 11.738/2008.

É bom deixar claro, que neste valor NÃO estão incluídas as conquistas de muitas e longas lutas dos trabalhadores da Educação, como o pó de giz, qüinqüênios, abonos, ou outras vantagens de natureza individual, local ou de trabalho.

Falar que remuneração é piso, é tucanar o vencimento do servidor público do magistério de Minas Gerais. É inaceitável.

Nossos 200 mil profissionais da Educação têm de ser tratados com o respeito e a dignidade que merecem. Assim também os alunos, seus pais, a comunidade escolar. A sociedade.

O diálogo é a forma adequada de resolver pendências. O cumprimento da lei é dever de todo agente público, de todos aqueles que vivem em sociedade.

Minha solidariedade e apoio aos profissionais da Educação!

Em nome dos mais de 100 mil mineiros que me deram seu voto, defendo que o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério Público em Educação seja implementado já, em Minas Gerais!

Deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG)”

3 comentários:

Unknown disse...

Isso tudo, sem mencionar a efetivação de 90 mil servidores da educação sem concurso público. Quando digo isso parece até piada pois qualquer criança sabe que isto é inconstitucional, mas em Minas as "forças ocultas" nos deixam de queixo caído. Será que há, neste caso, um acordão do Ministério Público de MG com o Sr. Ex-governador para que nada seja feito? Fica a questão.

Anônimo disse...

Adorei o título da postagem.
Isso reflete bem na sua personalidade escondidas nos poroens da republica.
Acho que ele também deveria ganhar pelo pó de giz.
O homem do pó não paga o piso

Anônimo disse...

Adorei o título da postagem.
Isso reflete bem na sua personalidade escondidas nos poroens da republica.
Acho que ele também deveria ganhar pelo pó de giz.
O homem do pó não paga o piso